quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Alimentação que diminui o stress.




FRUTAS, CEREAIS E VERDURAS





Alimentos que estimulam a produção de serotonina devem rechear as refeições de quem luta contra o stress. O hormônio é responsável pelas alterações de humor e pode ser encontrado na banana e no abacaxi, por exemplo.
Mais uma fonte de bem-estar é o triptofano, um aminoácido que ajuda na produção de serotonina. Para encontrá-lo, basta recorrer aos pães e cereais integrais, leite e iogurte desnatados, queijos, feijão, lentilha, soja, grão de bico, abacate e gérmen de trigo. Já pães brancos, farinha refinada, refrigerante, mel e doces em geral devem passar longe do cardápio de quem anda com os nervos à flor da pele. Esses alimentos têm alto índice glicêmico em comum e acabam enganando o organismo, com o ânimo passageiro que promovem.

Para espantar o cansaço do dia-a-dia, conte também com uma noite bem dormida. Durante o sono, um hormônio antioxidante que leva o nome de melatonina é produzido. A melatonina remove os radicais livres do organismo e resulta em uma sensação de bem-estar e relaxamento. Para que o hormônio entre em ação, evite estimulantes, como café, chocolate e álcool antes de ir para a cama. A vitamina C pode ser usada como mais uma arma contra o stress.
Encontrado na acerola, mamão, goiaba, kiwi, pimentão, brócolis, salsinha, couve-flor e repolho, o ácido ascórbico participa do transporte de oxigênio nas células, combatendo a indisposição. Para obter a quantidade de vitamina C ideal e notar os efeitos contra o stress aparecerem, as mulheres precisam comer três das frutas citadas, enquanto os homens, necessitam de quatro. A recomendação diária de vitamina C é de 125 miligramas por dia para homens e 110 miligramas, para mulheres.
Vale lembrar que é importante ingerir os alimentos ou o suco da fruta logo depois de cortados ou preparados. Isso impede que o oxigênio do ar oxide a vitamina C.Outra aposta para ficar de cuca fresca são os carboidratos complexos, encontrados nos cereais, arroz, pães e massas nas suas versões integrais. Conte com eles para desfrutar de uma sensação de relaxamento duradoura. Verduras, legumes e frutas também são opções para achar esse tipo de carboidrato.




Fonte: http://www.minhavida.com.br/
*Colaboração: Juliet Marzalek, nutricionista

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Sorrir e Depressão


Depois de um longo inverno eu volto a escrever no meu, no nosso, BLOG ...

E para começar esta semana, que por acaso já esta se acabando, vou tocar em um assunto que eu gosto muito.

Que é?
SORRIR. ...

Sorrir é um ótimo remédio, na semana passada estive no CLUBE da PIADA - Siqueira Campos 242, é uma ótimo pedida para quem esta com vontade de exercitar esse vício maravilhoso que é o bom humor, a alegria de estar vivo...

Então a dica de hoje é SORRIR...
Mostrar os dentes para o mundo ver que você é um simples humana nesse mundo maravilhoso de Deus.
Você sabia que
Sorrir faz bem à depressão ?

Aí vai para voces uma matéria que eu achei bem interessante sobre o tema de hoje.
Publicado: 09.08.2006

Sorrisos de mulheres e de pessoas com mais de 45 anos têm maior efeito terapêutico. "Expressão facial positiva" reforça "bem-estar mental". Os sorrisos são terapêuticos em pessoas depressivas, de acordo com o estudo realizado pelo professor da Universidade Fernando Pessoa, Armindo Freitas-Magalhães e pelo investigador Érico Castro, do Laboratório de Expressão Facial da Emoção, da mesma universidade.
Segundo as conclusões do trabalho, os sorrisos "largo" (quando os lábios deixam ver os dentes) e o "superior" (que mostra apenas os dentes de cima) são os de maior efeito terapêutico.

