sábado, 20 de dezembro de 2008


Eu hoje trago para todos os que acompanham o meu Blog e que tem interesse em saber mais sobre:Stress e a Síndrome de Burnout, uma dica imperdível:

Burnout: Quando o Trabalho Ameaça o Bem-Estar do Trabalhor
Ana Maria T. Benevides Pereira
Editora: CASA DO PSICÓLOGO
ISBN: 8573961937


Apesar dos primeiros estudos sobre a síndrome de burnout surgirem no cenário internacional no final da década de 60, passando a se consolidar na década seguinte, em nosso país, mesmo sendo prevista como doença do trabalho, ainda é desconhecida entre boa parte de nossos profissionais.

O burnout é um processo que se dá em resposta à cronificação do estresse ocupacional, trazendo consigo conseqüências negativas tanto em nível individual, como profissional, familiar e social. Na esfera institucional, os efeitos do burnout se fazem sentir tanto na diminuição da produção como na qualidade do trabalho executado, no aumento do absenteísmo, na alta rotatividade, no incremento de acidentes ocupacionais, denegrindo a imagem desta e trazendo prejuízos financeiros Na esfera institucional, os efeitos do burnout se fazem sentir tanto na diminuição da produção como na qualidade do trabalho executado, no aumento do absenteísmo, na alta rotatividade, no incremento de acidentes ocupacionais, denegrindo a imagem desta e trazendo prejuízos financeiros. À medida que a sociedade passa a entender e valorizar a relevância de propiciar melhores condições laborais, também começam a brotar investigações que possam embasar as modificações necessárias para que tais condições se instalem. Talvez por isto estamos tão atrasados neste aspecto e apenas começando a concentrar esforços neste sentido. Faz-se necessário compensarmos o tempo perdido.

Burnout: Quando o Trabalho Ameaça o Bem-Estar do Trabalho livro é fruto da dedicação de profissionais que acreditam que o mundo do trabalho possa se instituir num espaço de prazer, além do de subsistência de vida e não apenas de sofrimento e perda da saúde, podendo constituir-se, conseqüentemente, como parte de uma existência com qualidade.

FONTE:http://ana-maria-benevides-pereira.comprar-livro.com.br/livros/1857396193/

Associação Brasileira Qualidade de Vida/2009

1ª Reunião Mensal de Associados ABQV - 2009

Data: 17 de fevereiro de 2009
Local: Auditório Hospital Santa Catarina
Av. Paulista, 200 - São Paulo – SP

PROGRAMAÇÃO

8h30 RECEPÇÃO

8h45 ABERTURA
Palavra do Presidente da ABQV – Alberto Ogata

9h00 EMPRESAS PSICOLOGICAMENTE SAUDÁVEIS

Ser escolhida entre as melhores empresas para se trabalhar ou possuir excelentes avaliações de clima organizacional garante que o ambiente de trabalho seja saudável, do ponto de vista psicológico ? A revista Gestão RH, inspirado em prêmio semelhante outorgado pela Associação Americana de Psicologia, realizou amplo estudo, a partir de várias bases de dados para identificar as Empresas Psicologicamente Saudáveis do Brasil. O editor chefe da revista Gestão RH, Alexandre Garrett e o diretor da SERASA, Milton Luiz Pereira, escolhida dentre as 500 Empresas avaliadas estarão discutindo os critérios e os programas e ações necessários para termos uma organização psicologicamente saudável.

ALEXANDRE GARRETT – Jornalista, diretor da revista Gestão RH e idealizador do Prêmio Empresas Psicologicamente Saudáveis (EPS)
MILTON LUIZ PEREIRA – Diretor de Desenvolvimento Humano e Organizacional - SERASA EXPERIAN


10h00 INTERVALO SAUDÁVEL

10h30 STRESS E CULTURA ORGANIZACIONAL


As pessoas conseguem gerenciar o stress unicamente com ações e atitudes individuais ou a cultura organizacional é fator fundamental e deve ser abordado de maneira prioritária? O Prof.Dr. José Carlos Zanelli é um dos principais estudiosos no Brasil de temas como a qualidade de vida no trabalho, o stress e a sua relação com os aspectos organizacionais.

JOSÉ CARLOS ZANELLI - Psicólogo, Mestre em Psicologia Social , Doutor em Educação (UNICAMP), Pós Doutorado (USP e PUCC). Professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) coordenando as áreas de psicologia organizacional e do trabalho


A ABQV é conveniada com o estacionamento do Flat Santa Catarina - Rua Leôncio de Carvalho, 98.


INSCRIÇÕES
Associados – Gratuita – Confirmar presença pelos tels. 3266-6497 ou 3541-1322
Não Associados – R$ 50,00


FONTE: http://www.abqv.org.br/

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Stress e as Empresas





O estrago do stress
Empresas implantam programas
para diminuir o impacto das tensões
causadas pelas relações no ambiente
de trabalho

Quando retornou ao Brasil em 1981, depois de estudar nos Estados Unidos, a psicóloga Marilda Emmanuel Novaes Lipp parecia pregar no deserto quando alertava para os sintomas de um mal que se alastrava pelas grandes cidades – o stress, tema de seu doutorado na Universidade George Washington, na capital americana. "Naquela época, as pessoas achavam que o stress era frescura de grã-fino", lembra ela, pioneira e uma das principais autoridades do país no assunto. Duas décadas depois, o cenário mudou muito. A psicóloga acredita que o Brasil esteja maduro para admitir o stress como doença ocupacional, uma situação na qual os empregados passariam a ter direito a afastamento temporário do trabalho para cuidar da saúde, à semelhança do que já se discute em países como EUA, Japão, Inglaterra e Suécia.

Exagero? Pode parecer à primeira vista, mas há empresas que adotam programas de prevenção, como Alcan, 3M, Compaq, Motorola, DuPont, Ford, Olivetti e Unilever, com a consultoria da psicóloga, que se especializou em medir o nível de stress dos funcionários no local de trabalho. Cada um é avaliado individualmente, de acordo com critérios científicos. Caso apresente problemas, recebe uma classificação em quatro estágios: de alerta, de resistência, de quase exaustão e de exaustão. Há profissionais que conseguem lidar melhor com a constante sobrecarga de trabalho, enquanto outros se revelam mais vulneráveis. Em casos de maior gravidade, Marilda Lipp recomenda um período de folga para aliviar a barra. "Antes existia grande resistência a seguir esse conselho, mas os diretores começaram a entender que os funcionários não são obrigados a suportar a sobrecarga", avalia a psicóloga, autora de oito livros sobre o tema e orientadora de três dezenas de alunos de pós-graduação na Pontifícia Universidade Católica de Campinas, onde fundou o Laboratório de Estudos Psicofisiológicos do Stress.

Fabricante de alumínio com unidade em Santo André, no ABC Paulista, a canadense Alcan incluiu o stress entre as doenças que podem ser tratadas pelo plano de saúde da empresa. Para identificar quem necessita de tratamento, o departamento médico contratou uma psicóloga. Aqueles que se enquadram no nível de exaustão têm direito a pelo menos quinze sessões de terapia, um processo que dura três meses, no mínimo. O controle começou pelos cargos mais altos – de 100 atendidos, cinco precisaram do tratamento – e vai abranger os 3.000 contratados. Todos ouviram palestras para aprender a identificar o momento em que o comportamento passa a ser afetado de maneira preocupante. O combate ao stress é um dos quatro pilares do plano de qualidade de vida da companhia. Os outros são alimentação (controle de calorias no restaurante da empresa), exercícios físicos (os funcionários têm academia de ginástica à disposição) e o combate a vícios como tabagismo e álcool. "Estão todos interligados, já que nosso objetivo é buscar o equilíbrio do funcionário para que ele possa render por mais tempo", explica o médico Manoel Marcos Arruda, diretor de saúde ocupacional na Alcan.

Com sede em Sumaré, a 120 quilômetros da capital paulista, a unidade da indústria americana 3M, fabricante de fitas adesivas e esponjas de cozinha, já se habituou a novidades semelhantes. Dos 1 500 funcionários, 430 freqüentam a academia de ginástica, por exemplo. Se as quinze sessões de terapia não se mostrarem suficientes para afugentar o astral combalido do empregado, a receita pode chegar a 45 sessões, o que equivale a quase um ano de tratamento, em alguns casos extensivo aos familiares. O diretor médico da 3M, Luiz Fernando Macatti, tem autonomia para conceder licenças quando julgar necessário. "Um fator simples e decisivo é mudar de ambiente. Quando vejo que o sujeito está precisando, dou uma semana de folga e depois pergunto ao chefe se pode", conta Macatti. Embora com programas diferentes, também demonstram preocupação com o assunto as corporações Dow Química, Philips, Mercedes-Benz, Natura e Weg. Na indústria de alumínio Alcoa, em São Paulo, as estações de computador servem de pano de fundo para sessões de ginástica. A farmacêutica Merck Sharp & Dohme oferece massagens relaxantes e tai chi chuan.

Duas pesquisas inéditas e atuais mostram como a turma do colarinho branco é particularmente penalizada com a doença. A psicóloga Ana Maria Rossi, de Porto Alegre, presidente da International Stress Management Association (Isma) no Brasil e precursora das técnicas de biofeedback no país, coletou queixas freqüentes com relação a alguns dos sintomas clássicos do stress, como dores musculares (78%), ansiedade (63%), angústia (47%), insônia (35%), agressividade (23%), azia, gastrite ou úlcera (16%) e queda do apetite sexual (15%). Para o estudo, foram entrevistadas 556 pessoas de dezessete empresas privadas e dez públicas de vários Estados, entre eles Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Paraná. De cada dez executivos, sete reclamam hoje do tecnostress, as tensões provocadas pelas inovações que apareceram no campo das telecomunicações (correio eletrônico, celular, internet e pager).

Em outra iniciativa, a seguradora AGF Brasil Allianz Group, de origem franco-alemã, encomendou ao Instituto Paulista de Stress, Psicossomática e Psiconeuroimunologia (IPSPP) um estudo com executivos de 200 empresas que mantinham contrato de seguro com ela, um espectro representativo do que há de moderno e mais competitivo na economia brasileira. Numa amostra de 1.500 pessoas, concluiu-se que a grande maioria dos executivos está na faixa de stress moderado ou forte. "É alarmante", resume o psicólogo Esdras Vasconcelos, que coordenou a investigação, com a participação das professoras Rachel Skarbnik, Edela Nicoletti e Sâmia Brandão, um trabalho que está sendo publicado agora.

Na origem, o termo stress está associado à noção de aflição, desconforto e adversidade. Aparece também ligado à pressão que sofrem os materiais na construção de pontes e estruturas. Nas ciências, serve para designar um conjunto de reações do organismo a uma sobrecarga de tensão psicológica, particularmente presente no mundo corporativo. Nos anos 80, a Organização Mundial de Saúde percebeu que o problema era tão amplo e ameaçava crescer de tal forma que o classificou como epidemia em potencial. No Brasil, apenas em 1999 o Ministério da Saúde incluiu o item "transtornos mentais e do comportamento" na lista das doenças ligadas ao trabalho, que até então considerava apenas os males causados por motivos físicos, como o contato com chumbo ou a exposição a ruídos excessivos. Entre as novas doenças relacionadas está o stress, oriundo de causas como ritmo de trabalho penoso, desacordo com patrão e colegas de trabalho, ameaça de perda de emprego e má adaptação aos horários de entrada e saída.

O nível de stress costuma ser comparado ao de uma corda de violão – não pode ser tão frouxa que não produza som nem tão esticada que arrebente quando tocada. É muito difícil para um indivíduo, submetido às exigências do cotidiano no ambiente empresarial, saber quando o mero cansaço vira risco de doença ocupacional. O publicitário Walter Wagner Casseta, 38 anos, de São Paulo, só descobriu isso muito tarde. Depois de montar uma agência com um sócio, deixou-se levar por um ritmo alucinante de atividade, de quinze a dezesseis horas por dia, para garantir as encomendas dos clientes. Mesmo nos eventos sociais, só conseguia respirar negócios. Fumava três maços de cigarros por dia e almoçava em fast food em horários incertos. Certo dia, sentiu falta de ar e uma dorzinha no peito, mas não mudou a rotina. O alerta veio quando precisou fazer uma cirurgia, em decorrência de um problema grave no estômago. Em seguida, procurou uma psicóloga, que lhe deu o diagnóstico de stress.

