domingo, 30 de novembro de 2008

Violência em Sala de Aula

Pesquisa da Uerj revela desgaste de professores do Ensino Fundamental devido a violência.

Que a vida de professor é bastante estressante, todos sabem. Quando juntamos à profissão um sentimento de ameaça em sala de aula, a situação pode se agravar ainda mais. Um recente estudo da Uerj (Universidade do Estado do Rio Janeiro), realizado pela pesquisadora Gisele Levy, revela que cerca de 70% dos professores de cinco escolas da rede Municipal de Educação de Niterói sofrem da Síndrome de Burnout, ou seja, de exaustão emocional, despersonalização e falta de realização.
A amostra reuniu 119 professores do Ensino Fundamental de Niterói e municípios vizinhos, que trabalham com alunos entre seis e 14 anos de idade. Deste total, 71% eram mulheres, 34% tinham idade entre 31 e 40 anos e 86% se sentiam ameaçados em sala de aula.

Segundo Gisele Levy, são muitos os aspectos que contribuem para a Síndrome de Burnout, como as condições precárias em que o ensino público se encontra, baixos salários, jornada de trabalho excessiva, prédios mal conservados, falta de equipamentos, violência dentro e fora das escolas e até mesmo a inexperiência.

– A idade do professor é determinante para o desgaste profissional. Professores de mais idade e com maior experiência conseguem administrar melhor situações adversas em sala de aula, pois utilizam habilidades profissionais adquiridas ao longo do tempo – ressaltou.

FONTE: http://www.cienciaetecnologia.rj.gov.br/detalhe_noticia.asp?ident=104

Burnout a nova ameaça contra os professores.

Violência e Stress

Que São Paulo é uma das cidades mais violentas do mundo todos sabem, agora o que muita gente não sabe é que a população paulistana tem adoecido em função da violência. Entre os transtornos mentais desencadeados em função da violência estão: depressão, síndrome do pânico, ansiedade, alcoolismo, uso de drogas, transtorno de stress agudo, transtorno do stress pós-traumático entre outros.
Dados parciais de uma pesquisa feita pelo PROVE (Programa de Atendimento a Vitimas de Violências e Estresse) da Unifesp, revelam que a população paulistana tem três vezes maior probabilidade de sofrer de transtorno de stress pós-traumático (TSPT) do que os padrões esperados. A chance mínima de se desenvolver stress pós-traumático independente do ambiente é de 7%, a probabilidade dos americanos desenvolverem o quadro é de 9%, e o índice é de 25% na cidade de São Paulo, essa estatística é semelhante aos dos vividos em regiões de conflitos armados como Israel e Palestina.
Dentre os pesquisados 41,5% sofreram assalto à mão armada, 15,6% perdeu pessoa próxima vitima de homicídio e 13,7% vítimas de violência sexual. Qualquer pessoa exposta a uma situação traumática violenta, desenvolve uma reação aguda ao stress que pode durar no máximo 30 dias, e depois desaparece, porém em algumas pessoas a reação aguda pode persistir e se transformar em Transtorno do Stress Pós-Traumático, e se não for tratado os sintomas podem perdurar por anos.
Segundo critérios internacionais (DSM-IV), os diagnósticos para o TSPT são:
- Exposição á um evento traumático;
- Vivência de intenso medo, ou ameaça à integridade física, própria ou de outros;
- O evento traumático é persistente e revivido com imagens, pensamentos ou percepções, sonhos aflitivos e recorrentes com o evento, agir ou sentir como se o trauma estivesse ocorrendo novamente, sofrimento psicológico intenso quando lembram do evento traumático;
- Esquiva persistente de estímulos associado ao trauma;
- Sintomas persistentes de excitabilidade aumentada: dificuldades com o sono, irritabilidade ou surtos de raiva, dificuldade de concentrar-se, hipervigilância, resposta de sobressalto exagerada.
- Duração da perturbação é superior a um mês;
- A perturbação causa sofrimento significativo ou prejuízo no funcionamento em casa, no trabalho e em outras atividades importantes da vida.
Se você ou alguém próximo a você vivenciou algum tipo de violência e apresenta os sintomas acima, procure ajuda, o tratamento recomendado é o medicamentoso junto com o psicoterápico. Não deixe de procurar ajuda de especialistas porque sem o tratamento específico não haverá remissão dos sintomas.

FONTE: Regina Ribeiro das Neves
http://controledostress.blogspot.com/2007/11/violncia-causa-stress-excessivo.html

A Saúde do Professor Vai Mal.

O professor está doente. Excesso de trabalho, indisciplina em sala de aula, salário baixo, pressão da direção, violência, demandas de pais de alunos, bombardeio de informações, desgaste físico e, principalmente, a falta de reconhecimento de sua atividade são algumas das causas de estresse, ansiedade e depressão que vêm acometendo os docentes brasileiros.

Profissionais de saúde e de educação dão cada vez mais atenção a fatores que afetam a saúde psicológica do professor. Ainda que pouco seja feito em termos de políticas públicas e educacionais para prevenção, acompanhamento e tratamento de casos genericamente classificados como de estresse, pesquisas começam a identificar a origem do mal e a apontar caminhos para mudanças.

Em artigo publicado em 2005 na revista Educação e Pesquisa, da Faculdade de Educação da USP, as pesquisadoras Sandra Gasparini, Sandhi Barreto e Ada Assunção, do Programa de Pós-graduação em Saúde Pública da Faculdade de Medicina da UFMG, citam estudos realizados em várias localidades - Belo Horizonte e Montes Claros (MG), Vitória da Conquista e Salvador (BA), Santa Maria (RS) e Campinas (SP), entre outras - para aferir as condições de saúde do professor, a incidência dos pedidos de licença médica e suas motivações.