"A visualização dos sorrisos largo e superior influencia a auto-percepção do seu estado de saúde mental", explicou ao JPN o investigador Érico Castro. As observações reforçam que "os depressivos valorizam, em crescendo, os pensamentos positivos, em detrimento dos pensamentos negativos". O que acontece devido aos dois tipos de sorriso se aproximarem da construção da felicidade. "O bem-estar mental é reforçado com o estímulo da expressão facial mais positiva", conclui Érico Castro.
Sorrisos femininos são os mais terapêuticos

A investigação mostra que os sorrisos com maior efeito terapêutico na depressão são os femininos, porque as mulheres "são mais afectivas e comunicam melhor as emoções".

Foram também constatados efeitos terapêuticos do sorriso em função da idade, com índices de melhoria do estado de saúde mental na faixa etária dos 45 aos 60 anos, em comparação com o grupo dos 25 aos 44 anos. Érico Castro explica que quanto mais se avança na idade, "mais se nota a influência do sorriso, porque as pessoas estão mais vulneráveis à emotividade e à labilidade afectiva", sustenta o investigador. O trabalho foi realizado entre 2003 e 2006, baseando-se numa amostra de 160 indivíduos diagnosticados como depressivos (80 homens e 80 mulheres), com idades entre 25 e 60 anos.

Os resultados da investigação vão ser apresentados em Janeiro de 2007, na reunião anual da Sociedade para a Personalidade e a Psicologia Social em Memphis, Tennessee, nos EUA, mas Érico Castro crê que "há quase tudo por estudar sobre o sorriso".

Fonte: João Queirozlj03039@icicom.up.pt

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Santa Casa - Serviço Psiquiátrico para Crianças

Psiquiatria
Santa Casa inaugura serviço psiquiátrico para crianças em idade pré-escolar
Plantão Publicada em 12/11/2007 às 19h07mO Globo

RIO - Foi inaugurado hoje na Santa Casa de Misericórdia um serviço de atendimento psiquiátrico para crianças de 3 anos a 6 anos. O setor tem capacidade para atender 50 crianças com sintomas de autismo, ansiedade, depressão, transtorno do humor bipolar e hiperatividade, além de seus familiares. Segundo a médica Gabriela Dias, responsável pelo atendimento a pré-escolares, o objtetivo é dobrar o número de atendimentos até o ano que vem. Ela diz que o diagnóstico precoce permite melhor acompanhamento e prognóstico. Algumas doenças psiquiátricas podem ser confundidas com o desenvolvimento normal ou com sintomas de doenças clínicas. Um exemplo é a depressão, que pode aparecer em forma de dor de cabeça, dor abdominal, insônia e falta de apetite.

Fonte: agenciaoglobo@oglobo.com

Escolas justificam o valor das mensalidades

Blitz no Rio e Niterói
Procon notifica 14 escolas a justificarem valor da mensalidade
Publicada em 09/11/2007 às 18h52mEdiane Merola - O Globo e Fadua Matuck - O Globo Online


RIO - Fiscais do Procon-RJ notificaram nesta sexta-feira os colégios Assunção, Oswaldo Cruz e a Escola Nossa, totalizando 14 instituições notificadas durante a operação do órgão no Rio e em Niterói. Todas têm um prazo de 10 dias para justificarem, através da apresentação do contrato de prestação de serviço e da planilha de custo do exercício de 2007/2008, o valor da mensalidade e, também, de um possível reajuste. Esses valores devem estar de acordo com a Lei Federal 9870/99. Se as respostas não forem satisfatórias, as instituições serão autuadas e poderão ser multados em 200 a três milhões de UFIRs. Segundo o órgão, esta é uma ação de rotina, realizada sempre no período em que os colégios anunciam o prazo para renovação da matrícula.

- A cada ano sorteamos bairros diferentes. Este ano, também incluímos Niterói. Ano passado foi a Baixada. Não temos uma quantidade exata de escola para notificar por dia. Tentamos ir ao máximo de colégios por bairro - diz o subsecretário adjunto dos Direitos do Consumidor, José Teixeira Fernandes. De acordo com Fernandes, os pais que ficarem em dúvida durante a renovação da matrícula dos filhos devem entrar em contato com o Procon. O departamento jurídico da entidade poderá analisar o contrato e verificar se há irregularidades. O Procon também atende os consumidores pelo telefone 1512 (ligação gratuita), das 9h às 17h.