Também o administrador de empresas Celso Abramovitz, 42 anos, do Rio de Janeiro, só caiu na real depois de uma crise de taquicardia, com tonturas e calafrios, que durou mais de oito horas. Sobre seus ombros, acumulavam-se o excesso de responsabilidade e o descontentamento com a função, como superintendente da Renasce, administradora de shopping centers do grupo Multiplan. "Eu tinha de conciliar interesses inconciliáveis de lojistas, empreendedores e do serviço público", relembra. Em Porto Alegre, a empresária Evani Wolff, 56 anos, dona das marcas de calçados e vestuário Tactile e Gutz, com lojas em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Porto Alegre, teve diagnóstico parecido. Uma dor forte no olho levou-a ao médico, que descobriu um quadro mais geral, resultante do excesso de trabalho. Afinal, ela enfrentava jornadas de catorze horas e não se desligava nem nos fins de semana. Perfeccionista, achava que não estava fazendo o suficiente por sua empresa. Evani não se importava com problemas digestivos, dores na coluna e insônia, sinais claros do mal maior que a rondava. Nos três casos, de Walter, Celso e Evani, a medicina e a psicologia apresentaram soluções que conseguiram resolver o problema de saúde deles naquele momento, com as armas à disposição, como mudança dos hábitos de vida, uso de remédios psicotrópicos, prática de exercícios físicos ou terapia. Pesquisadora da Universidade Federal Fluminense, a psicanalista e pedagoga Hilda Alevato, do Rio de Janeiro, lembra que, nos dias de hoje, é difícil escapar de uma jornada estafante em determinados momentos. "Pode-se trabalhar muito, exaustivamente, mas sem se descuidar da saúde psíquica e sempre em busca do equilíbrio", ela aconselha.

FONTE: http://veja.abril.com.br/110701/p_116.html.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Stress no ambiente corporativo - A selva

A SELVA DO LUGAR DE TRABALHO
EM AMBIENTE CORPORATIVO
(e várias coisas que podem acontecer com você)(c)


Introdução:

Fazem alguns anos, começou a surgir aquele papo de que algumas pessoas vão nascer e morrer sem nunca ter tido um emprego regular. "O fim do emprego", esse era o mote. Mas como é realmente a vida daqueles caras que conseguem um tão sonhado emprego, com carteira assinada e direitos trabalhistas (ou mesmo um estágio, mais ou menos difícil de conseguir mas alguns com benesses semelhantes). As pessoas falam de arrumar emprego como as meninas falavam em arrumar marido, 20, 30 anos atrás. Alguns vão direto para a idéia do concurso público.

Qual a diferença entre "vou casar com um cara" e "vou passar num concurso de "Fiscal de não sei o quê"? Leiam os jornais. A busca por esse tipo de coisa é tão grande que concurso para gari atrai mais de 200 mil pessoas. De coveiro no Paraná também atraiu outro tanto. Auxiliar de Dactiloscopia. Memorável. Aconteceu aqui na USP. 90 mil inscritos para umas 400 vagas (nem lembro mas acho que foi isso). Eu vi a fila. Relação candidato/vaga acima de 200. Para um salário inferior a R$ 500,00. Conversei com alguns na fila. Um deles tinha mais de 15 tentativas de passar em concursos semelhantes.

Como se trabalhar fosse passar pelo portão da felicidade. Ficou empregado, está numa terra sem conflitos, sem problemas. Está trabalhando em algum lugar, beleza. O resto se ajeita. Tudo vai dar certo. Vai poder entrar num crediário. Comprar máquina de lavar. Televisão a cores. Se mudar para mais perto ou para bem longe.

Vôo de imaginação, né? Esquece a coisa de "sociedade de consumo" (morar sozinho, comprar sabão em pó mais caro porquê lava melhor, etc). Finge que é um cara que declara imposto de renda e tem carro na garagem. Se levanta de manhã cedo e vai para o trabalho todo dia.

VIDA DENTRO DA EMPRESA

Tudo pode acontecer. Antes de se conseguir aquela colocação profissional, há coisas que as pessoas não se dão conta.

Quando se começa a trabalhar, há crenças que a pessoa pode ou não adotar, A maioria delas baseada na sua experiência de vida anterior, ou seja, a família (que pode ser boa ou má). Outra, o colégio. Quem sabe o conjunto de amigos. Quando se começa a trabalhar sempre existe um sujeito otimista dentro da cabeça dizendo que está tudo bem. Falando que o "trabalho enobrece o homem e enriquece a razão". E de repente, "mãos vazias é oficina do diabo". E é mesmo eu acredito nisso. Mas vamos cair na real, você que está entrando naquele emprego (ou até se já está um tempo no mercado de trabalho):

Empresa não é família.

Numas. Pode até ser. Depende do seu conceito de família. Estamos num mundo onde a palavra família mudou um pouco de sentido. Antes era formado pelo pai (sexo masculino), mãe (sexo feminino) e as crianças (menores de 18). Hoje há diferenças. Uma família pode ser composta pela mãe, (que largou o cara com quem não funcionou a relação), a criança (que é criada pela babá porquê a mãe não tem tempo, está trabalhando) e o pai (aquele cara que aparece de vez em quando para visitar). Em termos de relacionamento familiar, aquela coisa de todo mundo sentado na frente da televisão assistindo novela, sem nenhum diálogo, ninguém olha pra ninguém, ninguém sabe da vida do outro?

Voltando a questão da empresa, as pessoas passam algumas vezes mais tempo lá dentro do que com suas famílias. Existe então uma preocupação que essa quantidade de gente se relacione de forma construtiva. O que quer dizer forma construtiva? De forma que o trabalho gere benefício para a empresa. Arrepiou essa última, né? Mas a empresa na maioria das vezes é fundada em função de gerar lucro.

Há casos em que a empresa proporciona condições de trabalho excelentes (tão excelentes que os funcionários abusam e acabam perdendo essas condições mas isso é outro papo). Há casos em que a empresa trata o funcionário como uma peça de engrenagem pura e simples que pode ser substituída a qualquer hora. Mas boa ou má no tratamento, a empresa é constituída por pessoas e elas tem que se encaixar para poder desenvolver um trabalho.

A melhor definição dos tipos de pessoa (ou "família") que se pode encontrar numa empresa está no livro Ardil 22, (HELLER, Joseph). Sempre existe o cara que quer ser promovido rápido, o que está por dentro de tudo, o que quer aparecer como o melhor na sua área, o que gostaria que tudo funcionasse da forma mais ética possível. E por aí vai.

Os primeiros 6 meses

Determinam muita coisa. Ninguém é seu amigo nos primeiros 6 meses de trabalho. Ninguém, nem o cara que te contratou (ele pode ter que te mandar embora). Vale a dica: entrou no ambiente de trabalho, você continua sendo investigado pelos seus colegas. Tudo o que você disser será usado contra você.

Em alguns casos, existem festas de confraternização. E/ou trotes. O sujeito te manda fazer uma coisa desnecessária. Ou pior, te coloca numa fria só para ver o que acontece. As pessoas para quem você pedir ajuda podem perfeitamente te atrapalhar mais ainda.

Feudos e Panelinhas

Bastante normal as pessoas se dividirem em "panelinhas" e "feudos". "Panelinha" é quando já existe um espírito de grupo num número qualquer de pessoas. Então qualquer estranho é o sujeito "de fora". "Feudo" envolve hierarquia. Determinada pessoa "manda" ou exerce poder sobre um grupo ou área. Não está diretamente ligado a posição hierárquica dentro da empresa.

Exemplo histórico: o caso do Joseph Stálin, ditador na URSS. Após a revolução comunista na antiga , quem mandava era o Lênin. Haviam outros revolucionários que ajudaram a governar no início. O Stálin era o menos "favorecido" da turma, em termos de conteúdo intelectual. Só estava lá porquê o Lênin ainda o protegia. Não era realmente um "intelectual" da revolução. Como não era intelectualmente cotado, empurraram ele para o serviço burocrático de "secretário geral". O responsável pelas nomeações de funcionários. Nenhum dos "intelectuais" queria bancar o "secretário geral do partido comunista".

Stálin começou a nomear gente que fosse da sua panelinha para as funções. Entendeu o truque. Ou seja, começou a nomear gente com quem se identificasse, que iria ficar devendo favores. Gente que obedeceria a ele. Transformou sua panelinha em feudo. Ele nomeava, também podia demitir. Hierarquicamente inferior, conseguiu ficar forte dentro do partido. Acabou botando todo mundo pra escanteio. Moral da história: ser do RH tem lá suas vantagens..

A maioria das empresas sempre tem aquele cara que é "imexível". Ou por ter resistido a inúmeras tentativas de reengenharia ou por quaisquer outros motivos que não vem ao caso.

O termo apareceu por conta do (ex) ministro do trabalho Antônio Rogério Magri (governo Collor, antes do Impeachment). Descobriram em 1991 que ele tinha salário duplo (também ganhava da Eletropaulo). A imprensa foi atrás. Registrou várias declarações hilárias como "A orca (cachorra de estimação dele) é um ser humano como outro qualquer". Acreditava que o(s) escândalo(s) não iria derruba-lo do cargo de ministro. "Sou imexível, ninguém me tira do cargo". Para os professores de português foi algo chato essa declaração, o vocábulo ainda não existia e virou moda. "Imexível". Collor demitiu Magri em 1992 (demorou) e no final do ano renunciou.

Fofocas

Desde que o mundo é mundo, acontece. Não adianta insistir que não. Uma forma de contornar o tédio. Mas alguém sempre tem que servir de palhaço para os outros rirem. Lembre-se de nunca usar correio eletrônico da empresa (ou qualquer outro, de preferência) para veicular fofocas. Certifique-se que a pessoa que está fofocando contigo quer espalhar uma notícia. Existe a possibilidade de ser um caso de jogar verde para colher maduro.

Deus nos deu 2 olhos e 2ouvidos mas uma só boca. Para ouvir e ver o dobro mas só falar a metade. Ditado legal, né? Mas os cientistas já comprovaram que nem tudo que a gente fala sai pela boca. Outras pessoas podem ler sua linguagem corporal mesmo sem saber o que diabos esse termo significa. Nessa coisa de trocar impressões ou idéias sobre outra pessoa, tudo pode acontecer.

Arquivos pessoais e privacidade

Dentro da empresa, tudo o que você trouxer corre o risco de ser acessado por colegas de trabalho curiosos quando você não estiver por perto. Aconselho um diário de trabalho. Mas não escreva coisas que possam ser usadas contra você nele. Aliás muito cuidado com qualquer coisa negativa a seu respeito, tipo problemas pessoais. Imagina aquela foto sua vestido de mulher no carnaval sendo apreciada pelos seus colegas só porquê você passou na reveladora antes de ir para o trabalho.

A sua vida pessoal pode ser deduzida por várias coisas as quais não se dá a mínima atenção. Por exemplo: se você aparece com cheiro de pomada para contusão, trata-se de dica que você fez esporte. Ou caiu de algum lugar. Dependendo do jeito que se tenta esconder a origem da contusão, vão partir logo para fofocar outras coisas. Pessoas com tédio são ótimas para inventar formas de tirar sarro de outras pessoas.

Ida ao médico, por exemplo. Os dados médicos são confidenciais porém nunca se sabe. O que adianta algo confidencial se aquela pessoa (que está agindo meio diferente há vários dias) volta preocupada do horário do almoço com vários envelopes enormes. Basta ir no banheiro e sempre tem algum engraçadinho de plantão, sabe como é.. Li em algum lugar que inalante spray pro nariz pode dar falso-positivo num exame de sangue que teste a presença de anfetaminas no organismo. O mesmo vale para Ritalina, fígado doente e vários outros remédios.

