terça-feira, 30 de setembro de 2008

O STRESS DO PROFESSOR: Gerenciamento e Qualidade de Vida

Objetivo : Abordar o fenômeno do stress docente, através do estudo dos principais indicadores da síndrome, seus fatores contribuintes,aspectos jurídicos e técnicas de gerenciamento do stress.

Local: Universidade Estácio de Sá
Unidade - Centro I - PRESIDENTE VARGAS
Endereço: AV PRESIDENTE VARGAS Nº 642
Período de Realização: Outubro de 2008.
Dias da semana: Sábados

Inscrições pelo site: http://www.estacio.br/extensao/

PROFESSORES A BEIRA DE UM ATAQUE DE NERVOS.

Estudo analisa as causas do esgotamento que afeta docentes das redes estadual e municipal do Rio de Janeiro
© Christopher Pattberg/IStockphoto


(Agência UERJ) − Jornada de trabalho excessiva, falta de limites do público infanto-juvenil, transferência da educação infantil da família para a sala de aula, baixos salários e precarização do sistema docente são apenas alguns dos problemas que fazem parte da rotina de professores de 1ª a 8ª séries do ensino público brasileiro. Este tipo de rotina pode acabar desencadeando nestes profissionais, reféns do próprio sistema, sérios transtornos psiquícos, entre eles a síndrome de Burnout.

O termo "Burnout" é uma composição das palavras da língua inglesa burn (em português queima) e out (exterior). É um desgaste que "vem de fora pra dentro". A pessoa consome-se física e emocionalmente, passando a apresentar um comportamento agressivo e irritadiço. A doença é um tipo de estresse caracterizado por despersonalização, constante sensação de angústia acompanhada de frustração, avaliação negativa de si mesmo, depressão e sentimento de ameaça. Ela se manifesta em indivíduos cuja ocupação exige um contato mais intenso entre o público e o profissional. Segundo Gisele Levy, pesquisadora do Núcleo de Pedagogia Institucional da Faculdade de Educação da Uerj, "a classe docente torna-se mais vulnerável à doença devido às exigentes condições de trabalho que lhes são impostas e ao esgotamento diário que o trabalho provoca".

Alguns fatores podem agravar ainda mais a doença. "A falta de infra-estrutura e a situação de violência que se instalou dentro e fora das escolas levam a um esgotamento da saúde mental da classe docente", afirma Levy.

O interesse em realizar o estudo com professores de 1ª a 8ª séries também não foi aleatório. Para Gisele, alunos da faixa etária de seis a 14 anos encontram-se em franco desenvolvimento psicológico e físico. "No caso do adolescente, a constante busca pela firmação da personalidade e o receio de uma possível não aceitação por parte dos colegas fazem com que este público muitas vezes assuma comportamentos explosivos, instáveis que, dentro da sala de aula, afetam o trabalho do professor", diz.

Cento e dezenove docentes de cinco escolas públicas foram selecionados para o estudo. Da amostra, 71% pertenciam ao gênero feminino, 34% tinham idade entre 31 e 40 anos, 86% se sentiam ameaçados em sala de aula e 54 deles, ou seja, 45% apresentavam a doença. Gisele ressalta que professores mais velhos e com maior experiência conseguem administrar melhor situações adversas, visto que apresentam uma habilidade maior adquirida ao longo do tempo.

"O distúrbio de Burnout é um mecanismo inconsciente que não se manifesta de forma negativa somente para o professor, mas também para o aluno. A profissão vem apresentando um quadro de desumanização constante e precisa retomar o seu valor", conclui Gisele.

Fonte http://74.125.45.104/search?q=cache:2OOF6ZXWET0J:www2.uol.com.br/vivermente/noticias/professores_a_beira_de_um_ataque_de_nervos.html+burnout+violencia+escola+gisele&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=6&gl=br

SÍNDROME DE BURNOUT: A nova ameaça aos professores.