Partindo da hipótese de que as condições de trabalho - excesso de tarefas e ruídos, pressão por requalificação profissional, falta de apoio institucional e de docentes em número necessário, entre outras - geram um sobreesforço na realização de suas tarefas, o estudo conclui que os resultados aferidos nas diversas cidades são convergentes e que os professores estão mais sujeitos que outros grupos a terem transtornos psíquicos de intensidade variada.

Muitos desses elementos de pressão são fruto de uma reconfiguração do mundo do trabalho, que não foi realizada a contento no que diz respeito a suprir as necessidades do professor na mesma escala em que é cobrado. "O sistema escolar transfere ao profissional a responsabilidade por cobrir as lacunas existentes na instituição, a qual estabelece mecanismos rígidos e redundantes de avaliação profissional", diz Sandra Gasparini.

Um dos problemas mais comuns na atividade de educador é a síndrome de burnout (veja texto). Suas causas estão na ocupação profissional, principalmente entre trabalhadores que lidam diretamente com pessoas e demandas variadas. É comum entre médicos, enfermeiros, policiais e, é claro, professores.

Vista como epidemia no meio educacional, essa síndrome não é exclusividade brasileira. Estudos na década de 1980 já apontavam altíssima incidência do problema entre os docentes norte-americanos. Entretanto, por estar sendo estudada há relativamente pouco tempo, ainda é difícil avaliar o desenvolvimento do burnout nas diferentes atuações profissionais. De qualquer maneira, as mudanças sociais das últimas décadas - que, para ficarmos no caso brasileiro, alteraram a cultura e os interesses do alunado, aumentaram a violência nos centros urbanos e diversificaram e intensificaram o acesso à informação - entraram na escola e tornaram-se fatores motivadores de estresse entre os professores.

A Universidade de Brasília (UnB) realizou, a partir de um acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), uma grande pesquisa nacional no final da década passada sobre o burnout com 52 mil trabalhadores em 1.440 escolas. Esse trabalho foi publicado no livro Educação: Carinho e Trabalho (Editora Vozes, 434 páginas). Os resultados mostraram que 48% dos entrevistados apresentavam algum sintoma da síndrome

A coordenadora do Laboratório de Psicologia do Trabalho da UnB e uma das pesquisadoras envolvidas no estudo, Iône Vasques-Menezes, destaca no meio desses números preocupantes que, de certa forma, o profissional está mais sujeito ao burnout, pois a situação da sociedade é outra. Ela lembra que até o início da década de 1960 o professor era valorizado.

Uma pesquisa mais recente, de 2003, feita pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) apresentou resultados semelhantes: 46% dos professores já tiveram diagnosticado algum tipo de estresse - entre as mulheres esse número chega a 51%.

No Mato Grosso do Sul, segundo dados da CNTE e da Federação dos Trabalhadores em Educação do Mato Grosso do Sul, mais de 60% das licenças médicas concedidas aos trabalhadores em educação no Estado são para professores. Do total de licenças, 38% estão relacionadas a transtornos mentais e comportamentais, o principal motivo dos afastamentos.


A deterioração

Celso dos Santos Filho é médico residente do setor de psiquiatria do Hospital do Servidor, em São Paulo. Ele diz que atende a um número considerável de professores que buscam ajuda psiquiátrica com os mais diversos transtornos. "Há uma desvalorização gradual do papel do professor. Ele se sente cada vez menos valorizado, o que afeta a prática profissional e a auto-estima", conta. Tais perturbações deságuam em "dificuldade para ir ao trabalho, insônia, choro fácil". O médico nota que as reclamações mais comuns desse sentimento de depreciação da atividade apontam para a falta de autoridade sobre os alunos e para a ausência de apoio institucional e das famílias dos alunos.

Existem dados que balizam a fala do psiquiatra: a Unesco fez, em 2002, uma grande pesquisa sobre o perfil do professor brasileiro. Em uma das questões sobre a percepção que tinham do próprio trabalho, 54,8% afirmaram ser um problema manter a disciplina em sala de aula; 51,9% mencionaram as características sociais dos alunos; e 44,8%, a relação com os pais. Outros pontos críticos estão relacionados com o volume de trabalho e a falta de tempo para preparar aulas e corrigir avaliações. De todo modo, as questões que envolvem relações humanas, que são a essência da educação, demonstram ser obstáculos difíceis para os professores.

A síndrome do esgotamento profissional,conhecida como síndrome de burnout,foi batizada nos anos 70. O nome vem da expressão em inglês to burn out, ou seja, queimar completamente, consumir-se.

"A gente deixa de fazer o trabalho para ficar chamando a atenção de aluno para tirar o pé da cadeira e para fazer silêncio. Isso os pais deveriam ensinar", revolta-se uma professora da rede pública paulista. "Nas reuniões, os pais dos alunos que não têm problemas aparecem; os que têm, raramente vão." A psicóloga e professora da PUC-Campinas, Marilda Lipp, concorda com a professora: "As crianças estão mal-educadas. Mas ao mesmo tempo em que os pais desvalorizam os professores, passam a eles a responsabilidade de educar os filhos".

Marilda, que também é diretora do Centro Psicológico de Controle do Estresse e autora e organizadora de diversos estudos sobre o assunto - como o livro O Estresse do Professor (Papirus, 146 páginas), acredita que problemas semelhantes ocorram em várias ocupações. "Mas o dano que um professor pode causar é muito maior, pois o estresse é emocionalmente contagiante."