Questão de namoro e sexo

De onde se tira o pão, não se come a carne. Ditado interessante. Para alguns, a empresa é o último lugar onde se procura afeto, carinho ou sexo. Para outros, é o melhor lugar. Para algumas mulheres, maravilha, vão ficar com a mesma pessoa o dia inteiro. Vão conhecer antes, saber tudo. Aliás essa parte de relação é engraçada porquê em vários casos o casal trabalha junto há anos e só num dia X a mulher acorda de manhã e decide que quer porquê quer aquele cara.

Para homens, não vão ter privacidade alguma. O ideal é não contar nada da vida afetiva a não ser de forma bem vaga. (Vai por mim, tudo o que você contar vira fofoca). Experiência pessoal é que mulher que se veste de forma atraente no trabalho não se veste para atrair companhia. Há exceções, já conheci algumas. Mas nada como a rotina para matar qualquer Sex-appeal que uma mulher tenha. Uma pesquisa nos EUA (não serve de parâmetro, mulher pode mentir) revelou que a maioria das mulheres que usaram Sex-appeal no trabalho acabaram com salários menores no final de carreira (o que não quer dizer absolutamente nada se as que fizeram se divertiram mais com isso).

Em se tratando de homens ou mulheres casados, essa coisa de relação afetiva no trabalho fica mais complicada ainda (muuuito comum a pessoa casada arrumar alguém dentro do trampo – e vice-versa).

Há vários problemas na questão de namorar ou ter caso com alguém da empresa. Por exemplo, você está naqueles dias. Simplesmente não está legal. Fica ruim com todo mundo. A mulher pensa que tem a ver com ela. Só porquê a está ignorando. Leva pro lado pessoal. Outro exemplo: você namora alguém e depois se separa: vai ter que conviver com a pessoa no ambiente de trabalho. Separação amigável, tudo bem. Do contrário.. ela pode começar outro relacionamento no ambiente de trabalho. Você vai ter que engolir os ciúmes. Mais uma: Separação foi ruim e vocês se tornaram rivais: a sua vida íntima pode ser usada contra você. O que era um problema afetivo pessoal se torna um problema de trabalho.

Bom lembrar: a maioria das mulheres tem uma espécie de confessor da vida íntima, pode ser a mãe, a irmã, a amiga ou.. uma colega de trabalho. E uma boa parte dos caras não sabe simplesmente guardar segredo. Então, qualquer coisa que você fizer pode virar domínio público. Lembrando sempre que há vários casos de celebridades e de não celebridades que viram sua intimidade na Internet por conta das novas câmaras de vídeo acopladas a telefones celulares. Gravadores que gravam até 48 horas e que vem com microfones sem fio já estão ficando baratos.

Mesmo que a coisa aconteça e não seja filmada, sair contando para todo mundo pode ter resultados inesperados. No caso de homem conseguindo finalmente levar aquela mulher para um motel: pode se gabar. Sai contando para todo mundo. Agora, a mulher pode confirmar a história e falar que sim, ele levou para o motel, mas brochou.

Sexo no ambiente de trabalho? Durante o horário de serviço? Além da fofoca, pode rolar demissão por justa causa. Vale a pena lembrar que não é qualquer mulher que consegue esconder um segredo desse tipo. Principalmente de outras mulheres.

Por um outro lado, mulheres normalmente olham para cima. Dependendo, é a mulher que quer começar o caso com o "chefe". Tendo um "caso" com o superior hierárquico automaticamente ela adquire alguma vantagem, mesmo que mínima. Pode ter acesso a informações e fofocas que jamais ouviria. O trabalho dela tende a ser menos criticado e por aí vai. Mesmo que não tenha poder algum, um chefe é alguém que irá "gastar" dinheiro com ela. Não é um perdedor. Dá status. Faz inveja nas outras funcionárias. Claro que não é assim tão fácil para elas. O cara pode se apaixonar. Ou querer todo dia. Mais fácil pedir demissão do que "dar um pé na bunda".

Aliás, fica o aviso: algumas mulheres curtem mesmo é o jogo de poder que existe em fazer o cara acreditar que será o próximo na lista. Isso não é novidade para a maioria das pessoas, que mulher faça isso. O problema é que sempre tem alguém que acredita.

Outro caso é a mulher que se faz de "algoz" do cara para chamar a atenção. Aconteceu comigo, algumas vezes. Não se trata realmente de assédio sexual porquê não envolve poder de um superior sobre subordinado. A mulher sabe que você não vai dar atenção a ela então inventa brigas sem necessidade. Daí ou você começa a "paquerar" ou pode se dar mal.

Há outros casos mais interessantes. Mas vou parar por ai.

Diário de uma paixão (inspirado em fatos reais)

Na cabeça, uma preocupação. A possibilidade de ser substituído por alguém mais novo. Normal. Cada vez mais comum na Informática. Foi o sujeito mais capacitado. Contratado para criar a equipe, bolar o método de trabalho. Mas o time está funcionando médio. Chamam um estagiário(a) para ajudar.

Mandaram uma estagiária. Interessante. Rosto exótico, sorriso cativante. Ótimo, vamos passar o serviço. Será que..Que pena, já tem namorado. Bonito, alto, forte, luta jiu-jitsu, estudou em colégio francês, curte "Diário de Motocicleta". Mas não mora em São Paulo. Os dois se encontram nos finais de semana. (Humm..).

E ela própria, a estagiária, o que pensa? Olha só as falas: "Nunca vou me casar". "Quero mais é me formar para sair de São Paulo porquê não agüento mais morar com meus pais". ""Meu negócio é estudar".

Ato Um, cena Dois:

Primeira semana:

Ela fala:

"Aos 15 arrumei emprego em loja de shopping para ajudar meu primeiro namorado sabe, só por causa disso, de raiva, traía ele com qualquer um que quisesse - me sentia no direito". "Me acostumei a ser paquerada pelos namorados das minha melhores amigas". "Transava com eles e ainda assim era convidada pelas por elas para sairmos os três juntos - já tinha até esquema de horário - nunca nem desconfiavam". "Pra trair tem que ter esquema pronto".

Segunda semana:

Ela fala:

"Tem um cara que está me ligando direto, encontrei na rodoviária, na maior ingenuidade dei o telefone e agora não me deixa em paz". "Um colega de trabalho na escola está grudando em mim que nem cola". "Você tem um cabelo charmoso". "Nossa, sabe que você tem razão, muita mulher gente realmente é para falar mal de alguma coisa". "Também sou da opinião que pode me enganar desde que eu nunca fique sabendo que você me enganou, concordo plenamente".

Ato Dois, cena Um:

:Terceira semana:

Ela fala:

"Nossa, você realmente é um cara esperto". "Você deve ter experiência". "Não entendi, como é que faz isso"? "Meu namorado é um trouxa, vive errando até na hora de marcar consulta". "No meu outro serviço, trabalhávamos em equipe, quando fraudávamos a hora de saída, já tinhamos planejada a desculpa que ia ser dada". "Sempre fui boa em mentiras mas minha colega é que era mestra e inventou aquela mentira que enrolou o chefe, uma vez".

Quarta semana:

Ela fala:

"Estão começando a desconfiar que temos alguma coisa, melhor esquecer aquela história de me acompanhar na saída". "Não acho tão ruim ficar dando beijo em todo mundo, nem preciso mais pagar o almoço quando saio com o pessoal". "Todos são tão gentis comigo então sou gentil com todo mundo". "Porque que homem com a barba mais piniquenta é o que mais gosta de beijar a gente"?

Quinta semana:

Ela fala:

"Transamos uma vez e foi só". "Nossa, como você é machista". "Não, não quero saber porquê Deus fez Adão antes da Eva". "Acho melhor voltarmos ao trabalho".

Epílogo - Final:

Você nem conversam mais. Um dia começa você percebe que outra funcionário está com a sua estagiária. Estão sempre juntos. Ele começa a criticar o seu trabalho. O atrito entre você e o outro funcionário aumenta. Começam a surgir boatos sobre defeitos no seu trabalho. Aquelas "fofocas" que você comentou com a estagiária passam a ser objeto de assunto do dia. Todo mundo começa a te olhar mal. As pessoas evitam conversar com você. O chefe te chama no escritório. Você foi demitido.

Chefes

Um amigo meu fez serviço militar. Um dia, o sargento mandou o cara entregar um bilhete para o tenente. O tenente olhou o bilhete e enviou de volta para o sargento com o seguinte recado:

O bilhete do sargento Tal está errado. Que ele corrija antes que eu cumpra o pedido. O soldado voltou, devolveu o bilhete. O sargento olhou o bilhete, olhou o soldado e disse:

- Um superior raramente erra. Nas raras vezes em que isso acontece, a culpa é do subordinado. Dois dias de prisão.

Entendeu? Nem eu.

Do bom chefe não se precisa falar nada. Você acredita nele como se fosse seu pai. Dos outros chefes, há vários livros ensinando como se defender. Um deles, "Como trabalhar para um idiota" (HOOVER, John) descreve 6 tipos de chefe:

O Deus – o nome diz tudo, tem que dar a ele a ilusão de que está sendo obedecido e que é adorado. O maquiavélico- "os fins justificam o meios". Não se pode deixar pensar que alguém está competindo com ele. O masoquista – se faz de coitado o tempo todo, é necessário inventar coisas negativas ou então sair. O paranóico – Todos estão contra ele. Precisa ser transparente o tempo todo. O camarada – gosta de todos por perto. Precisa convidar ele para tudo. O Idiota – Não tem capacidade intelectual. Esse daí dá toda a liberdade. Não li o livro, peguei isso de uma revista Exame. Diria que quando um chefe é ruim, normalmente ele partilha mais de uma dessas características. Que vão se alternando de acordo com o tempo e as coisas que acontecem. Que é o típico do ser humano. Tipo: primeiro ele fica paranóico, depois cai num estado de masoquismo.

Antigamente se falava de "nível de incompetência", o sujeito está num cargo onde desempenha bem suas funções. É promovido, continua desempenhando bem. Novamente promovido, descobre-se incompetente para aquela função. Pronto, atingiu o nível de incompetência. Bom lembrar disso, quando for promovido. Não adianta ser promovido para fazer besteira.

Melhor caso que vi nesse assunto foi uma mulher que foi promovida a gerente. Todo mundo a conhecia. Bonita, do tipo que fica bem de mini-saia. No primeiro dia dela na função, aconteceu um imprevisto e todo mundo foi atrás dela porquê o subordinado encarregado estava ausente. Coisa de meia hora ausente. Justo meia hora. Caiu o céu, ela não tinha o que falar, a quem recorrer. O cara chegou, em quinze minutos resolveu tudo. Aí a gerente nova veio, começou a dar bronca no cara. Antes mesmo de se apresentar foi dando bronca.

O cara ouviu em silêncio. Foi agüentando. Até que a mulher começou a desconfiar que tinha ido longe demais. Resolveu diminuir o tom de voz e tentar conversar:

-Você já me conhecia, já tinha me visto antes? Já. Duas moças estavam na fila do refeitório conversando e eu vi quando uma delas apontou você. Falavam alguma coisa de seu namorado na chefia, não me recordo o quê.

Silêncio...

Bom, para encerrar a história, um mês depois o contrato de trabalho acabou e o sujeito não quis renovar apesar de todas as conversas de que o trabalho dele era bom e que faria falta. Levou-se meses para se conseguir alguém qualificado para as mesmas funções.

Sindicato

Diante dos seguintes fatos:

Nosso presidente atual foi chefe de sindicato Não vejo grandes progressos para a classe trabalhadora. Não vou comentar o assunto em profundidade. Mesmo porquê há sindicatos e sindicatos. Bons sindicatos, que conseguem negociar melhores condições de trabalho para seus membros. Sem sindicatos, fica bem mais difícil exigir medidas de segurança para os funcionários, por exemplo. Voltaríamos ao tempo da Revolução Industrial, com gente trabalhando 16 horas por dia. Porquê a legislação trabalhista, bom, falei que não ia comentar, então não vou.