SÍNDROME DE BURNOUT: Pesquisas revelam alta incidência de desgaste emocional e depressão em professores

Um recente estudo da Universidade do Estado do Rio Janeiro (Uerj), realizado pela pesquisadora Gisele Levy, revela que cerca de 70% dos professores de cinco escolas da Rede Municipal de Educação de Niterói sofrem da Síndrome de Burnout, ou seja, de exaustão emocional, despersonalização e falta de realização. Burnout é a tradução aproximada de “perder o fogo”, “perder a energia”, dada pelos pesquisadores ao mal sofrido por aqueles que exercem determinadas profissões, entre elas, os educadores.

Trata-se de um processo de deterioração das relações de trabalho, dentro e fora de sala de aula. Estudiosos definem a síndrome como uma reação a um processo crônico de tensão e desgaste emocional, proveniente de contato direto, constante e excessivo com outros seres humanos, particularmente quando estes estão preocupados com outros problemas.

A amostra sobre a pesquisa sobre a Síndrome de Burnout reuniu 119 professores do Ensino Fundamental de Niterói e municípios vizinhos, que trabalham com alunos entre seis e 14 anos de idade. Deste total, 71 % pertenciam ao gênero feminino, 34% tinham idade entre 31 e 40 anos. Os dados revelam também que 86% se sentiam ameaçados em sala de aula.

Segundo Gisele Levy, são muitos os aspectos que contribuem para a Síndrome de Burnout, como as condições precárias em que o ensino público se encontra, baixos salários, jornada de trabalho excessiva, prédios mal conservados, falta de equipamentos, violência dentro e fora das escolas e até mesmo a inexperiência d docente.

"A idade do professor é determinante para o desgaste profissional. Professores de mais idade e com maior experiência conseguem administrar melhor situações adversas em sala de aula, pois utilizam habilidades profissionais adquiridas ao longo do tempo", ressalta.

Belo Horizonte
Outra pesquisa, realizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), revelou que os professores da rede pública estão sofrendo de depressão e estresse. O levantamento, feito em 26 escolas municipais de Belo Horizonte (MG), em 2005, concluiu que a metade dos professores sofre algum tipo de transtorno mental.

A depressão e a ansiedade se manifestam de várias formas, segundo a pesquisadora Sandra Gasparini. "Esquecimento fácil, falta de concentração, alterações de sono, alterações de humor, irritabilidade, doenças somáticas, como dor de estômago", listou.

Segundo a CNTE, 30% dos afastamentos em escolas da rede pública do País são provocados pelo estresse. Uma situação que preocupa porque afeta a qualidade do ensino.

"Nós consideramos que qualquer atividade, qualquer iniciativa individual da própria pessoa ou das próprias entidades sindicais não dão conta de resolver esse problema que é bastante grave. É preciso também a implementação de uma política pública de acompanhamento, de prevenção das doenças profissionais", afirmou Inês Camargos, da CNTE.

A CNTE publicou uma cartilha sobre a Síndrome de Burnout, e poderá ser baixada em PDF no endereço abaixo.

http://www.cnte.org.br/anexos/Burnout_Cartilha_CNTE_e_CUT.pdf

(Fontes: www.uerj.br, www.cnte.org.br, www.simprocampinas.org.br - 10/4/2007)

TRABALHO E VIOLÊNCIA: A degradação das condições de trabalho do educador(a)

A violência nas escolas públicas brasileiras tem preocupado a sociedade e ao governo. Isso transparece na produção científica que procura identificar as causas do fenômeno e nos discursos e iniciativas oficiais dirigidas a enfrentá-lo. Uma parte importante dos estudos abordam a questão social, as formas de organização adotadas pelos jovens, especialmente os mais pobres, seus valores, a relação com a instituição escolar e com as organizações do narcotráfico, a relação da escola com a comunidade, entre outros aspectos, na tentativa de compreender o fenômeno da violência dirigido contra a escola e os professores(as) e a que existe entre os próprios alunos. Mas, na literatura sobre escola e violência tem se identificado uma importante lacuna. Faltam estudos que analisem a violência nesses estabelecimentos como um fator que vem contribuindo para a degradação das condições de trabalho dos educadores(as), ameaçando sua integridade psíquica e física.