Fonte: agenciaoglobo@oglobo.com

Censo de Professores

Secretaria de Educação faz censo de professores no Rio
Plantão Publicada em 07/11/2007 às 18h36mExtra
RIO - A Secretaria municipal de Educação está atualizando dados dos professores em exercício por meio de um censo. Cerca de 13 mil professores lotados do Órgão Central, Coordenadorias Regionais de Educação e unidades escolares já participaram.
Com os dados obtidos será possível ampliar as informações do Sistema de Recursos Humanos da Prefeitura, além de oferecer condições para um diagnóstico objetivo da situação desses profissionais. Para participar, os professores devem acessar, até dia 16, pela internet .
Fonte:agenciaoglobo@oglobo.com

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Histórico da Síndrome de Burnout


O termo "Síndrome de Burnout" foi desenvolvido na década de setenta nos Estados Unidos por FREUNDERBERGER (1974). Ele observou que muitos voluntários com os quais trabalhava, apresentavam um processo gradual de desgaste no humor e ou desmotivação. Geralmente, esse processo durava aproximadamente um ano, e era acompanhado de sintomas físicos e psíquicos que denotavam um particular estado de estar "exausto". Posteriormente, a psicóloga social CHRISTINA MASLACH (1981, 1984, 1986) estudou a forma como as pessoas enfrentavam a estimulação emocional em seu trabalho, chegando a conclusões similares às de Freunderberger. Ela estava interessada nas estratégias cognitivas denominadas despersonalização. Estas estratégias se referem a como os profissionais da saúde (enfermeiras e médicos) misturam a compaixão com o distanciamento emocional, evitando o envolvimento com a enfermidade ou patologia que o paciente apresenta e utilizando a "desumanização em defesa própria", isto é, o processo de proteger-se a si mesmo frente a situações estressoras, respondendo aos pacientes de forma despersonalizada.

Fonte: www.debas.faenquil.br/~wilcar/BURNOUT

Stress e Burnout :QUAIS SÃO AS DIFERENÇAS ?

Stress ocupacional e o Burnout


A Síndrome de Burnout, que também pode ser denominada de “desgaste profissional”, “Síndrome do queimado” e “Síndrome do stress do trabalho assistencial”, é considerada um tipo de stress ocupacional e acomete profissionais que atuam em atividades assistenciais, como os enfermeiros, médicos e professores. Não existe uma única definição sobre o Burnout, mas várias fontes concordam que a Síndrome ocorre em resposta ao stress laboral crônico, não devendo ser confundida com o stress (BENEVIDES – PEREIRA, 2003; NUNES SOBRINHO 2002; TEDESCHI, 2005; CODO, 1999). A definição de Lipp (2004), propõe que o stress é uma reação normal do organismo e indispensável para a sobrevivência, caracterizando-se por ser um processo complexo, com componentes psicobioquímicos e que tem seu mecanismo desencadeado em resposta a uma necessidade significativa de adequação, frente a um estímulo estressor. Em doses moderadas fornece motivação e o aumento da produtividade, mas em doses excessivas resulta em destruição e desequilíbrio orgânico, prejudicando a qualidade de vida, atingindo as áreas social, da saúde e profissional.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Vítimas em sala de aula.

Professores abandonam carreira devido a agressões de alunos e doenças provocadas pelas más condições de trabalho. No estado, só até maio, 2,8 mil mestres entraram de licença médica


Carol Medeiros e Maria Luisa Barros


Rio - Com a saúde e às vezes até a vida ameaçadas, professores de escolas públicas do Rio estão abandonando as salas de aula. Vítimas de doenças e reféns da violência e da insegurança, muitos vêem seus próprios alunos se transformarem em agressores que intimidam e atacam. Impotentes diante do medo, tentam se esconder e recomeçar. Segundo dados da Secretaria Estadual de Educação, de janeiro a maio 2.800 docentes entraram de licença por motivos de saúde sem alta prevista. No mesmo período, outros 2.020 docentes simplesmente abandonaram o cargo.

O êxodo de mestres preocupa o Ministério da Educação (MEC), que estuda medidas para cobrir déficit de 710 mil docentes no Brasil. De acordo com relatório do órgão, o País vive ameaça de “Apagão do Ensino Médio”, como O DIA vem mostrando desde domingo.