Mas também conheço um caso específico onde o sujeito participava de uma associação estudantil, durante o período em que foi estudante universitário. Nesse mesmo período houve membros da tal associação "estudantil" se envolvendo com roubo e vandalismo de apartamentos do conjunto residencial, intimidação e agressão física documentada, ele próprio participando do espancamento de um casal de namorados politicamente "adversário". Para não falar de uma reeleição no mínimo duvidosa (pois não tinha outra chapa ou mesmo comissão eleitoral), casos de difamação e uso da "máquina" para fins "do grupo". Ninguém tinha muita coragem para obrigar a fazer a "prestação de contas". O grupo em questão se defendeu em assembléia alegando que "a violência não é boa nem má, depende das circunstâncias". Nunca, óbvio, iriam dar o braço a torcer (vi isso no Orkut).

O que tem isso a ver? O cara que fez parte dessa chapa, com esse currículo, acabou na vice-presidência de um sindicato no litoral de São Paulo, última notícia. Outro colega (que era encarregado de intimidar e provocar para a briga opositores reais ou imaginários) está dirigindo um coletivo anarquista.

Voltando ao assunto, recomendo assistir o filme "Mimi, o Metalúrgico". Ou "Norma Rae". "Eles não usam black tie" também. Todos estão em coletâneas de filmes enfocando o tema.

Irregularidades e Ilegalidades

A irmã de um amigo meu, ótimo exemplo. Trabalha(va) como secretária num escritório. A cada dois anos era mandada embora. Depois recontratada, porquê a questão era que não tinha condição de aumento de salário, então ficava lá, aumento zero. O pai de um amigo meu, ia ser mandado embora e recontratado como autônomo (o filho ficou sabendo, interveio e cortou a idéia). Quando fiz exame médico para um concurso público, o dentista veio todo sorridente com uma história "se eu não queria fazer tratamento ortodôntico, depois que começasse a trabalhar". Não fui contratado e não liberaram o porquê. São casos estranhos.

Mas o que se faz quando se vê uma irregularidade ou ilegalidade? Depende.

Existe o contrato de trabalho. Até estagiário tem um papel com a relação do conjunto de atribuições para que foi contratado. Emprestar a assinatura para abertura de uma conta de banco ou para colocar no recibo é opção da pessoa. Há vários casos em que a bomba estoura. Nunca aconteceu comigo então não posso dar maiores detalhes. Mas suspeito que a corda arrebenta do lado mais fraco. E que quando o sujeito faz propaganda de que a vida está ruim e que quer crescer rápido.. descobre que isso não existe. Alguém sabe realmente o que aconteceu com o PC Farias?

Problemas de stress

Uma mulher com quem trabalhei me contou que na empresa onde ela trabalhava, todas as mulheres escreviam num calendário (afixado do lado de dentro do banheiro feminino) o dia em que estavam "de paqueta". A mulher do RH usava isso como controle. Se a mulher pedisse demissão a gerente do RH ia no banheiro e consultava a tabela. Dependendo do dia, ela aceitava ou não o pedido de demissão.

São várias as formas de se estressar. Desde coisas como o novo funcionário ter uma mesa melhor até os comentários de algum funcionário. Vale lembrar que há múltiplas formas de se estressar, desde falta do que fazer até excesso. Por exemplo, o vizinho toca rádio evangélica. Que normalmente não incomoda. Só naquele dia, quando o colega chega no trabalho depois de levar um "pé na bunda" da namorada ou passou a noite com o bebê chorando. NÃO QUER ESCUTAR que "Deus resolve seus problemas". Acontece uma guerra por conta do radinho.

Também pode acontecer de um funcionário virar "saco de pancada" de todos os outros. O cara é excelente, simpático. Tão fã de ser simpático que não sabe se defender. Os outros funcionários resolvem abusar da boa vontade da figura (vide o filme Dogville). Aí o cara começa a desenvolver um ódio do ambiente de trabalho. Isso se não resolve virar uma pessoa amarga e agir de acordo. Quando o sujeito "surta", aí todo mundo percebe mas ninguém assume que contribuiu para isso. Era só "brincadeira".

A "melhor parte" é que vão falar pelas costas (para se defender) que o cara parecia meio doido mesmo. Todo mundo fala o mesmo e o chefe acaba ouvindo. Resolve mandar o cara embora para solucionar a questão. Fica tudo quieto: o chefe tem justificativa com o RH, o funcionário demitido não pode se queixar (juridicamente falando), os colegas ficam com medo de serem os próximos.

Brigas internas podem acontecer por qualquer motivo. Numa parte delas, a pessoa já traz uma bronca ou preocupação de casa. Chegou no escritório, basta uma pequena coisa para o mundo vir abaixo. O pior de tudo é que em algumas brigas, a pessoa ofendida fica com aquilo na cabeça e em alguns casos talvez tente uma forma de "retribuição".

Trabalho em grupo não é difícil mas exige uma certa precaução. Um time precisa estar coeso para atingir qualquer objetivo. Se cai um avião no meio do mato, a primeira coisa não é fazer uma fogueira nem definir quem vai dar as ordens. É ter certeza de que todo mundo vai agir como grupo, onde todos são importantes. Sozinho não se chega a parte alguma.

O ideal seria uma pessoa que agisse como intermediário, para que o diálogo voltasse a acontecer. Mas as pessoas só se lembram disso depois que a bomba já explodiu. E até mesmo para agir como "mediador" é necessário uma "calma", um "distanciamento". Não adianta duas pessoas a ponto de "explodir" chamarem uma terceira pessoa que também já "entornou o caldo".

Claro que defender a posição de alguém significa chamar para si uma possível inimizade. Isso também existe. A vida não é fácil.

Bom lembrar que disputas, quando se trata de manter o emprego, são perigosas. Aconteceu em São Paul o caso de uma ex-funcionária que resolveu matar outras funcionárias para tentar garantir sua vaga numa empresa. Não é comum. Mas um funcionário mais alto na hierarquia pode resolver provocar a demissão de funcionários para garantir sua posição, também é possível.

Avaliação de desempenho

Costuma ser feita após as férias do empregado. A avaliação positiva coloca numa posição mais favorável para pedidos de aumento ou promoções. A avaliação negativa ou mediana significa que o funcionário continua na mesma situação.

O pior é que avaliações não dependem do funcionário. Dependem da pessoa encarregada de avaliar o desempenho do funcionário e do plano de metas da empresa. Todo mundo quer ganhar R$ 5.000,00 por mês.

Plano de carreira

Antigamente, plano de carreira significava promoções: você começava com office-boy, depois subia para auxiliar de escritório. Depois virava alguma coisa tipo secretário, aí subia para contabilidade, auxiliar de administração, etc.. Isso, no meu tempo de criança (faz tempo). Era o que se chamava "subir de posição" ou "subir na vida".

Vieram os computadores, os office-boys foram substituídos por estagiários e moto-boys. E tarefas que requeriam quatro ou cinco pessoas foram substituídas por uma pessoa usando o computador.

Atualmente o plano de carreira ainda existe mas em determinadas funções. Em grandes empresas, com muitos empregados. Numas tiras do Dilbert, o personagem Gatoberto comenta que o atual plano de carreira da empresa fictícia onde eles trabalham é: usar o funcionário até que a saúde se deteriore ou que os conhecimentos dele fiquem obsoletos. Aí o sujeito é down-sized (ver depressão).

Questões trabalhistas

Volta e meia surgem boatos de que existe uma "lista negra", de trabalhadores que entraram na justiça contra os seus patrões. Da mesma forma o trabalhador que desenvolve algum tipo de problema (AIDS) corre o risco de ser marginalizado ou discriminado. Em vários casos, reclamar das condições de trabalho já cria um ambiente de stress.

Algumas empresas resolvem se livrar das questões trabalhistas contratando uma empresa para fornecer a mão de obra. Mão de obra terceirizada. Recebe ordens de um sujeito mas os direitos trabalhistas estão na mão de outro sujeito. Já ouvi até mesmo coisas como o sujeito ser demitido (o chefe sugere este caminho) para entrar nesse esquema terceirizado. Coisa de se consultar um advogado, para saber se vale a pena.

O futuro da legislação trabalhista é um incógnita. O direito trabalhista, junto com o relacionado à maternidade (pensão alimentícia) tem a reputação de funcionar com melhor eficiência do que outros direitos (advogado criminalista morre fácil, será porquê..). Mas já li matérias de jornal comentando que cada vez mais as questões trabalhistas não estão se resolvendo da melhor forma. Um grande problema é a questão da morosidade. Pode demorar algum tempo (meses, anos) até se resolver tudo.

Um exemplo legal de como o direito trabalhista precisa ser respeitado: a tendinite e os primeiros funcionários de informática no Brasil. No início era comum o sujeito ser contratado como digitador, desenvolver tendinite, ser despedido. Nunca mais ia arrumar emprego. Foi uma conquista dos sindicatos e da legislação. O profissional de informática tem que ter 10 minutos de descanso para cada 40 minutos digitando. Hoje até caixa de banco lida com isso, não é só pessoal de digitação. Qualquer tarefa repetitiva. Emprego pode levar meses para se achar, mas saúde pode demorar uma vida inteira para se recuperar.

Reengenharia e Downsizing

Michael Hammer e James Champy foram os autores do livro "Reengenharia: revolucionando a empresa". Depois lançaram o livro "A revolução da Reengenharia: um guia prático" contendo as bobagens que foram feitas usando a receita da reengenharia (APUD Scott Adams- Princípio Dilbert). Não li nenhum dos dois e nem recomendo (não sou do RH). Para algumas empresas funciona. Pelo menos vi (em livrarias e bibliotecas) livros descrevendo a implementação bem sucedida. No Brasil. Viraram exemplo. Claro que toda regra tem sua exceção (e não vou explicar o que quero dizer com isso). Funciona (ou deveria funcionar) como naquela piada em que se chega para um grupo de seis funcionários e dizer algo assim:

- Vocês trabalhavam de seis pessoas, agora vão trabalhar de quatro.

Num curso do Núcleo de Estratégia da USP, tivemos uma palestra com um profissional do assunto Reengenharia. Explicou que o básico é a avaliação e confecção de relatórios detalhando a produtividade de cada setor, de cada funcionário. Explicava ele que, de acordo com a produtividade de cada funcionário, avalia-se a utilidade.

Eu citei um trecho do livro "Lei de Murphy" (BLOCH - "Tudo o que pode dar errado, dará"). Aplicada à administração, tem-se o seguinte ditado (de acordo com que lembro do livro):

"Em todas as empresas, sempre existe aquele funcionário que sabe o que está acontecendo por trás de cada manobra, que consegue ler as entrelinhas de cada pronunciamento, conhece o que está por trás de tudo. Esse funcionário deve ser demitido sumariamente."

Aí perguntei como ter certeza que os relatórios de produtividade foram feitos de forma honesta. Porquê as pessoas mentem ou camuflam o trabalho que fazem, em algumas ocasiões. Aliás já encontrei e até morei com gente que falava que tinha sido contratado para fazer o trabalho do chefe, que era um incompetente. Nesse caso quem vai embora, ele ou chefe? Ele ficou sem jeito e começou a responder outra pergunta. Nunca mais me devolveu a palavra. Talvez fosse segredo profissional, explicar como se faz a distinção entre quem trabalha e quem fica vendo os outros trabalharem.

Gestão do conhecimento

Trata-se de uma atitude até louvável por parte da empresa (do ponto de vista do planejamento). Um funcionário é treinado, exerce sua função, adquire experiência prática. Quando vai embora, desfalca a empresa desse know-how que só ele sabe. A saída dele pode gerar prejuízo. Com a gestão do conhecimento, o funcionário é entrevistado, revela esse "algo mais" que o torna insubstituível. Essa experiência não fica só na cabeça do funcionário.