O que caracteriza o trabalho do educador(a)? Codo & Vasquez - Menezes (1999) compreendem que entre um conjunto de fatores que são necessários para que o processo de ensino - aprendizagem ocorra, existe um que é o grande catalisador, trata-se da afetividade. Segundo os autores, através de um contrato tácito entre professores decididos a ensinar e alunos decididos a aprender, forma-se uma corrente de elos de afetividade que propicia os momentos de troca entre ambos. Motivação, cooperação, boa vontade, cumprimento das obrigações deixam de ser tarefas árduas para alunos(as). Interesse, criatividade e disposição para tirar dúvidas estimulam o docente. A conquista do aluno pelo professor envolve um grande investimento de energia afetiva. O professor(a) precisa que os alunos estejam de seu lado para que o processo de ensino - aprendizado aconteça. Se os alunos não se envolvem, se o professor não se envolve, a aprendizagem não terá chance de ser significativa.

Mas o estabelecimento desse vínculo pode sofrer as mais variadas interdições na realidade do trabalho escolar. Condições de trabalho inadequadas, tais como infra-estrutura precária, gestão escolar autoritária e episódios recorrentes de violência podem interferir de forma negativa no relacionamento entre os professores(as) e os alunos(as). Se o professor (a) não conseguir administrar de forma adequada as interdições da realidade do trabalho escolar, isto é, se ele efetivamente não consegue estabelecer o vínculo afetivo com os alunos de forma a assegurar o êxito de sua atividade de trabalho, o sofrimento psíquico poderá vir a tona sob a forma da síndrome do burnout.

Nos últimos anos, a violência tem formado parte da realidade do trabalho na escola. Observemos primeiro alguns dados que corroboram essa afirmação e logo discutamos como os professores tem experimentado esse lamentável fenômeno que traduz um embrutecimento nas relações sociais.

Os acontecimentos mais freqüentes que têm se verificado nas escolas da rede pública brasileira são o roubo e/ou vandalismo, seguidos de agressões entre alunos e, por último, as dirigidas a professores. Em todas as regiões do Brasil há estados caracterizados por um alto índice de vulnerabilidade das escolas aos episódios de roubo e/ou vandalismo (mais de 60% das escolas). Na Região Norte, destacam-se as escolas dos Estados de Pará (68.5%), Amapá (55,3%) e Acre (71.4%), na Nordeste as dos Estados da Bahia (63.0%), de Sergipe (68.8%) e Pernambuco (73.9%), na Região Centro-Oeste as dos Estados de Mato Grosso, (63.4%) e na Sudeste as do Estado de Espírito Santo. As escolas de maior tamanho são as mais vulneráveis aos episódios que atingem o patrimônio dos estabelecimentos, em virtude dos maiores recursos que possuem. Também, exceto na Região Nordeste, as escolas localizadas nas capitais dos estados se encontram mais expostas ao roubo e/ou vandalismo (Soria Batista & Dario El Moor, 1999).

Na Região Norte, em agressões a alunos, destacam-se as escolas do Estado de Roraima (46.3%), na Região Nordeste, as de Rio Grande do Norte (35.4%), no Centro-Oeste as escolas do DF (58.6%), na Região Sudeste, destacam-se as escolas de São Paulo (39.4%), na região Sul, as de Santa Catarina (48.4%). (Soria Batista & Dario El Moor, 1999).

Com relação às agressões a professores, na Região Norte, destacam-se as escolas de Tocantins (26.7%), no Nordeste, as escolas de Pernambuco (16.8%), na Centro-Oeste, as escolas de Mato Grosso (33.6%), no Sudeste, as escolas de Espirito Santo (19.2%), no Sul, as escolas de Paraná (13.5%). (Soria Batista & Dario El Moor, 1999).

Foram pois identificadas as formas de violência mais freqüentes de que são alvo os estabelecimentos escolares. Não restam duvidas de que a violência nas escolas conquistou lugar cativo ao se discutirem as condições de trabalho dos educadores e a qualidade do processo educacional. Trata-se agora de retomar o tema desde a perspectiva do sofrimento dos trabalhadores e trabalhadoras, particularmente da relação da violência com o burnout.