As doenças psiquiátricas são a principal causa de afastamento dos mestres — mais de 50%, de acordo com o Sindicato Estadual de Profissionais da Educação (Sepe). Recentemente, doença conhecida como Síndrome de Burnout, ou Síndrome do Desgaste Profissional, tem acometido milhares deles.

“Existe uma despreocupação com a saúde do professor. A doença acomete pessoas que são muito dedicadas ao trabalho e não têm boas condições para exercê-lo. No caso dos mestres, eles se sentem acuados diante dos baixos salários, jornada excessiva, prédios malconservados, falta de equipamentos e violência”, atesta a psicóloga Gisele Levy.

Pesquisadora da Uerj, ela verificou que 70% dos mestres de cinco escolas municipais de Niterói sofrem da síndrome, que causa grande exaustão física e emocional.

Em setembro, a síndrome fez mais uma vítima. Apaixonada pela profissão, B., 51 anos, desenvolveu a doença ao longo de seis meses de convívio com alunos de uma escola municipal da Zona Sul do Rio. Submetida à rotina sufocante de ameaças, xingamentos e humilhações, a professora de Português não suportou a pressão e entrou em licença médica. Hoje, vive à base de antidepressivos e não consegue se aproximar de uma escola.

“Quando entrei para o município, achei que tinha chegado ao paraíso, mas descobri que era o inferno. Professor é um lixo para eles”, lamenta. Seu sofrimento começava no domingo à noite. “Era outra pessoa. Vivia tensa, pensando no que ia enfrentar no dia seguinte”, relembra.
Há três meses, M., 30 anos, também deixou a escola. Professora de Geografia de uma escola estadual na Baixada, foi agredida por uma de suas alunas quando esperava o ônibus de volta para casa. Durante a aula, a estudante se revoltou ao receber sua média. Gritou e xingou M., que, acuada, concordou em rever a nota. “Achei que estava resolvido. Fui pegar ônibus e de repente ela apareceu. Agarrou meu cabelo e começou a me dar socos no rosto, abrindo minha testa. Saía muito sangue, fiquei em choque. Outros alunos me socorreram”, conta. No início do mês, M. voltou à sala de aula, depois de conseguir transferência para outra escola.

NÓDULOS NAS CORDAS VOCAIS AFETAM MESTRA

Problemas na voz e articulações são, atrás de males psiquiátricos, as grandes causas de licença médica. Eliana Cunha, 42, é mais uma vítima de doença comum entre os docentes: fendas nas cordas vocais. Sem tratamento, elas se transformaram em nódulos que podem progredir para câncer de laringe. Impossibilitada de dar aula, foi readaptada como coordenadora pedagógica após 13 anos dando 42 tempos de Português por semana.“O salário baixo nos obriga a ir além dos limites. O médico disse que, se não parar, serei aposentada à força”, conta.

Nova paralisação desagrada a alunos

Escolas da rede estadual e municipal não abrirão suas portas hoje. O Sindicato Estadual de Profissionais da Educação (Sepe) organizou uma paralisação de advertência para reivindicar reajuste salarial para a categoria. No estado, professores param por 48 horas e fazem assembléia amanhã para decidir sobre a possibilidade de greve. Já no município, as aulas voltam amanhã.

A notícia de que ficarão dois dias sem aulas não agradou a alunos do Colégio Estadual José de Souza Herdy, em Duque de Caxias. “O ensino já está ruim pela falta de professores e, com mais uma greve, a diferença entre nós, da escola pública, e estudantes das particulares só faz aumentar”, reclamou Bruno Lima, 17, do 2º ano do Ensino Médio.

Ontem, o governador Sérgio Cabral confirmou que avaliaria questões relativas ao reajuste para a Educação com o secretário de Planejamento, Sérgio Ruy Barbosa, mas não bateria o martelo sobre prazos e percentuais. O Sepe, no entanto, espera uma definição hoje. A categoria pede 26% de aumento, inclusão dos concursados de 2004 no plano de cargos e o pagamento do Nova Escola para cerca de 10 mil professores que não receberam a gratificação este ano.

Às 12h, está marcado protesto em frente à Câmara de Vereadores, que vota à tarde o plano de carreira da Educação enviado pelo prefeito Cesar Maia.