De acordo com uma pesquisa orientada pelo psicólogo e professor da UERJ, Francisco Nunes Sobrinho, um fator determinante do burnout é a idade do professor. Pelos resultados, educadores mais jovens fazem uso exagerado de "controle aversivo". "Eles, por exemplo, gritam mais com o aluno para tentar controlar a disciplina. Se o professor ameaça demais, ele também pode criar um clima de estresse", explica.


Problema abrangente

A deterioração da atividade docente não acontece apenas no ensino público, o privado também sofre de mal semelhante. "A relação entre professor e aluno se transformou em relação professor-cliente", condena Rita Fraga, diretora do Sindicato dos Professores de São Paulo (Sinpro-SP). Apesar de trabalhar com profissionais da rede particular do Estado, ou seja, que supostamente figuram entre os mais bem remunerados do país e com uma boa infra-estrutura de ensino disponível, o sindicato nota um aumento do estresse no seu público. Rita avalia que muitos professores são pressionados pelos interesses mercadológicos da escola e, assim, muitas vezes não têm suporte da instituição em situações de enfrentamento com os alunos. "Com medo de perder o emprego, ele se sujeita a esse tipo de situação."

A psiquiatra do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, Alexandrina Meleiro, demonstra que esse problema de instituições privadas existe nos casos que atende, principalmente de professores do ensino superior: "Em algumas (instituições), os alunos fazem um motim contra o professor e a escola prefere demitir o profissional a ficar do lado dele", relata.

Entretanto, ela identifica que a maior quantidade de casos está no ensino fundamental. "São professores com problemas somáticos - depressão, ansiedade, às vezes síndrome do pânico - e, em alguns casos, se houve um assalto na escola, por exemplo, depressão pós-trauma", diagnostica. De acordo com Alexandrina, "entre 30% e 40% acabam desistindo da profissão, o que caracteriza que o problema é decorrente da ocupação".

O tratamento, segundo a psiquiatra, varia muito. "Dependendo do grau de desgaste, a pessoa pode passar somente por psicoterapia, ser medicada temporariamente com ansiolítico ou antidepressivo e, às vezes, tem de ser deslocada para uma função burocrática ou passar a trabalhar com outros tipos de alunos."

48% das pessoas que trabalham em escolas apresentam algum sintoma de estresse, segundo pesquisa realizada em âmbito nacional pela Universidade de Brasília

Uma preocupação de Alexandrina é com a violência. Chaga dos grandes centros urbanos do país, a violência é apontada por muitos pesquisadores como um fator estressor importante que atinge comumente os professores que lecionam em escolas situadas em regiões de risco, com altos índices de criminalidade e, em alguns casos, presença do tráfico de drogas. Ainda que a violência possa atingir direta ou indiretamente qualquer um, "a gente tem de dar um enfoque maior para a escola, pois ela lida com a criança e com o adolescente que serão cidadãos, e é nesse meio que a violência é cultuada", alerta a psiquiatra.


Origens múltiplas

"O burnout é uma síndrome multideterminada, ou seja, uma combinação de fatores facilita o surgimento dela", explana Iône Vasques-Menezes, da UnB. Dessa maneira, ainda que as dificuldades com disciplina, desvalorização da atividade e exposição à violência despontem como seus principais causadores, não se pode desprezar outros motivadores das doenças psicossomáticas dos professores.

Marilda Lipp, da PUC-Campinas, cita o tecnoestresse, que seria o contato cada vez mais freqüente com tecnologias em sua atividade escolar, o que demanda conhecimento de processos e, em muitos casos, um aumento da carga de trabalho para fazer relatórios via rede, por exemplo.

Francisco Nunes Sobrinho, da UERJ, tem como referencial a ergonomia. "Você pode ficar estressado, dentro da ergonomia cognitiva (disciplina que estuda os processos cognitivos em situações de trabalho), pelo excesso de informação que recebe. Isso pode provocar uma descompensação, pois o problema maior é não saber o que fazer, não ter uma resposta para a situação", explica. Ele adverte também que o ambiente físico é um estressor. O incômodo gerado pelo ruído excessivo ou pela temperatura elevada podem contribuir bastante para o desenvolvimento de um estresse crônico entre os professores.


Por onde começar?

Como as causas dos problemas psicológicos dos professores têm origens distintas, os caminhos para sua solução também são variados. A presidente da CNTE, Juçara Vieira, lembra do que é óbvio para começar a valorizar a profissão, mas que costuma ser esquecido com assustadora regularidade: o salário. "O importante é se ter um piso salarial que permita, por exemplo, trabalhar para apenas uma escola", comenta.

Ela cita também a necessidade de ter uma escola democrática que fortaleça as relações interpessoais e de aplicar políticas públicas de formação permanente. Nunes Sobrinho corrobora a tese de que é preciso preparar os professores. "A mudança do cenário passa pela formação das pessoas, por começar a incorporar no currículo algumas questões de comportamento." O psicólogo dá um exemplo que presenciou: "Trabalhei em uma escola de periferia em que a criança levava um bilhete chamando o pai para uma reunião, e ela era espancada antes mesmo de o pai saber do que se tratava. Isso demonstra que a professora só trabalha com o lado negativo. O pai só é chamado para ouvir crítica. O professor ainda não aprendeu que tem de chamar o pai também para fazer elogios. Quando começaram a chamar alguns pais para elogios, as crianças queriam que os seus pais fossem chamados também".