A empresa pode então usar essa experiência. Pode aumentar, até dobrar a capacidade de trabalho de uma equipe. Claro que pode também decidir que metade da equipe está simplesmente atrapalhando. Ou decidir que o resultado significa que metade do pessoal já é suficiente para atingir os objetivos em determinado setor.

Coisas complicadas de se entender

Algumas coisas só fazem sentido dentro de um contexto.

Esse tipo de situação é o que se pode chamar de "Ardil 22", (HELLER, Joseph, mais de 20 milhões de cópias vendidas). A história se passa na 2a guerra mundial. O personagem central, Yossarian, um oficial paranóico porquê toda vez que entra num avião para jogar bombas sobre os alemães, os alemães atiram nele. Fica pirado por conta disso, desenvolve neurose, mania de perseguição, etc.. quer ser mandado de volta para casa. Só que existe o seguinte regulamento do exército norte-americano:

- Todo aquele que for considerado louco, deve ser aliviado de suas funções de combate e enviado para a retaguarda. Observação: aquele que alegar insanidade é considerado mentalmente são, por isso deve retornar ao Front.

Entendeu?

Lavagem cerebral

Lavagem cerebral é um termo que foi muito utilizado pelos americanos para descrever experiências sofridas por prisioneiros de guerra. Houve vários casos de prisioneiros americanos colaborando com o inimigo, durante a guerra da Coréia. E realmente existiam campos de "reeducação" em países do antigo bloco socialista.

Na verdade é um termo muito forte mas que hoje é usado para qualquer mudança de mentalidade devido a influências variadas. Por exemplo, o sujeito na faculdade era a favor dos pobres e de esquerda. Se casou com uma filha de um empresário, virou neo-liberal de carteirinha. Ou então, era uma menina evangélica pacata, simples. Namorou um cara, já troca o dia pela noite e ninguém sabe o que faz da vida. Nesses casos houve uma "lavagem cerebral" (apesar que quem passa por ela fala que essa pessoa a fez "abrir a cabeça" e "sair da alienação").

Ninguém é imune às influências do meio. Por mínimo que seja, alguns empregos acabam deixando na pessoa um verniz. Conheci uma menina que eu jurava que era freira. Não era, trabalhava há quatro anos num colégio de freiras. Até o jeito de rir era de freira. Ficou revoltada com a descoberta (vai ver por isso que não arrumava namorado). Ninguém nunca tinha falado isso antes. Em dois meses ela mudou a aparência. Em 6 meses, parou de dar aulas naquele colégio.

Muito bom perceber que esse tipo de "contaminação de pensamento" (mesma coisa que "lavagem cerebral") existe. Existe e é fácil de acontecer. Porquê aquele emprego que você está usando para ajudar a economizar dinheiro para um projeto X, aquele emprego pode tirar sua vontade de fazer esse projeto X. Um ano trabalhando e aquela vontade de fazer as coisas assim ou assado, desaparecem. Por outro lado, a vontade de fazer coisas que seus colegas de trabalho fazem, aparece.

Existe outro tipo de "lavagem cerebral", a corporativa: quando a empresa cria um funcionário modelo, um padrão de atuação do funcionário, que espera ser seguido por todos, como se estivesse no exército. A IBM é um ótimo exemplo (embora essa mania de fazer o funcionário "vestir a camisa de empresa" tenha virado moda). São normas para tudo, modo de se vestir (azul), de falar.. clubes da própria empresa. A pessoa vira IBM (Idiota Bem Mandado). A forma de pensar da empresa gruda na pessoa como se fosse uma tatuagem. A pessoa fica se condenando por não se sacrificar mais em benefício da empresa. Nem reclama de problemas trabalhistas. Canta louvores a administração (faz sentido, está recebendo salário certinho todo mês). Só fica chato quando recebe o aviso prévio (vulgo "tchau").

Só para mulheres

Difícil para um homem realmente compreender ou avaliar problemas de trabalho típicos do universo feminino. Mas a primeira vez que tive a idéia de escrever este texto foi por conta de uma amiga minha (mais que amiga, Ok). Foi trabalhar num escritório depois de muuuuito tempo em outro lugar. Portanto, já tinha perdido um pouco da malícia e dificuldades típicas de um novo ambiente de trabalho. E bonita de causar inveja, com grande dificuldade de arrumar amigas mulheres. Nada de arrogante. Pessoa simples.

Nos primeiros dias não houve grandes coisas junto com as colegas de trabalho. A secretária da chefe chegou um dia e começou a contar as viagens que ela fazia com o chefe, os namorados, o que cara X fez para ela. Disse minha amiga que aguentou bastante. Aí começou a rebater, contar o que os ex-namorados dela faziam para ela e outras coisas que infelizmente acontecia quando ela passava por um ambiente qualquer. A meu ver, o primeiro erro.

O segundo erro foi convidar (ou se colocar em posição de ter que convidar) a colega de trabalho para bater papo em casa, depois do expediente. E começaram a trocar todo o tipo de fofocas. Isso minha amiga não tinha nem um mês de trabalho. E estava falando X e Y o que achava de todo mundo lá dentro. Beleza. Dia seguinte, a menina que era secretária do chefe, tinha contado tudo das opiniões dela para todas as colegas de trabalho.

Resultado: por mais que o chefe gostasse da nova funcionária, teve que demiti-la antes do fim do período de experiência.

Do meu humilde ponto de vista, enquanto uma mulher tem olhos, ela avalia tudo em outra mulher. Modo de vestir, modo de falar, jeito de andar, com quem se relaciona. O que ela fala e o que ela não fala também é avaliado. Não são todas as que fazem isso mas um bom número delas faz. E depois comenta com as amigas.

E entre mulheres muita coisa acontece "nos bastidores". Minha história favorita foi de uma senhora que queria ajuda para se manter no emprego. Teria que "derrubar" alguém ou seria transferida para uma filial mais longe. Então começou aqui e ali a ouvir sobre a nova estagiária e a falar "segredos" que eram nada mais nada menos que versões semelhantes de coisas que ouviu da própria boca da estagiária ou de gente que havia conversado com ela. Tiro e queda. A estagiária pensou que era um "alma gêmea", uma "irmã" no ambiente de trabalho. Passou a confiar nela. E óbvio, essa confiança foi estimulada.

Com a ajuda dessa estagiária, em pouco tempo conseguiu arquitetar um plano que "derrubou" um colega de trabalho "imexível" e garantiu a estabilidade dela naquela posição de trabalho.

Sobre problemas das mulheres com os homens, não há muito o que eu posso dizer. Mas me parece que é um problema muito sério a questão do quanto de atenção dar a um colega de trabalho sem dar a entender que está paquerando. A grande maioria dos homens tem uma certa dificuldade em entender a diferença entre amizade no trabalho, flerte e paquera. Aliás a coisa fica ainda mais complicada quando se tem a questão que amizade com um colega X automaticamente inibe amizade com um colega Y. E não precisa de muita coisa para se chegar a essa conclusão. Não só em ambiente de trabalho, isso acontece. Mas na vida em geral. Para um homem, a idéia de sorrir para outro ser humano implica numa situação especial e não numa forma de tornar o dia mais agradável. Por essas e outras existem mulheres que se sentem mais a vontade trabalhando com homens e homens mais a vontade trabalhando com mulheres.

Por outro lado, existe uma questão de poder. A mulher no ambiente de trabalho do ponto de vista trabalhista tem poder sobre o homem. Juridicamente falando. Duas pessoas juntas num quarto com a porta fechada pode não ser nada e pode ser tudo para o início de um processo trabalhista. Por outro lado, pode não ser nada.

Do ponto de vista masculino, há outras, como a fantasia de que uma mulher vestida de forma a atrair a atenção está procurando companhia masculina. Altas fantasias ocorrem num ambiente de trabalho. Nos dois casos. Uma que vi foi a mulher alcançar posição de poder e se vestir de forma menos recatada (com decote mais acentuado ou saias mais curtas). Sem querer ofender mas tudo depende de quem vai prestar atenção nessa roupa. A competição que as mulheres fazem umas com as outras para se vestir melhor e de forma mais atraente costuma ser extremamente mal entendida pelo público masculino. Mulher bonita precisa ter jogo de cintura.

Demissão

Dependendo do que se faz, há alguns sinais avisando:

Outras pessoas fazem atividades que você deveria estar fazendo. Gente nova aparece para entrevistas. Algumas pessoas começam a alterar o comportamento com você. Num belo dia, chega o chefe e te chama "para conversar". Pronto. Há empresas que preferem que o cara faça numa segunda-feira (o cara já vai direto atrás de outro emprego), outras na sexta-feira (dá um tempo para descansar). "Balança" um pouco a cabeça. De qualquer um.

Muitas vezes ouvi falar que não deixam caras que trabalham com informática entrar para pegar seus pertences pessoais sozinhos. Já na portaria são impedidos de entrar na empresa. Já houve casos de quem deixasse uma "bomba logica" ou que deixasse tudo o mais confuso possível para atrapalhar o substituto (tipo ninguém acha nada). Há também casos que ouvi onde o funcionário vira "culpado" de alguma coisa, mesmo que mentira, só para facilitar o ato de colocar na rua.

Voltando ao ato de demissão, três ou quatro hipóteses:

- Você já tinha outra alternativa de emprego em vista e foi recontratado imediatamente

- Você tem dinheiro em caixa e pode procurar com cuidado outra colocação

- Está sem dinheiro (ficou achando que aquela maravilha ia durar) e vai ter que aceitar qualquer coisa que aparecer

- Vai morar de novo com os pais porquê não tem condição para pagar o aluguel

A busca por outro emprego implica em entrevistas e não é qualquer um que consegue segurar o segredo. Já a questão do dinheiro em caixa, desconfio que normalmente pinta uma depressãozinha legal antes do cartão vermelho e isso significa que o dinheiro fica difícil de guardar. Pegar qualquer coisa depois pode ser o caso. Como também pode ser pior (não existem regras).

Morar com os pais, por falta de opção, varia muito. Haja ouvido para agüentar o "eu te disse".

Recessão e Depressão

Piada antiga: Questão de economia, até.. você sabe a diferença entre a recessão e a depressão? Bom, recessão é quando os outros perdem o emprego. Depressão é quando você perde o emprego. Quando as seguintes coisas acontecem:

- Você tem que remanejar as dívidas

- Acostumar com uma quantidade de tempo livre que antes não tinha (se tiver filhos, vai poder dedicar mais tempo a eles, a esposa, a tarefas domésticas, não é legal? Finalmente terá que participar da vida familiar, dar opiniões). Vai ter que reformular horário de tudo, já que agora se tem mais tempo.

- Vai ficar dias pensando numa explicação racional para sua demissão, como se tivesse que haver uma (não explicam direito porquê você, mesmo se explicassem, aceitar a explicação são outros quinhentos).

- Para complementar, seus últimos dias de trabalhos vão ser objeto de lembranças intermitentes. Não importa o que você faça, está lá aquela lembrança de você sendo demitido. A vergonha que sentiu ou o alívio.

- Fica uma dúvida sobre o que você vai fazer da vida, em termos de planejamento. Não sabe o que pensar ou como agir. Nem se o que está fazendo é certo ou errado.

- A parte mais chata é quando se vai fazer coisas que não tinham nada a ver com o que se estava fazendo parece que falta algum colega de trabalho para dar opinião ou simplesmente sente falta da maneira de fazer as coisas lá na empresa.

- O pior é que ver um colega de trabalho é como ver um traidor, alguém que não caiu junto com você por tanto está acima de você. Todo mundo é inimigo.

- A idéia permanente de que tudo foi um engano e podem mudar de idéia.

- Um stress permanente, sobre pequenas coisas.

Tudo isso pode acontecer com qualquer um. Mas usando o exemplo da IBM, de acordo com SENNET:

"A IBM proporcionava a seus trabalhadores excelentes seguro social, educação, benefícios de aposentadoria; apoiava a vida social dos funcionários da empresa, com campos de golfe, creches e hipotecas; acima de tudo, proporcionava uma escada vitalícia de emprego, todos os estágios de uma carreira estabelecida para pessoas que se esperava ficassem e subissem".