AMEAÇA E PROBLEMAS DE SAÚDE

Aos 40 anos, R. tem duas faculdades e cinco anos de magistério. Mas nem toda a sua experiência a preparou para enfrentar a ameaça de um aluno. Professora de Ensino Religioso, teve que fugir da escola onde dava aula, na Baixada Fluminense. Seu crime foi ter chamado a atenção do jovem, que arrastava a cadeira fazendo barulho. “Ele veio para cima de mim gritando e chegou a me ameaçar de morte. Ele já era maior de idade, a gente nunca sabe com quem está lidando. Fiquei transtornada e me senti completamente vulnerável. Tive crise nervosa que provocou queda de cabelos e precisei de tratamento. Acabei descobrindo que vários professores já tinham sofrido com xingamentos e agressões”, conta.

ESTRESSE, PRESSÃO ALTA E PAVOR

Cercada por pichações, B. tentava em vão atrair a atenção dos 50 alunos. “Era o caos. Horrível. Eles se xingavam, casais se agarravam dentro de sala. Imitavam animais e gritavam sem parar uns com os outros. Quando virava para o quadro me atiravam bolas de papel com cola. Um aluno me contou que incendiou até a morte outro menino preso a um pneu. Vivia com pressão alta até que um dia entrei em desespero e quebrei a minha cozinha”, lembra.



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sábado, 3 de novembro de 2007

Stress se escreve com "S" ou com "E" ?





STRESS x ESTRESSE



Em 1936 Hans Selye, médico e pesquisador austríaco que trabalhava em Montreal, no Canadá, empregou pela primeira vez, como termo médico, a palavra inglesa stress, para caracterizar qualquer agente ou estímulo, nocivo ou benéfico, capaz de desencadear no organismo mecanismos neuroendócrinos de adaptação.
Em 1950 Selye publicou a obra que o consagrou, na qual expôs de modo completo a síndrome geral de adaptação, sob o título: "Physiology and Pathology of Exposure to Stress, Montreal, 1950".

Stress é palavra bem antiga em inglês, que veio adquirindo ao longo do tempo diversas acepções, cuja datação histórica encontra-se detalhada no Oxford English Dictionary.

Este dicionário dá a palavra stress como forma derivada por aférese (perda de letra ou sílaba inicial) de distress, admitindo ainda a filiação ao francês antigo estresse (estreitamento, aperto), oriundo este do latim strictus, particípio passado do verbo stringo, ere, estreitar, apertar, comprimir, através do latim vulgar strictia.

Já o Webster’s International Dictionary dá a seguinte etimologia: Stress - do inglês medieval stresse, derivado por aférese, de distresse, oriundo do latim districtus, particípio passado do verbo distringo, ere, através do latim vulgar districtia. Districtus tem o significado de "puxado para um e outro lado, esticado aqui e ali". Distresse, por apócope (perda da letra final), evoluiu para distress em inglês.

No Dizionario Etimologico Storico dei Termini Medici, de Marcovecchio,ao mesmo tempo que dá o termo stress como procedente do francês antigo estresse, oriundo do latim medieval strictia, de strictus, estreito, diz que é um termo derivado por aférese do inglês distress, que, por sua vez, provém do antigo francês destress, com o significado de angústia, preocupação.

A melhor solução, a meu ver, é aportugesar o termo stress na forma estresse, já dicionarizada e a preferida no dicionário de Houaiss.[13] Com relação à etimologia basta registrar apenas a origem inglesa da palavra, já que os dois melhores dicionários da língua inglesa têm dúvida quanto à sua genealogia, filiando-a tanto ao verbo latino stringo, ere, quanto ao verbo distringo, ere, de sentidos opostos. Como termo médico, stress entrou para a terminologia médica com um conteúdo semântico próprio, desvinculado de seus remotos e incertos ancestrais latinos

Fonte: Linguagem Médica, 2. ed. Reprodução autorizada pela editora CEGRAF da Universidade Federal de Goiás. Atualizado em 29/10/2002. Autor: Joffre M. de Rezende jmrezende@cultura.com.br http://ususarios.cultura.com.br/jmrezende