Há efetivamente relação entre a incidência da violência nos estabelecimentos escolares e a desistência psicológica que o burnout traduz. Segundo Codo & Vasquez - Menezes (1999), burnout significa algo como perder o fogo, a energia, queimar (para fora) completamente (numa tradução mais direta). O trabalhador perde o sentido de sua relação com o trabalho, o que se traduz em ausência de interesse. Foi na década do 70 que foram construídos modelos teóricos e instrumentos capazes de registrar o sentimento crônico de desânimo, de apatia, de despersonalização dos trabalhadores encarregados de cuidar (caregivers).

Em uma amostra nacional de quase 39.000 trabalhadores em educação o Laboratório de Psicologia do Trabalho da UnB, identificou 31,9% dos trabalhadores apresentando baixo envolvimento emocional com as tarefas, 25,1% apresentando exaustão emocional e 10.7% com despersonalizaçao. Se perguntamos pela incidência em nível preocupante de pelo menos uma das três subescalas que compõem o burnout (baixo envolvimento emocional, exaustão emocional, e despersonalização), estaremos falando de 48.4% da categoria, a quase metade de toda a população estudada (Codo & Vasquez - Menezes, 1999).

A pesquisa mostrou também que os tipos de violência como os episódios de roubo e/ou vandalismo, as agressões a professores e entre alunos, estão correlacionadas de forma positiva com a presença do burnout nos educadores.

Encontrou-se correlação entre burnout e os episódios de roubo e/ou vandalismo nos estabelecimentos escolares, especificamente com o fator exastão emocional. A lógica que leva à exaustão emocional é o conflito. O conflito comparece nas relações com os alunos que o professor precisa construir para realizar o seu trabalho e as relações que a violência o obriga a construir. O contexto exige que cada qual cuide do outro. O professor torna-se emocionalmente exausto.

Encontrou-se também correlação entre agressores a professores e o fator despersonalização. Viu-se que a tarefa de ensinar exige o comprometimento emocional e afetivo do professor. Na situação em que as agressões a professores tornam-se freqüentes, a afetividade necessária a atividade de trabalho é dificultada. O professor acaba atuando no limite exato da obrigação. Os alunos tornam-se um número, são coisificados.

Finalmente, os agressores entre os próprios alunos nas escolas levam a que os professores manifestem um baixo envolvimento emocional com seu trabalho. Resta assinalar que a relação entre violência e burnout só é possível num contexto de rotinizaçao dos atos de violência.

A perda de controle sobre o trabalho e o desinvestimento afetivo no marco dos episódios de violência constituem as duas faces da mesma moeda, isto é, a alienação. A alienação como perda de controle sobre o trabalho e como desinvestimento afetivo leva os professores ao sofrimento psíquico, que se manifesta paradoxalmente, como uma desistência perante os desafios cada vez mais agudos do cotidiano. Essa desistência constitui uma espécie de defesa em face de um trabalho que exige afeto e controle, mas que leva a um desinvestimento afetivo e foge do controle, no marco da rotinizaçao da violência na escola. A violência pois é mais um fator que contribui para a desgradaçao das condições de trabalho dos professores(as) brasileiros, afetando a saúde do educador. Há pois importantes riscos no trabalho de educar.

Analía Soria Batista é socióloga, doutora em Sociologia pela Universidade de Brasília (UnB), professora do Instituto de Educação Superior de Brasília (IESB) e pesquisadora do Laboratório de Psicologia do Trabalho da Universidade de Brasília.

Fonte: www.diap.org.br

O MAL ESTAR DOCENTE.

Que muitos professores sofrem de estresse não é novidade. Do que pouca gente se dá conta é da gravidade do problema. Gisele Levy fez uma pesquisa pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) e descobriu que 70% dos professores de cinco escolas de Ensino Fundamental de Niterói (RJ) apresentavam sintomas da Síndrome de Burnout (expressão em inglês para perda do fogo ou da energia). E pior: conversando com os educadores, percebeu que eles consideram isso como algo normal da profissão!