Para Iône, há na atividade a sensação de que se dá muito, mas não se recebe nada em troca, o que provoca insegurança e desânimo. Ela acredita que o professor precisa de afeto para transmitir conhecimento. "Se ele não gostar dos alunos, não conseguirá transmitir nada." A psicóloga da UnB acha difícil estabelecer uma única linha de atuação para diminuir o burnout. "Se é uma síndrome de trabalho, teria de mudar a organização do trabalho dependendo das condições em que ocorre naquela comunidade". Ela esclarece que em uma cidade pequena, ainda que a infra-estrutura da escola seja inferior quando comparada à de um grande centro desenvolvido, a proximidade com a sociedade local acaba compensando e o professor fica menos exposto. "É mais fácil identificar fatores que protejam contra o burnout do que os causadores - controle sobre o trabalho, suporte social, ligação da escola com a comunidade, reconhecimento social."

55% dos professores brasileiros ouvidos em pesquisa da Unesco afirmaram ter problemas para manter a disciplina em sala de aula

Com uma abordagem menos voltada para a idéia de síndrome trabalhista, a professora do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Católica de Brasília (UCB), Sandra de Almeida, avisa que o professor se apresenta com uma expressão de grande sofrimento psíquico e um mal-estar visível. Ela baseia suas afirmações em pesquisas realizadas com docentes na complementação pedagógica para professores do magistério no Distrito Federal, dos quais "cerca de 20% têm licenças médicas motivadas por estresse".

Isso tem como conseqüência o absenteísmo, ou seja, os professores faltam muito. "Eles fazem pedidos de transferência para secretaria, fazem de tudo para não estarem presentes em sala de aula", relata. "Quando nada mais funciona, utilizam o recurso da licença médica."

Sobre as críticas de diversas secretarias de educação de que muitos professores querem licenças simplesmente para matar trabalho, a psicóloga retruca: "é claro que muito disso pode ser 'mais ou menos fingido', mas tem um valor psíquico para o sujeito. Por que ele se apresentaria como um sofredor? Podemos chegar à conclusão de que isso não se configura como depressão, mas pode ser um estresse".

Sandra destaca que o professor não é escutado no ambiente escolar. Na opinião dela, esse profissional convive muito tempo com os alunos e lida com demandas diversas e contraditórias e não tem com quem conversar. "Assim, o médico é a figura que pode ajudar e que, em último caso, pode afastá-lo da sala de aula, e isso pode aumentar ainda mais a sua angústia."

"A leitura que faço é de como podemos intervir no âmbito da formação de pessoal", explica. Sua proposta é resgatar a memória educativa desse professor para entender como alguns expostos às mesmas condições conseguem fazer algo criativo e outros caem na depressão. Identificar sua história como estudante, ideais educativos. Fazer com que ele perceba que não é o único a ter problemas psicológicos e que pode encontrar soluções por meio de relações interpessoais. "Ele precisa se interrogar, caso contrário, não há o que fazer."

Vale a pena tentar entender o que aflige e adoece o professor brasileiro, esse indivíduo difícil de ser explicado. Afinal, segundo a pesquisa realizada pela UnB, esse trabalhador, com todos os problemas que enfrenta, ainda pertence a uma categoria que apresenta índices de satisfação profissional próximos de 90%.

FONTE: http://www.alagoas24horas.com.br/conteudo/index.asp?vEditoria=Reportagens%20Especiais&vCod=25015.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

ISMA - BR 2009

Trabalho, Stress e Saúde: investindo no potencial humano - da teoria à ação

23 a 25 de junho de 2009

Centro de Eventos Plaza São Rafael, Porto Alegre, RS

O evento que faz a diferença

Congresso multidisciplinar que objetiva examinar a teoria e a prática sobre as constantes pressões e mudanças profissionais e suas conseqüências para a saúde, o bem-estar e a segurança dos trabalhadores.


Temática

Qualidade de Vida, à Saúde, ao Gerenciamento do Stress e à Responsabilidade Social:
Assédio moral
Burnout
Diversidade de papéis
Doenças ocupacionais
Efeitos psicológicos do stres
Gerenciamento do stress
Integração trabalho e família
Jornada de trabalho
Qualidade de vida
Responsabilidade social
Stress e sistema de imunidade
Stress pós-traumático
Stress profissional
Tendências atuais do trabalho
Trabalho e doenças cardiovasculares
Trabalho e saúde
Trabalho em turno
Violência no trabalho

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

CRISE ECONÔMICA E AGORA ?