Claro, isso foi antes da revolução dos PCs. Em 1992, a empresa teve um "preju" de 6,6 bilhões de dólares. A estabilidade dos trabalhadores foi pro saco. Um terço do pessoal de 3 fábricas da IBM em Nova York foi demitido, campos de golfe da empresa foram fechados. Muita gente voltou a trabalhar na empresa, mas como consultores, sem vínculo empregatício.

A empresa também começou a contratar programadores na Índia, pagando uma fração do que pagava nos EUA.

Algumas formas de se precaver

Uma ex-namorada me contou várias histórias do ambiente de trabalho dela. Contou-me da chefe dela, uma pessoa que trabalhava direto, tipo 16 horas por dia, levar serviço pra casa, etc. Vestia a camisa da empresa. Olhos bem abertos, para qualquer possibilidade de gente tirando xerox pessoais, chegando atrasado, enrolando no serviço, etc..

Veio a reengenharia.

A chefe foi demitida, menos de um ano antes de se aposentar. Últimas palavras:

Vocês não podem fazer isso comigo. Como fazer então, se trabalho não ajuda a manter o emprego?

São várias as hipóteses de um funcionário se manter empregado:

A demissão custa muito caro para a empresa.(ex: gastos com substituição, perda de eficiência, etc) Parentesco com o dono ou fundador (para mulheres isso não funciona: "Como fritar as josefinas", Yara Fontana) Ausência de substituto Problemas legais (tipo processo trabalhista) Projetos em andamento Conhecimentos excepcionais Lendo isso, parece que há alguma razão para se sentir seguro. Escuta essa: O sujeito foi chamado pela empresa para fazer um curso de tecnologia de Smart Card, na Europa ou nos EUA, não lembro. Tudo pago. Voltou no Brasil com aquela bagagem técnica. Aumento de salário? Nada disso. Foi demitido. Aviso prévio e tudo. A empresa fez as contas e descobriu que não teria capacidade financeira de implantar a tecnologia. Preferiram economizar demitindo o funcionário.

Bom lembrar que o mais básico de administração é nunca deixar os funcionários a par do que se está acontecendo. Tipo: o chefe pode decidir que o ideal é a empresa mostrar prejuízo para evitar o imposto de renda. Ou para evitar dar aumento aos funcionários. Existe a possibilidade de se querer renovar o quadro de funcionários com gente mais jovem. Ou por exemplo, sacrificar algum funcionário para contrabalançar um clima negativo.

Não há mais garantia. Alguns livros tratam isso de forma cômica, como o "Princípio Dilbert". Claro que algumas situações são bastante semelhantes. Sabendo-se ler, pode-se dizer que muitas delas são idênticas. O problema é que se trata de um livro americano e o foco são grandes corporações. Aqui no Brasil a grande maioria das empresas não segue esse padrão. Claro, os executivos daqui tentam seguir receitas prontas usando livrinhos e cursos de gerenciamento que fizeram sucesso lá. Mas posso dizer com absoluta certeza: acabam usando o próprio nariz na hora final.

Conclusão:

Chega. Há várias conclusões possíveis e imagináveis para um texto desses. Uma: O desemprego. Duas: A aposentadoria. Três: o cemitério. O mais chato é que não falei nem a metade do que tinha para falar. Só comentar sobre reuniões ia ser um monte. Esse texto foi crescendo, crescendo.. Mas escrever mais pode me atrapalhar na próxima entrevista para emprego. Se alguém quiser contar alguma história, derneval@gmail.com com assunto "SELVA DO TRABALHO". Muito do que escrevi acima foi ouvindo histórias e pensando em cima.

Bibliografia:

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Após demissão, sensação de culpa prevalece. Folha de São Paulo. Disponível em . Acesso em 27/01/06

Concurso para gari no Rio atrai 200 mil candidatos em uma semana Folha de São Paulo. Disponível em . Acesso em 27/01/06

Denúncia é a melhor defesa contra falsa chance de emprego Folha de São Paulo. Disponível em . Acesso em 27/01/06

Drama persiste para os que sobrevivem Folha de São Paulo. Disponível em . Acesso em 27/01/06

FLOSI, Carina. Mulher mata ex-colega para conseguir vaga de trabalho. Estado de São Paulo. Disponível em . Acesso em 27/01/06

FONTANA, Y.M. Como fritar as Josefinas. Editora de Cultura. 1996.

Indecisão da Justiça gera lentidão no julgamento de casos Folha de São Paulo. Disponível em . Acesso em 27/01/06

Índice de acidente de trabalho atinge maior patamar em 5 anos. Folha de São Paulo. Disponível em . Acesso em 27/01/06

JEFFERS, H. Paul; LEVITAN, Dick. Sexo para a diretoria. Editora Artenova S.A. 1972.

Medo de represálias inibe trabalhadores de irem à Justiça Folha de São Paulo. Disponível em . Acesso em 27/01/06

PELUSO, L. Josefinas fritas. Revista Isto e'. 22/05/1996. Disponível em . Acesso em 27/01/06

Portador do vírus da Aids pode entrar com processo. Folha de São Paulo. Disponível em . Acesso em 27/01/06

SENNET, Richard. A Corrosão do Caráter. Editora Record. Rio de Janeiro. 1999.

TOLSTOY, Nicolai. A Guerra Secreta de Stalin. Ed. Melhoramentos. 1981.

TRT-SP manda empresa que demitiu funcionário com nome sujo pagar dano moral Folha de São Paulo. Disponível em . Acesso em 27/01/06


FONTE: Derneval R.R. Cunha

http://74.125.47.132/search?q=cache:6UCkwpwJZKwJ:www1.webng.com/curupira/trabalhoemcorporacao31.html+gerenciamento+de+stress+ambiente+corporativo&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=14&gl=br

Pesquisa revela que 2/3 dos trabalhadores sofrem com stress

Pesquisa revela que 2/3 dos trabalhadores sofrem com stress
Um estudo realizado pela União Geral dos Trabalhadores mostra que 73% dos trabalhadores estão estressados por conta do trabalho e 75% deles têm problemas de saúde decorrentes do stress

Foto: Ilustrativa Os resultados da pesquisa realizada pela UGT mostram que os profissionais têm cada vez menos qualidade de vida por conta da grande demanda de trabalho e das pressões sofridas no ambiente corporativo. Segundo o estudo, que analisou mais de quatro mil postos de trabalho em diferentes áreas, três em cada quatro funcionários têm problemas de saúde por conta de todo esse stress. As doenças mais comuns são: fadiga, dor no pescoço e na cabeça, irritabilidade, sensação de angústia, insônia, falta de concentração e dificuldades da visão.

As conclusões do Observatório de Riscos Psicossociais da UGT são de que essa situação pode dever-se a diversos fatores, entre os quais estão a falta de autonomia, a insegurança em relação às condições de trabalho e ao futuro e, por fim, a indefinição sobre as tarefas a serem desenvolvidas pelos funcionários. Além disso, as relações sociais no ambiente corporativo também resultam na instabilidade emocional. Entre os entrevistados que estavam de licença por motivo de depressão, 35% viram-se submetidos a intimidações e ameaças, 32% à perseguição moral, 26% a algum tipo de violência verbal e 23% sofreram agressões físicas.

Para mim essa realidade é constante em muitas empresas e pode ter conseqüências graves tanto para a saúde física e mental do trabalhador, quanto para a produtividade. Uma pessoa que não esteja em suas perfeitas condições emocionais não consegue produzir o quanto gostaria e seu trabalho não rende. Até que chega um ponto em que tudo vira urgência e as pessoas não conseguem administrar o seu tempo para realizá-las dentro do prazo. A conseqüência disso é o stress gerado e a angústia que podem prejudicar a saúde do indivíduo.

Eu sou um exemplo vivo disso. Aos 18 anos já tinha a minha própria empresa, voltada para assuntos ligados à tecnologia, e chegava a trabalhar de 16 a 18 horas por dia. Eu contraí várias doenças decorrentes de todo o stress que passava, tive uma gastrite que virou úlcera e, tempos depois, resultou em câncer. Foi quando meu médico me recomendou fazer um curso de administração do tempo e isso me ajudou a ter mais realizações no trabalho, mais tempo para mim mesmo e mais qualidade de vida.

Na maioria dos casos, a falta de produtividade da equipe e também a falta de foco nos resultados é conseqüência de um líder estressado e sem tempo, que transmite essa carga negativa a todos os seus subordinados. A verdade é que esses profissionais sem tempo para si próprios estão gerando equipes focadas na urgência. A conseqüência disso, claro, é uma equipe estressada e sem tempo para nada, e que não contribui para bons resultados na empresa em que trabalha.

FONTE: Christian Barbosa
http://www.vitrinecapital.com/comportamento/mais-tempo/pesquisa-revela-que-2-3-dos-trabalhadores-sofrem-com-stress

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

MBA de Gestão de Qualidade de Vida abre inscrições

Nova turma da especialização, destinada a executivos e profissionais de diversas áreas, recebe inscrições a partir deste mês

Oferecido pelo Centro Universitário São Camilo em parceria com a ABQV (Associação Brasileira de Qualidade de Vida) e a Abramge-SP (Associação de Medicina de Grupo do Estado de São Paulo), o MBA em Gestão de Promoção e Saúde e Qualidade de Vida nas Organizações, curso de pós-graduação lato sensu, abre as inscrições para a quarta turma em novembro deste ano.

Primeiro do gênero a ser aprovado pelo MEC, o curso é voltado para executivos da área de saúde, responsabilidade social, profissionais de RH, médicos, dentistas, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos, administradores e outros profissionais. O curso alia a formação em gestão (tecnologia da informação, gestão de projetos, finanças, marketing, recursos humanos) com as mais modernas técnicas na implantação, gerenciamento e avaliação de programas de saúde e bem-estar (estilo de vida saudável, atividade física, nutrição, dependência química, tabagismo, prevenção de doenças crônicas, envelhecimento e stress).

Entre as disciplinas presentes na grade curricular estão: fundamentos do Processo Administrativo, Gestão de Projetos, Gestão de Pessoas, Gestão Financeira, Marketing, Sistema de Informação, Sistema de Saúde Pública e Suplementar, Bases Conceituais em Promoção de Saúde, Bases em Programas de Qualidade de Vida, Atividade Física, Envelhecimento Saudável, Prevenção de Doenças Crônicas, Saúde Mental e Stress, Abordagem em Tabagismo, Abordagem em Dependência Química, Gestão Avançada de Programas, Bioética e Metodologia Científica

O objetivo da qualificação é capacitar profissionais para a gestão de qualidade de vida no âmbito das empresas públicas e privadas, dos planos de saúde e das comunidades em geral.

As aulas são quinzenais às sextas-feiras, das 19h às 22h30, e aos sábados, das 8h30 às 16h30.

Inscrições: a partir de novembro de 2008
Início das aulas: 6 de março de 2009
Informações e local das aulas: Abramge - Avenida Paulista, 171 - 11º andar - São Paulo / SP.
Carga-horária: 500 horas/aula
Informações: (11) 3289-7511 ou abramge-sp@abramge.com.br

FONTE: http://www.raf.com.br/noticia/ri745709.aspx

Como evitar o estresse no ambiente corporativo

Intensas jornadas de trabalho deixaram de ser novidade no ambiente corporativo, independente do segmento ou porte da empresa. Não raramente as horas que se mantém no trabalho ultrapassam 8 horas diárias. As infinitas demandas e a velocidade do mundo dos negócios têm crescido de forma acelerada nos últimos anos, sem sinal de que esse quadro possa ser revertido no futuro próximo. À medida que se alcança melhores cargos, a situação se agrava e os profissionais aumentam ainda mais, o número de horas dentro das organizações. A situação vem se agravando tanto que uma pesquisa desenvolvida pelo Center for Work - Life Policy demonstrou que 50% dos líderes corporativos estão desistindo de suas posições, 81% acreditam que o trabalho está afetando sua saúde, 59% sentem que o estresse está influenciando seus relacionamentos pessoais e 46% acham está comprometendo o seu desempenho sexual

Esse fato interfere na qualidade de vida das pessoas e na quantidade do tempo que se dedica a família, amigos e lazer dos profissionais. Some-se a isso o fato de que se pode trabalhar em qualquer lugar atualmente. Muitas vezes, alguns gestores esperam que seus subordinados fiquem à disposição da empresa vinte e quatro horas e coloquem a carreira acima de tudo em suas vidas. As dificuldades em se desligar do trabalho é tanta que o desejo de ter mais tempo para viver sua própria vida torna-se cada vez mais forte. As melhorias na tecnologia e nos processos de trabalho não deixaram mais tempo para o homem moderno. Ao contrário, ele está tendo que intensificar sua rotina de trabalho, produzir mais para poder se tornar competitivo. Para se manter no mercado, tem que se fazer mais, com menos.

