sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Beijar diminue o stress.

Um estudo feito pela revista científica Psychosomantic destaca que o estresse crônico pode ter vários efeitos no organismo

Casais que se abraçam, beijam e encontram outras formas de se manterem próximos todos os dias podem ter menores níveis de hormônios do estresse no organismo, segundo estudo recentemente publicado na revista científica Psychosomatic Medicine.


De acordo com os autores, essa descoberta pode ser uma das chaves para entender porque os casamentos têm sido relacionados, por alguns estudos, a uma melhor saúde. Eles destacam que o estresse crônico pode ter vários efeitos no organismo, enfraquecendo o sistema imunológico e contribuindo para a doença cardíaca.


Avaliando 51 casais alemães, acompanhados por uma semana, os pesquisadores notaram que aqueles que relatavam maior contato físico em um determinado dia - sejam relações sexuais, ou o simples fato de dar as mãos - geralmente apresentavam menores níveis de cortisol - conhecido como hormônio do estresse - na saliva. Além disso, quanto maior o contato íntimo, melhor era o humor relatado pelos participantes no dia.


E os resultados eram ainda mais marcantes para casais que apresentavam problemas no trabalho, sugerindo que o contato físico entre parceiros poderia aliviar o estresse do trabalho.


Os autores não recomendam que os casais "expressem mais intimidade apenas por si mesmas", mas apenas encontrem atividades que criem sentimentos positivos em ambos. Eles lembram que há diversas formas de se fazer isso, pois, para cada casal, "intimidade" teria um significado diferente.

FONTE: http://www.perfilnews.com.br/noticias/?id=166939

E mais beijo ...

Aproximadamente 10% da humanidade dispensa a osculação. Consideram o ato indecente, quando não nojento.

(Osculação? É a palavra científica para beijo na boca.)

A Scientific American do mês tem uma reportagem que faz um balanço das pesquisas recentes sobre o tema. Há descobertas da maior importância, como aquela da Universidade de Ruhr, na Alemanha, que demonstrou não importar se o indivíduo é destro ou se é canhoto. Na hora do beijo, inclina a cabeça para a direita.

Há entre 12 e 13 caminhos nervosos no crânio que afetam alguma função cerebral – e cinco deles trabalham pesado no momento do beijo. Mensagens são disparadas de nossos lábios, bochechas, língua e nariz. O cérebro processa informação relativa a temperatura, gosto, cheiro e movimentos os mais diversos e surpreendentes. A resposta aos estímulos vem num coquetel de químicos que afetam para bem ou para mal stress, motivação, ligações sociais e estímulo sexual.

Beijo joga o stress para baixo e a sociabilidade para cima. (E talvez não fosse preciso um doutorado em bioquímica para sabê-lo.)

Se por um lado tais benefícios todos do beijo na boca são comuns a ambos os sexos, por outro homens e mulheres beijam com objetivos distintos em mente – e quem o diz são antropólogos vários. Homens vêem o beijo como o primeiro passo para o sexo. (Uma descoberta surpreendente.) Já mulheres se dedicam ao beijo por conta do aumento de intimidade na relação. (Ora, pois.)

Mas, ainda aí, há provavelmente mais informação do que se imaginava. No beijo, a mulher recebe sinais bioquímicos que lhe permitem avaliar a qualidade do parceiro para procriação, seu grau de confiabilidade – e até mesmo se ele estará por perto para ajudar a cuidar da cria.

FONTE http://pedrodoria.com.br/2008/02/08/por-tras-daquele-beijo