O desenvolvimento tecnológico gera profundas alterações na economia mundial. Uma delas que podemos presenciar em nosso dia a dia, é que perdem valor as coisas tangíveis e passam a ser valorizadas as intangíveis. As máquinas, matéria prima, prédios e outros bens convencionais estão sendo substituídas pelas células, fibras óticas, automatização, programas de computação, engenharia genética, isto só para citar alguns desenvolvimentos tecnológicos que geraram uma verdadeira mutação econômica e social. As empresas com dificuldade de adaptação ao novo modelo econômico são candidatas naturais, a enfrentar graves crises com perspectivas sombrias de seu futuro. Temos agora os Estados Unidos como pivô de mais uma crise mundial. E neste momento difícil da economia norte americana surge à aposta em um líder carismático, valorizando a ideologia capitalista e democrática como sendo a alternativa para sair da crise criada por esta própria ideologia. A proposta esta sustentada no afetivo e emocional das pessoas, mais particularmente dos norte americanos, destacando a vontade e o nacionalismo como vetor fundamental para superação da crise. Deixa de ser um problema inteiramente econômico social e assume características emocionais, que envolve a nação num desejo de “nós podemos ser melhores”.
Mais do que um pacote econômico, com congelamento de preços ou alternativas terceiro mundistas, destaca-se uma idéia apresentada na força dos ideais norte americanos. Estamos diante de um exemplo clássico da valorização das idéias, da não matéria em detrimento da concretude de uma proposta puramente econômica. É uma alternativa de sair da crise em conformidade com a mega tendência de valorização do conceito de não matéria. Apenas alguns pequenos exemplos para reforçar esta mega tendência: o meu avô se barbeava utilizando uma navalha, meu pai utilizava uma lâmina de barbear inventada por Gillette e hoje eu uso aparelhos descartáveis de barbear. Uma busca pela não matéria. Como professor universitário eu vejo os alunos com sues note books dispensando as apostilas e livros. Temos as máquinas fotográficas descartáveis. Hoje a grande maioria dos hotéis não possui chaves para os quartos e sim cartões magnéticos. Podemos preencher mais algumas folhas com exemplos de não matéria sendo o valor principal de nosso século.
As organizações que acompanham as mega tendências, estão conscientes que o seu valor não se mede mais em termos de seu patrimônio físico, seja ele constituído de dinheiro, prédios, máquinas, terras ou outros mais. Hoje uma empresa valerá mais do que outra em termos de comparações que envolvem a não matéria, ou seja, em relação à capacidade intelectual de seus recursos humanos. Estes são valores que não se sabe como contabilizá-los. O capital financeiro, recurso estratégico da sociedade industrial, é substituído, na sociedade informatizada, pelo capital humano. Isto requer uma nova concepção por parte das organizações, mais fluída, flexível e principalmente ágil no aproveitamento do tempo e adaptação às mudanças. No atual quadro econômico, a adoção desta nova concepção é uma questão de sobrevivência. Não só para as grandes empresas, mas também para as pequenas organizações. Portanto precisamos aprender a investir na capacitação e intelectualização do capital humano. Pois ele é, com certeza, o principal recurso para sobreviver em tempos de crise. As pessoas na organização devem ser capazes de fazer julgamentos, adotar decisões em vez de executarem mecanicamente ordens transmitidas. Mesmo porque as empresas precisam superar as barreiras da comunicação e incentivar a inovação. Em tempos de crise a educação é o fator decisivo da sobrevivência de uma empresa, pois os recursos financeiros e concretos de uma organização são finitos, mas nós sabemos que a informação e a aprendizagem são infinitas. O que as pessoas podem dentro de suas habilidades surpreenderá qualquer expectativa, desde que ela tenha o devido preparo técnico, pessoal e motivacional. O empresário que corta custos de treinamento em tempos de crise, esta na contramão das mega tendências e terá o seu negócio ameaçado a cada crise. Mais uma vez os Estados Unidos utilizam sua potencia ideológica, em busca de alternativas da superação de sua crise econômica. Copiamos muitas coisas dos norte americanos, que possamos aprender algumas lições de como enfrentar problemas econômicos utilizando o capital intelectual.

FONTE: José Fabiano Ferraz

http://anatomiadasaude.blogspot.com/2008/11/mais-uma-crise-mundial-e-agora.html

Crise econômica provoca stress

Insónias, dores de cabeça, palpitações e dores no peito são alguns dos sintomas que cada vez mais portugueses estão a apresentar nos consultórios médicos, associados à crise económica, o que preocupa os cardiologistas.

O presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia (FPC), Manuel Carrageta, tem acompanhado a crise económica mundial, e em especial a que se vive em Portugal, através dos seus doentes.

Nos últimos meses, as pessoas têm acusado sintomas de risco para o coração que o médico atribui às dificuldades financeiras por que estão a passar.


Factores de risco


Cefaleias (dores de cabeça persistentes), insónias e dores no peito são alguns dos sintomas que muitos doentes têm apresentado nos consultórios e que «estão associados a estes últimos tempos de crise», disse Manuel Carrageta.

Para o presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia, estas são alturas em que os riscos, já grandes, se tornam ainda maiores porque «as pessoas têm tendência para praticar hábitos pouco saudáveis e muito pouco amigos do coração, como comer comida muito doce ou salgada, fumar e beber álcool em excesso».

Por esta razão, os cardiologistas recomendam hábitos de vida saudáveis, uma dieta equilibrada e prática de desporto. Exercícios de relaxamento e de respiração são algumas das receitas para estes tempos de crise.

Contudo, e nos casos em que os doentes já apresentam problemas de coração, a receita passa por intensificar a terapêutica.

Ao elevado número de casos de diabetes, colesterol elevado, hipertensão e obesidade, a crise económica junta-se agora aos factores de risco dos acidentes cardiovasculares, que matam anualmente 40 mil portugueses.


Manuel Carrageta contou à Lusa que já acompanhou casos de pessoas que «perderam tudo».

Algumas tinham as poupanças de uma vida no banco Lehman Brothers, que faliu recentemente.

Outras foram surpreendidas com os efeitos da crise em aplicações que tinham e que desconheciam estarem ligadas à bolsa, e por isso perderam muito dinheiro.

Manuel Carrageta também seguiu casos de pessoas que perderam o emprego, por pertencerem a quadros de empresas norte-americanas que simplesmente fecharam as portas de um dia para o outro.

O "monstro" que mata

No meio desta crise, o organismo sente-se em perigo e começa a funcionar como se estivesse ameaçado por um monstro, libertando hormonas que desde sempre permitiram ao homem fugir e lutar.

O homem sempre dispôs deste mecanismo, que permitia na pré-história fugir dos animais ou ter mais força para combater estes e outros inimigos, segundo Manuel Carrageta.

As hormonas que se libertam em situações de grande stress e de medo levam a que o sangue seja orientado para os braços (para fomentar a luta) e para as pernas (permitindo a fuga).

Como o homem não pode fugir do “monstro” da crise, mas o sangue é na mesma orientado para estes membros, dá-se uma grande sobrecarga do coração, pois sobe a tensão arterial e é maior a frequência cardíaca, o que aumenta os riscos de um ataque cardíaco.

No fundo, pormenorizou, é o próprio organismo que, ao accionar este mecanismo de defesa, se agride a si próprio, ameaçando o coração.