Neste cenário, cresce a preocupação com os níveis de estresse do mundo corporativo. O estresse chegou a tal ponto, que o desgaste emocional tem levado muitas pessoas ao limite do insuportável. Uma pesquisa do National Life Insurance Co, nos Estados Unidos, aponta que quatro em cada dez funcionários, avaliam seu trabalho como extremamente estressante. Uma outra pesquisa da Employee Assistance Association demonstra que o número de desabilidades relacionadas ao trabalho tem se duplicado nos últimos anos. A verdade é que há um limite para o que se pode suportar. A dificuldade é se identificar esse limite e aprender a lidar com a realidade atual.

Há muito se sabe que o problema do estresse é uma preocupação da empresa e da pessoa. Do lado da empresa, um funcionário estressado produz menos, falta mais ao trabalho e fica doente mais freqüentemente. Do lado do indivíduo, ele gera ansiedade e tira o bem estar físico e emocional. A verdade é que o estresse afeta principalmente, as pessoas mais comprometidas com o trabalho e que apresentam melhores resultados para as empresas.

Apesar da complexidade do problema, algumas mudanças simples podem ser de grande impacto para o nível de estresse diário dentro das organizações. Muitas empresas começam a entender que cuidar do bem estar e da saúde integral de seus funcionários, é fator de suma importância para que eles continuem motivados em seus trabalhos e se mantenham no seu mais alto nível de desempenho e produtividade. O horário flexível, estimular os executivos a irem para casa e não prorrogarem a jornada diária até tão tarde, deixar o último dia da semana livre no período da tarde para que seus funcionários possam cuidar de sua vida particular, são algumas das medidas que vêm sendo implementadas pelas empresas junto com programas de qualidade de vida e bem estar no trabalho, para se reduzir, ou gerenciar os aspectos do estresse. Dessa forma, as pessoas podem utilizar o tempo após o expediente para relaxar, se cuidar e estar junto de sua família.

Do ponto de vista individual, a pessoa que se sente estressada pode achar que precisa fazer grandes mudanças em suas vidas para reduzir os seus níveis de estresse. Porém, muitas vezes pequenos ajustes podem aumentar a sua satisfação profissional. Seguem-se algumas sugestões para um melhor gerenciamento do estresse no trabalho.

1. Busque entender de forma clara, as expectativas dos seus superiores. Para isso desenvolva a assertividade e capacidade de comunicação.
2. Procure situações de satisfação ou de reconhecimento. Se isso não for possível no trabalho procure satisfação em sua vida pessoal ou em um hobbie.
3. Equilibre o seu estilo de vida. Você precisa de tempo para manter seus relacionamentos, ter um sono repousante, praticar atividade física, ter uma alimentação saudável e praticar alguma atividade de lazer.
4. Mantenha o otimismo. Avalie seu estado de espírito e procure ver as coisas sob uma perspectiva positiva
5. Desenvolva em si melhores habilidades de delegar tarefas aos subordinados, priorizar e focar naquilo que realmente importa.
6. Aprimore no seu planejamento diário. Evite desperdício de tempo com reuniões inúteis e improdutivas.
7. Utilize a tecnologia a seu favor. Use-a com bom senso e disciplina, evitando checar e-mails de trabalho nas horas de lazer.


FONTE: Sâmia Aguiar Brandão Simurro

Mestre em Psicologia pela USP.
Especialista em Stress e Psicossomática.
Sócia da Empresa SÊR - Psicologia.
Vice - Presidente de Projetos da Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV).

http://www.raf.com.br/

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

A síndrome do desgaste profissional

Na gíria inglesa, burnout identifica os usuários de drogas que se deixaram consumir pelo vício. Ao pé da letra, a expressão significa "combustão completa" e descreve o estado de profundo desgaste profissional a que são acometidos trabalhadores muito dedicados, exigentes e com mania de perfeição. A lista de profissionais propensos a desenvolver o Burnout é extensa e inclui médicos, professores, controladores de tráfego aéreo e agentes penitenciários.

"Normalmente, o burnout ataca tanto jovens que acabaram de ingressar no mercado quanto profissionais mais experientes que atuam em uma mesma empresa há muitos anos. Os primeiros são dotados de grande idealismo, mas suas aspirações muitas vezes não coincidem com a realidade da empresa. Já os segundos sofrem por se sentirem saturados profissionalmente. Por mais que tentem, não conseguem mais dar tanto quanto gostariam", descreve a psicóloga Ana Maria Benevides-Pereira, autora do livro Burnout: Quando o Trabalho Ameaça o Bem-Estar do Trabalhador.

Os sintomas do Burnout são os mais variados possíveis e vão desde manifestações emocionais, como baixa auto-estima, perda de motivação e sentimento de fracasso, até alterações comportamentais, como queda no rendimento, comportamento paranóico ou agressivo e aumento no consumo de álcool, café e remédios.

Uma pesquisa do International Stress Management Association (ISMA), feita em 2002 entre profissionais de nove países, mostra o Brasil no segundo lugar do ranking dos trabalhadores estressados - perde apenas para o Japão. Cerca de 70% da população economicamente ativa sofrem de estresse ocupacional. Desses, 30% são vítimas do Burnout. Não por acaso, o Código Internacional de Doenças (CID) classifica a síndrome como acidente de trabalho.

"Na maioria das vezes, o portador de Burnout tem três caminhos a seguir: ou desiste do emprego e muda de profissão; ou não supera o problema e cai doente; ou, finalmente, enfrenta a situação de forma realista e ressurge das cinzas. Muitos têm dificuldade em delegar funções e acumulam tarefas que fatalmente deixarão de cumprir. É preciso que essas pessoas saibam que o cemitério está cheio de profissionais insubstituíveis", avisa a psiquiatra Alexandrina Meleiro, do Hospital das Clínicas de São Paulo.

Médicos entre as vítimas
Por ironia da profissão, os médicos estão entre as maiores vítimas de Burnout. Dona de uma agenda repleta de compromissos e reuniões, a psiquiatra Cristina De Stefano acabou, ao fim de um ano, com uma inflamação na tireóide. Além das 14 horas diárias de trabalho, ainda precisava criar sozinha os filhos adolescentes e cuidar da mãe recém-operada. "Fiquei esperta e aprendi a cuidar mais de mim", ensina ela, que passou a praticar atividades físicas e a fazer trabalhos voluntários.

Na maioria dos casos, o tratamento é essencialmente psicoterápico. Remédios, para atenuar crises de ansiedade e depressão, só em último caso. "A Síndrome de Burnout não acontece subitamente. Por isso, as pessoas precisam estar atentas para evitar que o pior aconteça", alerta Ana Maria Rossi, presidente da ISMA no Brasil.

Desgaste físico e emocional
O termo Burnout foi criado pelo psiquiatra inglês Herbert Freundenberg em 1974, quando começou a observar o intenso desgaste físico e emocional dos profissionais que trabalhavam na recuperação de dependentes químicos. A inspiração partiu do título do romance A Burnt-Out Case (Um Caso Liquidado), de Graham Greene. Num trecho, o protagonista Querry diz: "Não me resta praticamente nenhum sentimento pelos seres humanos a não ser pena".

Nos anos 80, a psicóloga americana Christina Maslach realizou um estudo com profissionais da área médica, com o intuito de identificar o modo como lidam com o aspecto emocional do trabalho. Nele, identificou a "despersonalização" como um dos mais evidentes sintomas do Burnout. Em outras palavras: o profissional passa a ignorar chefes, colegas e clientes e a desenvolver características negativas, como cinismo e indiferença.

Prova de fogo para professores
Os médicos não são os únicos a sofrer as conseqüências da Síndrome de Burnout. Um estudo feito em outubro pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) revelou que 48% dos 52 mil professores de 1.440 escolas no País sofrem com algum sintoma da doença, como sensação de vazio, comportamento irritadiço e esgotamento nervoso. E mais: 25% deles - o equivalente a um em cada quatro - apresentam o quadro completo da doença.

"O desgaste diário do relacionamento com a turma é a principal causa de Burnout entre professores. Alguns alunos chegam em sala de aula trazendo problemas de casa. Outros fazem questão de demonstrar que não concordam com a nota baixa que tiraram. De um jeito ou de outro, todos descarregam seus ressentimentos em cima do professor", analisa Alexandrina Meleiro.

À primeira vista, a professora Júlia Almeida, 50 anos, não teria do que se queixar. Em vez de agüentar galalaus pirracentos e mal-humorados, ela dava aula para turmas do Jardim de Infância e da 4ª Série da rede municipal. Mesmo assim, ela começou a não saber o que fazer em sala de aula e, pior, a perder a paciência facilmente com os alunos. Tudo por causa, enumera, da baixa remuneração salarial, das péssimas condições de trabalho e do número excessivo de alunos por sala de aula.

"Mal chegava no colégio e a minha vontade era de sair correndo. Quando chegava em casa, caía no choro só de pensar no dia seguinte. Por mais que tentasse, não tinha motivação para planejar as aulas. A sensação era de impotência. O pior é que eu acabava descontando as minhas frustrações no meu marido", brinca ela.

O sofrimento de Júlia só teve fim em 2004, quando ela tomou coragem e pediu transferência de setor. Hoje, em vez de dar aulas, dirige duas creches: "Sempre me considerei uma boa profissional, do tipo que não gosta de faltar ao serviço. Mas, de uns tempos para cá, já não sentia a menor realização. Felizmente, consegui dar uma guinada na minha vida. Voltei a sentir prazer na profissão".

Afastar-se do trabalho é recomendado
Há cerca de oito anos, o psiquiatra Paulo Pavão está à frente do setor de Psiquiatria do Hospital Universitário Pedro Ernesto, no Rio de Janeiro, que oferece assistência psiquiátrica aos funcionários da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Entre médicos, professores e outros profissionais de nível médio, como serventes e porteiros, o Pedro Ernesto atende a cerca de 150 servidores estaduais. "Já atendi uma professora que sofria de severa inapetência. Aos poucos, descobri que se tratava, na verdade, de Burnout em conseqüência do assédio moral de uma chefia arbitrária", lembra.

Pavão salienta que a primeira medida a ser tomada é afastar o profissional de seu ambiente de trabalho. A legislação permite, inclusive, que portadores de Burnout tenham direito a licença médica e, em casos considerados mais graves, até a aposentadoria por invalidez. "A melhora do paciente está condicionada à mudança de seu estilo de vida. Muitas vezes, recorremos ao serviço social com o intuito de transferir o profissional de setor ou até mesmo de unidade", pondera.
O Dia

Leia esta notícia no original em:
Terra - Vida e Saúde - Guia - ABC da Saúde
http://saude.terra.com.br/interna/0,,OI1451461-EI1712,00.html

domingo, 7 de dezembro de 2008

Núcleo de Informações sobre Deficiência do Rio de Janeiro - NID/RJ.

A Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, através da Secretaria Municipal da Pessoas com Deficiência - SMPD, convida para a inauguração do Núcleo de Informações sobre Deficiência do Rio de Janeiro - NID/RJ.