Por não constar ainda no Código Internacional de Doenças, Gisele, assim como outros pesquisadores, considera a Síndrome de Burnout como um estresse ocupacional crônico, um fenômeno que ocorre diariamente e está relacionado ao trabalho. É o que justifica o afastamento de função. Afinal, o que é essa síndrome?

Os principais sintomas são: exaustão emocional, falta de realização pessoal e despersonalização. No caso da Educação, os profissionais precisam lidar o tempo todo e diretamente com crianças e jovens em formação. "E na medida em que surgem falhas, como a violência, o desrespeito e a falta de instrumentos de trabalho, o relacionamento com os alunos fica afetado", explica Gisele. 86% do total de professores que responderam à pesquisa se sentiam ameaçados em sala de aula. "Tanto em regiões nobres quanto pobres, a sensação de ameaça e medo da violência de dentro e fora da escola é grande", conta.
Resultado: o professor começa a ficar extremamente cansado (física e mentalmente), perde a paciência com os alunos, falta ao trabalho e adquire comportamentos que nem ele percebe a princípio. "Todos os relacionamentos interpessoais ficam prejudicados, até os familiares, amorosos", completa a pesquisadora. É a despersonalização. Há um distanciamento dos outros, de uma maneira geral. O professor entra na sala, mas é como se não estivesse lá. Faz o básico e vai embora. "Ele sente que não pode resolver tudo na classe, dar todas as soluções, e começa até a não usar os conhecimentos que possui", resume.

De acordo com a pesquisa, os educadores que mais sofrem da síndrome são os mais jovens, porque aos problemas soma-se a inexperiência, e os mais apaixonados pela profissão, que a vêem como realização pessoal. Ao contrário do que se possa dizer no cotidiano escolar, quando alguém pede afastamento do cargo, isso não deve ser encarado como um evento natural. Os outros professores, a escola e a secretaria de educação precisam ficar atentos às condições de trabalho e ao efeito delas na saúde dos profissionais. O estresse é uma doença crônica que exige tratamento e que, se não for levada em consideração, pode gerar outras complicações, como problemas cardíacos e alcoolismo. Quem apresentar alguns dos sintomas citados precisa procurar a avaliação de especialistas. Importante dizer que o desenvolvimento da Síndrome de Burnout também é influenciado pela história de vida da pessoa afetada, pelo modo como ela lida com os problemas, entre outros fatores.

Importante salientar que os sintomas da Burnout podem ser debelados por meio de psicoterapia. Em todo caso a prevenção é sempre o melhor remédio!

Fonte: www.novaescola.com.br | Amanda Polato

domingo, 28 de setembro de 2008

O Stress do Professor

Objetivo: Abordar o fenômeno do stress docente, através do estudo dos principais indicadores da síndrome, seus fatores contribuintes,aspectos jurídicos e técnicas de gerenciamento do stress.

Local: Universidade Estácio de Sá
Unidade - Centro I - PRESIDENTE VARGAS
Endereço: AV PRES VARGAS Nº 642
Período de Realização: Outubro 2008
Dias da semana: Sabados das 13:00 às 17:00

Inscrições pelo site: http://www.estacio.br/extensao/

A Síndrome da Desmotivação...

Frustrações profissionais no dia-a-dia são algo normal. O problema é quando se tornam rotina a ponto de deflagrar a síndrome de burnout, uma condição de estresse e desânimo extremo com o trabalho. O mal já acomete 30% dos trabalhadores brasileiros, mostra uma pesquisa recém-concluída pela International Stress Management Association no Brasil. Trata-se de uma exaustão mental e física que se inicia com um sentimento de injustiça e falta de reconhecimento, descreve a psicóloga Ana Maria Rossi, que preside a instituição. Por fim, evolui para ineficiência e acomodação. Queda de rendimento, absenteísmo e dificuldade de concentração acompanham a tal síndrome. Não raro, o descontentamento resulta em gastrite, depressão, sem falar no impacto negativo no ambiente profissional. A síndrome de burnout é uma doença séria que requer tratamento psicoterápico e, em alguns casos, medicamentos, alerta Ana Maria.

Fonte:http://saude.abril.com.br/edicoes/0295/bem_estar/conteudo_269615.shtml