FONTE: http://quiosque.aeiou.pt/gen.pl?mode=thread&fokey=ae.stories/12396&va=822298&p=stories&op=view

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Stress management

O que é o stress de gestão?

O conceito de gestão estresse é uma combinação de dois conceitos. O stress é o conceito de qualquer coisa que tenha um efeito sobre o padrão de comportamento ou de uma pessoa, seja bom ou ruim. Também pode ser tanto tangíveis ou gadgets como itens que contribuem para a atenuação do trabalho e esforço, ou pode ser intangíveis como conceitos e emoções trazidas pelos acontecimentos e preferências pessoais.

Administração é o processo de identificação adequada e eficaz tratamento elementos do quadro organizacional do nada. A gestão pode ser feito através da aquisição mais pessoas para manter a estrutura para você, ou ele pode ser feito no nível micro da autodeterminação. Gestão neste contexto é a capacidade de um indivíduo para manter adequadamente o sistema de auto funcionalidade, integrando mente e corpo.

Stress gestão, portanto, é a identificação dos elementos do stress - estressores e a capacidade de segurá-los e controlar eficazmente esses estressores, sem terem qualquer efeito adverso.

Finalidade

O que é a gestão do stress fim? A criação do conceito de stress de gestão começaram a ser realizadas com o aumento de estudos sobre comportamento humano como os avanços tecnológicos e as civilizações evoluíram rapidamente para a modernização. Mais de aplicar conceitos e práticas da vida diária alegando responsabilidades aumentaram devido ao aumento destas facilidades tecnológicas também têm aumentado a carga de responsabilidades que cada indivíduo tem de cumprir adequadamente a caber em uma sociedade moderna.

Com o aumento da adicionado à variação de tensão social estressores como os principais acontecimentos culturais, sociais e de vida básicas para o estudo chamado tem de ser capaz de identificar esses novos estressores e compreender os seus efeitos sobre o pensamento humano e racionalidade.

Implementação
O que é o estresse
gestão da forma de administração? Stress procedimentos de gestão pode ser feita pelo indivíduo para a autodeterminação como um método terapêutico, ou pode ser obtida a partir de instituições que especializam em stress procedimentos de gestão.


Para as pessoas em diferentes esferas da vida
< br> O que é o stress de gestão para os diferentes povos? Ocupações diferentes de pessoas diferentes stress desenvolver padrões e não exige o mesmo conjunto de intervenções de gestão stress. Por exemplo, um estudante teria diferentes factores que contribuem para sublinhar como a de um trabalhador escritório, ou até mesmo para um jovem a atravessar dificuldades talvez domésticos. Stress gestão é mais profundo do que apenas a identificação normal. Estes estressores podem ser eficazmente enfrentados a insistir na gestão instituições.


Final resultado esperado

O que é a gestão do stress resultado esperado? O resultado esperado de stress de gestão não é a erradicação da estressores como estes são sempre vai ser a volta. O objectivo principal do stress é ter uma gestão eficaz protocolo para ser capaz de organizar a estressores identificados e saber como estas podem ser incorporadas na vida diária sem perturbar as outras obrigações de um indivíduo.


FONTE: http://freearticlesonline.pt.zjgglive.com/stress-management-techniques/what-is-stress-management-an-overview.html

O que é BRUXISMO ?

O bruxismo atinge homens e mulheres, crianças e adultos de todas as faixas etárias. A doença aumenta conforme o nível de stress físico ou emocional que a pessoa é submetida. A ansiedade também colabora para o aumento. “O Stress é a causa principal”, afirma o cirurgião dentista José Carlos. A doença também conhecida como briquismo, é o ato de ranger ou pressionar os dentes. Apesar de se mais conhecida durante o sono, pode acontecer com a pessoa desperta também.

Sem cura conhecida, esse hábito involuntário desgasta os dentes. O esmalte, que é a primeira camada e tem a função protetora, é o mais afetado. Em seguida é desgastado o dente propriamente dito. A parte mais atingida costuma ser os dentes da frente e de forma desigual. Quem sofre da doença e usa prótese acaba tendo o desgaste nos dentes de trás.

Além disso, o bruxismo pode causar dor na articulação, nos músculos da mastigação, de cabeça, ouvido e até generalizada. Nesses casos a dor chega a ser insuportável, diz José Carlos. Quando a doença atinge esse nível, são receitados medicamentos como antiinflamatórios, relaxantes musculares, e até micro-cirurgias para os casos mais graves.

O tratamento da doença é feito com um aparelho móvel, como uma forma de resina que é colocada nos dentes para evitar o atrito, evitando assim o desgaste. Nos dentes já afetados é feito tratamento dentário em conjunto. Durante o tratamento hábitos como mascar chiclete devem ser evitados para prevenir dor na mandíbula. E a pessoa deve sempre ser acompanhado pelo dentista.

Ajuda Alternativa - Apesar de não ter cura o bruxismo é uma doença que após um período de tratamento costuma diminuir ou desaparecer. Porém basta que o paciente sofra qualquer pequeno stress ou ansiedade para que a doença volte, ou se torne mais forte. Por isso é indicado que o paciente adote algum tipo de ajuda para aliviar a ansiedade e o stress. Exercícios, relaxamentos e terapias são indicados. O que importa é tentar diminuir os fatores que possam aumentar a doença.

Bruxaria do Atrito – O curioso nome da doença nada tem haver com bruxos e feitiços. Segundo o Guia Dos Curiosos, a palavra tem origem no idioma grego, onde “bruxus” significa atrito.

FONTE: Kelly Kecioris - http://www.online.unisanta.br/2004/05-15/saude-3.htm.