Data: 12 de dezembro de 2008, às 10h.

Local: CIAD Mestre Candeia

End. Av. Pres. Vargas, 1997 - 2º andar, Centro do Rio de Janeiro

sábado, 6 de dezembro de 2008

Stress e Burnout: Trabalho.

As condições para o stress e o burnout o mais freqüentemente estudados e cited na literatura podem ser agrupadas sob três títulos gerais: características da tarefa (workload, conflito e ambigüidade do papel, autonomia, e tenure), características organizational (contexto do trabalho, e ritmo e tecnologia organizational) e características pessoais (demographics, sustentação social, hardiness, expectativas unrealistic, e progresso da carreira). Neste artigo nós exploraremos características da tarefa.

Características da tarefa

Workload: Experimentar demandas excessivas do trabalho pode conduzir para forçar. A sobrecarga, ocorre quantitatively quando há coisas demais a fazer e não bastante tempo os fazer dentro; é definida qualitatively como uma percepção individual do ’ s de sua falta da abilidade de terminar uma tarefa ou um alcance esperou padrões de desempenho. Underload, qualitatively, ocorre quando um indivíduo é sujeito a demasiado pouco stimulation do desafio e do trabalho, foi proposto também jogar um papel na experiência do stress de trabalho.
Como as demandas (qualitative e quantitative) aumente, as demandas colocadas no indivíduo aumentam também. É crucial reconhecer que se estas demandas forem experientes em uma base contínua, melhor que intermitentemente, o indivíduo pode ser mais vulnerável ao burnout.

Conflito e ambigüidade do papel: O conflito do papel, como definido por Kahn, ocorre “ em conseqüência do incongruity ou do incompatibility das expectativas comunicadas a um encarregado do papel por seu ou seu ” do remetente do papel (Kahn, 1978). Ou seja um indivíduo experimenta o conflito do papel quando o jogo das expectativas que um indivíduo se usa se operar dentro de um trabalho está no conflito com um outro jogo de. A ambigüidade do papel é associada com uma necessidade individual do ’ s para a certeza e o predictability. A ambigüidade pode ocorrer quando um indivíduo não informação suficiente dos posses termina uma tarefa. A informação insuficiente ocorre quando é restrita ou a comunicação é unclear. A literatura demonstra que estas variáveis - conflito e ambigüidade do papel - podem esclarecer uma proporção significativa da variação nas dimensões do exhaustion emocional, do depersonalization e da realização pessoal.

Autonomia: A autonomia pode ser definida como a quantidade de tomada de decisão e o controle um tem o excesso seu ou o seu trabalho. Diversos investigadores sugeriram a autonomia, e além disso uma falta da autonomia, tem um efeito direto no stress de trabalho e um papel moderando no burnout.

Tenure: O Tenure pode ser um moderator do relacionamento entre o stress de trabalho e o burnout. Embora limitada, alguma evidência sugere que os empregados experientes não podem sofrer do burnout tão prontamente como seu menos tenured contrapartes. Além, os indivíduos com tenure mais baixo do trabalho experimentam o componente-modelo três clássico do burnout, visto que os empregados com tenure mais grande tiveram mais experiência variada às pressões do burnout. Parece que mais experiente ou tenured indivíduos é mais provável ter desenvolvido habilidades lidando sobre o tempo em comparação a suas contrapartes júniors.

Entretanto, há um quarto para o cuidado na interpretação de tais resultados devido à polarização do self-selection que pode se encontrar com mais tenured indivíduos. É possível que a resistência ao burnout exibido por mais tenured indivíduos não está no fato por causa do tenure mas rather em uma medida do – pessoal do hardiness do – da resistência ao burnout. Este é dizer que mais indivíduos hardy do ’ do ‘ serão menos apartamento a cair vítima a uma ou outra circunstância e a seus efeitos negativos, assim criar uma possibilidade mais grande de obter o tenure.

Características Organizational que contribuem ao Stress e ao Burnout de trabalho
As condições para o stress e o burnout o mais freqüentemente estudados e cited na literatura podem ser agrupadas sob três títulos gerais: características da tarefa (workload, conflito e ambigüidade do papel, autonomia, e tenure), características organizational (contexto do trabalho, e ritmo e tecnologia organizational) e características pessoais (demographics, sustentação social, hardiness, expectativas unrealistic, e progresso da carreira). Neste artigo nós exploraremos características Organizational.

Características Organizational
O ambiente um trabalha dentro pode ter uma influência poderosa em um indivíduo. Diversos investigadores examinaram o efeito de antecedentess nivelados organizational no stress e no burnout de trabalho.
Contexto do trabalho: O contexto do trabalho pode ser um contribuinte à incidência do stress e do burnout no workplace.
Em um estudo dos efeitos da política e da sustentação organizational no stress, Cropanzano, Howes, Grandy & Toth (1997) exploraram o ambiente psicológico como um moderator do burnout. A política Organizational era tão dysfunctional visto, definido quanto o “ limitado ao comportamento que é projetado estratègica maximize o self-interest a curto prazo ou a longo prazo. O ” por exemplo, um exemplo do comportamento político poderia ser um gerente político-orientado “ que pudesse usar o sistema da avaliação de desempenho para o self-promotion ou mostrar o favoritism a um amigo pessoal. O ” na uma mão, sustentação organizational foi definido como importar-se e um workplace seguro, um ambiente positivo que fosse relacionado a uma variedade de resultados positivos do trabalho.
A pesquisa mostrou que há três tendências a respeito da política organizational e suporta: primeiramente, a política estêve relacionada aos resultados negativos do trabalho, quando a sustentação for relacionada ao positivo. Em segundo, a política e a sustentação predisseram acima e além de uma outra, sugerindo que deve ser vista como construções separadas melhor que oposto aos fins de um único continuum. Em terceiro lugar, a política e a sustentação predisseram a tensão do trabalho, a tensão somatic, a fatiga geral, e o burnout.
O nível de trabalho, o segundo componente da lata e do contexto do trabalho ligou ao exhaustion emocional. Consideravelmente e os colegas (1992) olhou o relacionamento do nível de trabalho e do exhaustion emocional entre empregados managerial e non-managerial das telecomunicações. Os resultados demonstraram que as mulheres experimentaram um exhaustion e um depersonalization mais emocionais se fossem non-gerentes, quando a reação oposta foi anotada para homens. Gaines e Jermier (1983) conduziram também um estudo do nível de trabalho com oficiais de polícias, anotando que o exhaustion emocional diferiu através dos departamentos que sugerem reações diferentes para forçar entre trabalhos diferentes na força. Cada uma destes estuda empresta o credibility ao efeito moderando do nível de trabalho e à experiência do exhaustion emocional.

Ritmo e tecnologia Organizational: O ritmo da mudança experimentado por organizações tem sido hoje unprecedented na história. Embora pouca pesquisa seja conduzida, o tempo revelará que efeitos o ritmo aumentado das organizações e da tecnologia tem no stress e o burnout experimentou por trabalhadores do ’ s de hoje.

Características da tarefa que contribuem ao Stress e ao Burnout de trabalho
As condições para o stress e o burnout o mais freqüentemente estudados e cited na literatura podem ser agrupadas sob três títulos gerais: características da tarefa (workload, conflito e ambigüidade do papel, autonomia, e tenure), características organizational (contexto do trabalho, e ritmo e tecnologia organizational) e características pessoais (demographics, sustentação social, hardiness, expectativas unrealistic, e progresso da carreira). Neste artigo nós exploraremos características pessoais.

Características pessoais
Além à tarefa e às influências organizational, a pesquisa demonstrou relacionamentos fortes entre características pessoais e a experiência do stress e o burnout.

Demographics: A evidência empírica é misturada a respeito do relacionamento entre o gender e o burnout. Os estudos numerosos relataram diferenças em todas as três construções do modelo; entretanto, há pouca evidência de uma compreensão desobstruída do teste padrão ou da complexidade daqueles relacionamentos. Uns indivíduos mais novos foram encontrados consistentemente para relatar uns níveis mais elevados do burnout e este pode servir como uma indicação do efeito previamente discutido do tenure em empregados.

Sustentação social: A sustentação social como um moderator do burnout recebeu a atenção extensiva na literatura. A sustentação social parece afetar trabalhadores em duas maneiras diferentes: como um amortecedor entre o stress de trabalho e conseqüências físicas e um efeito direto no stress experimentou. Como um amortecedor, a sustentação social funciona em duas maneiras: primeiramente, para redefinir a ameaça ou o stressor, e em segundo, para promover o uso de comportamentos lidando adaptáveis.
Fora do reino do stress, a pesquisa empírica encontrou correlações positivas para a sustentação social e a saúde física.

Hardiness: Sugeriu-se que os indivíduos que possuem o hardiness têm um amortecedor ao impacto negativo das mudanças da vida, ou stress. Indivíduos que a exibição do hardiness dos posses um locus interno do controle, extremamente um compromisso às atividades em suas vidas, e elas vê mudanças na vida como desafios

Expectativas Unrealistic: O Burnout é associado frequentemente com a abertura entre percepções do ’ um s do indivíduo das expectativas para o desempenho profissional bem sucedido e o desempenho observado realístico. Os investigadores sugeriram que mais grande a discrepância que um indivíduo experimenta, mais grande o efeito sentiu pela organização e pela reação do ’ s do empregado a seu trabalho.
As SHIFT em expectativas do empregado foram estudadas também, revelando uma correlação com todas as três construções da escala do burnout (por exemplo o burnout foi correlacionado altamente com as SHIFT negativas das expectativas). Este relacionamento foi relacionado ao tenure do empregado enquanto menos empregados experientes tenderam a deslocar suas expectativas que causam mais negativamente uns níveis mais elevados do burnout, visto que os empregados experientes relataram níveis diminuídos do burnout positivamente deslocando suas expectativas.

Progresso da carreira: Os empregados que experimentam um movimento ascendente mais grande da carreira serão mais menos prováveis sofrer do burnout. Esta hipótese é aterrada em três pensamentos, um para cada componente do burnout: primeiramente, o promotion acompanha uma redução no contato do cliente; em segundo, o promotion pode fornecer o feedback raro a respeito da realização pessoal; e terceiro, a experiência do progresso da carreira é provável ser acoplada com uma opinião individual do ’ s em políticas, em procedimentos e no ambiente organizational. Entretanto, deve-se anotar que estas hipóteses têm ser validadas ainda empìrica.

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sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Beijar diminue o stress.

Um estudo feito pela revista científica Psychosomantic destaca que o estresse crônico pode ter vários efeitos no organismo

Casais que se abraçam, beijam e encontram outras formas de se manterem próximos todos os dias podem ter menores níveis de hormônios do estresse no organismo, segundo estudo recentemente publicado na revista científica Psychosomatic Medicine.


De acordo com os autores, essa descoberta pode ser uma das chaves para entender porque os casamentos têm sido relacionados, por alguns estudos, a uma melhor saúde. Eles destacam que o estresse crônico pode ter vários efeitos no organismo, enfraquecendo o sistema imunológico e contribuindo para a doença cardíaca.


Avaliando 51 casais alemães, acompanhados por uma semana, os pesquisadores notaram que aqueles que relatavam maior contato físico em um determinado dia - sejam relações sexuais, ou o simples fato de dar as mãos - geralmente apresentavam menores níveis de cortisol - conhecido como hormônio do estresse - na saliva. Além disso, quanto maior o contato íntimo, melhor era o humor relatado pelos participantes no dia.


E os resultados eram ainda mais marcantes para casais que apresentavam problemas no trabalho, sugerindo que o contato físico entre parceiros poderia aliviar o estresse do trabalho.


Os autores não recomendam que os casais "expressem mais intimidade apenas por si mesmas", mas apenas encontrem atividades que criem sentimentos positivos em ambos. Eles lembram que há diversas formas de se fazer isso, pois, para cada casal, "intimidade" teria um significado diferente.

FONTE: http://www.perfilnews.com.br/noticias/?id=166939