Stress prejudica os dentes.

Um estudo realizado por pesquisadores da Unicamp destaca forte relação entre o estresse e a ocorrência de doenças periodontais, que podem causar retração do tecido ósseo e perda dos dentes

(Agência Fapesp) – Pessoas estressadas têm mais chance de desenvolver doenças periodontais, de acordo com um estudo realizado por pequisadores da Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e publicado na edição de agosto da revista Journal of Periodontology, da Associação Norte-Americana de Periodontologia.

As doenças periodontais atingem o conjunto de tecidos ao redor dos dentes, responsável por sua fixação e que inclui gengivas, ossos alveolares e fibras que ligam a raiz dental ao osso. De caráter infecto-inflamatório, as doenças periodontais podem causar destruição do tecido ósseo e levar à perda dos dentes.

Ao realizar uma revisão sistemática da literatura internacional a partir de 1990, a pesquisadora Daiane Peruzzo, do Departamento de Periodontia, encontrou 58 artigos científicos que relacionavam doenças periodontais ao stress e a outros tipos de fatores psicossociais.

“Do universo de artigos considerados, 14 preencheram os pré-requisitos. Desses, a maioria indicava fortes relações entre o stress e as patologias. Esse resultado deu fundamento ao prosseguimento do nosso estudo”, disse Daiane.

FONTE: http://74.125.45.132/search?q=cache:4cCjLH17clUJ:www2.uol.com.br/vivermente/noticias/stress_prejudica_os_dentes.html+stress+dente&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=1&gl=br&lr=lang_pt

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

O Stress e Diabetes

O stress acontece quando seu corpo reage como se estivesse sob ataque. A origem do stress pode ser física, como algum machucado ou doença. Ou mental, como problemas no casamento, trabalho, saúde, ou financeiro. Quando ocorre o stress, o corpo se prepara para agir. E essa preparação faz com que os níveis hormonais cresçam muito. O efeito em cadei gera muita energia armazenada – glicose e gordura – disponíveis para as células. Então, estas células são preparadas para ajudar o corpo a se livrar do perigo.

Em pessoas com diabetes, essa reação não funciona bem. Não é sempre que a insulina é capaz de deixar energia extra entrar nas células, logo a glicose se empilha no sangue. Muitas vezes a origem do stress não tem um tratamento a curto prazo. Por exemplo, pode levar meses para se recuperar de uma cirurgia. Os hormônios do stress que são designados para tratar com o perigo a curto prazo permanecem por um longo período. Como resultado, stress de longo prazo pode causar níveis altos de glicose no sangue por muito tempo.

Muitos casos de stress têm origem mental. Como o stress físico, o stress mental pode ser de curto prazo – como ficar preso no trânsito. Pode ser também de longo prazo – trabalhar com um chefe muito exigente, ou cuidar de um parente idoso. No stress mental, o corpo bombeia hormônios sem proveito. Nada resolve quando o seu “inimigo” é sua cabeça.



Como o stress altera a diabetes


Nas pessoas com diabetes, o stress pode alterar os níveis de glicose. E isso acontece de duas formas. Primeiro, provavelmente a pessoa sob stress não se cuida. Elas podem beber mais álcool ou se exercitar pouco. Elas podem esquecer, ou não ter tempo, para testar seus níveis de glicose ou planejar bem suas refeições. Segundo, stress hormonais podem alterar diretamente os níveis de glicose. Segundo estudos realizados por cientistas, os efeitos do stress em pessoas com diabetes tipo 1 são mais complexos. Enquanto na maioria, o stress mental eleva os níveis de glicose, em outros os níveis podem baixar. Nas pessoas com diabetes tipo 2, o stress mental aumenta os níveis de glicose freqüentemente.



O stress físico, como uma doença ou dano físico, causa níveis altos de glicose no sangue em ambos os casos de diabetes, isto é, tipo 1 e tipo 2.



Para algumas pessoas com diabetes, controlar o stress com uma terapia de relaxamento, parece ajudar. Ajuda mais as pessoas com diabetes tipo 2 do que as com diabetes tipo 1. Essa diferença faz sentido. Em pessoas com diabetes tipo 2, o stress bloqueia o corpo de soltar a insulina, logo cortar o stress ajuda essas pessoas. Pessoas com diabetes tipo 1 não fabricam insulina, logo a redução do stress não tem o mesmo efeito. Reduzir o stress pode ajudar pessoas com diabetes tipo 1 a se cuidarem melhor.

IMPORTANTE

Procure o seu médico para diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios.
As informações disponíveis no site da Dra. Shirley de Campos possuem apenas caráter educativo.
Publicado por: Dra. Shirley de Campos


Fonte: ADA - American Diabetes Association

www.diabete.com.br

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Transtorno de Stress pós Traumático ou TEPT

O Transtorno de Stress pós Traumático ou TEPT é uma reação do organismo parecida com a Síndrome do Pânico, porém com uma característica importante: É uma reação a acontecimento inesperado, ameaçador, imprevisível e traumático, por exemplo: combate, seqüestro, prisão, assalto, estupro, acidente, agressão física ou moral, etc.

Um diagnóstico preocupante, um resultado de exame de laboratório que indique doença grave, uma cirurgia difícil, um pós operatório complicado. Uma perda financeira ou afetiva. Incêndio, inundação, terremoto, combate. Também pode desenvolver quando a pessoa testemunha ou fica sabendo de uma experiência semelhante que ocoreu com outra pessoa de sua família ou de seu relacionamento.


Sintomas do Estresse pós Traumático:
Apresenta em maior ou menor grau vários sintomas da Síndrome do Pânico:

(Taquicardia, sudorese, falta de ar, tremor, fraqueza nas pernas, ondas de frio ou de calor, tontura, sensação de que o ambiente esta estranho, de que vai desmaiar, de que vai ter um infarto, de uma pressão na cabeça, de que vai "ficar louco", de que vai engasgar com alimentos, assim como crises noturnas de acordar sobressaltado com o coração disparando e com sudorese intensa, diarréias, sintomas de uma Labirintite, pensamentos que não saem da cabeça de que poderiam ter doenças graves mesmo que todos os exames sejam normais ou de que poderiam fazer mal a si mesmo ou a outras pessoas) mais: Pesadelos e terrores noturnos relacionados com o evento traumático.

Com o passar do tempo, o paciente de Stress pós Traumático ou TEPT desenvolve um estado depressivo crônico com apatia, irritabilidade, desinteresse, diminuição de memória e culpa. Algo que lembra a situação desencadeante pode causar ataques de ansiedade. A pessoa passa a evitar situações que possam lembrar o evento que provocou o Stress pós Traumático. Diminuição de rendimento escolar e profissional
Isolamento social. Desesperança com relação a planos de vida de antes do evento traumático.

Tratamento do Stress pós Traumático ou TEPT :
Medicação, que alivia a maioria dos sintomas em poucos dias.
Conversar com um terapeuta experiente.
EMDR (Desensibilização e Reprocessamento através de Movimentos Oculares)
Massagem de relaxamento, Yoga e Meditação.



Fonte: http://www.psiquiatra-sao-paulo.com/Disturbio_de_Stress_pos_traumatico.htm

sábado, 1 de novembro de 2008

Stress no trabalho ...

O prejuízo do stress no trabalho
Para reduzir perdas de R$ 80 bilhões, empresas investem em programas de qualidade de vida dos funcionários

GREICE RODRIGUES


Em busca do equilíbrio
O stress é o grande vilão da saúde. E é também um dos principais problemas das empresas brasileiras. Uma pesquisa da International Stress Management Association (Isma), entidade que estuda o problema em 12 países, revelou que 70% dos trabalhadores registrados no Brasil sofrem de stress ocupacional. É um número alarmante. Em 2005, o País tinha 29 milhões de empregados com carteira assinada, segundo o IBGE. Feitas as contas, tem-se mais de 20 milhões de funcionários estressados - isso, sem contar outro tanto que trabalha na economia informal e não aparece nas estatísticas da entidade. O dado foi divulgado há duas semanas, durante um congresso em Porto Alegre.

"O mais assustador é que esse fenômeno está aumentando a cada ano", revela a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da seção brasileira da Isma.

O stress ocupacional causa dores musculares, enxaqueca, irritação, problemas digestivos, mudanças de humor e falta de concentração.

Os sintomas são uma resposta do corpo e da mente a situações como a sobrecarga de trabalho, a falta de autonomia e a pressão excessiva para o cumprimento de metas. "Essas condições estão formando uma legião de trabalhadores doentes. A cada dez atingidos, três apresentam um grau tão devastador de esgotamento que pode levar à depressão e à morte", diz Ana Rossi. Esse apagão da mente, chamado de burnout, exige tratamentos com psicoterapia e antidepressivos. E impacta o resultado das companhias. No Brasil, os custos relacionados à rotatividade, licenças médicas, queda na produtividade e faltas ao trabalho chegam a R$ 80 bilhões ou 3,5% do Produto Interno Bruto.

A epidemia de stress no trabalho já motiva algumas companhias a investir em programas de combate. Nada mais natural. "Esses programas resgatam a auto-estima, diminuem as doenças e melhoram o desempenho dos trabalhadores", disse a ISTOÉ o psiquiatra Redford Williams, da Duke University, nos Estados Unidos. A Avon, com 5,5 mil funcionários, investiu em várias ações para manter os índices de afastamento e falta no trabalho em baixa. A de maior efeito foi a criação de um berçário para crianças de até dois anos de idade. As mulheres correspondem a 60% dos trabalhadores. "As mães viviam aflitas por ficarem longe dos filhos. Isso interferia no trabalho", conta Elza Maio, coordenadora da área de responsabilidade social da empresa. Uma delas é Vanessa Antonelli, mãe de Lucas, um ano e três meses. "Saber que ele está sendo bem cuidado me deixa tranqüila para trabalhar", afirma.


BEM-ESTAR Vanessa e o filho Lucas, entre o médico Roberto, a nutricionista Andréa e a colega Crislaine.

A Serasa, empresa de informações de crédito, criou um programa de desenvolvimento humano para seus 2,3 mil funcionários. Implantou apoio psicológico, orientações de saúde e nutricional, atividades musicais e até centros de educação básica e superior para funcionários e familiares. Também criou áreas para meditação e reza. Uma das beneficiadas é a técnica administrativa Sandra Regina da Silva. Ela encontrou nas aulas de flauta uma forma de extravasar suas emoções.

"É uma terapia e me faz esquecer o stress diário", diz Sandra. O presidente da Serasa, Elcio Aníbal de Lucca, atribui parcialmente o crescimento de 20% da empresa no ano passado a esse investimento. "Boa parte do nosso sucesso está atrelada ao bem-estar e à qualidade de vida dos nossos funcionários", diz.


Acima, Silvia Regina, do Serasa, estuda flauta
O especialista americano James Quick, pioneiro no gerenciamento do stress corporativo, diz que as ações mais eficientes são as que ensinam a identificar as situações críticas no trabalho ou fora dele. O trabalhador também precisa fazer a sua parte. "A empresa não é a única responsável pela sua saúde. Os melhores resultados surgem quando o indivíduo aprende a cuidar de si mesmo", disse Quick a ISTOÉ.

Fonte: