terça-feira, 21 de julho de 2009

Gentileza: a dama do terceiro milênio

Por: Marizete Furbino

Na era do terceiro milênio, relacionar-se de maneira autêntica, educada, sincera, cordial, respeitosa, amável, simpática, paciente, delicada, solidária e gentil, tendo como pilar a empatia, a polidez e o apreço por todos que nos rodeiam, é o grande trunfo. Ressalto que, no mundo dos negócios, é preciso reconhecer que esta dama do terceiro milênio, denominada gentileza, além de ter vez e voz onde quer que esteja, conduz o profissional ao destaque, permitindo que o mesmo faça a diferença.

Desse modo, o profissional do Século XXI deve ser gentil com todos dentro da organização em que atua, indiferente de quem seja e da posição que ocupa; portanto, desde o porteiro até a diretoria, todos devem e merecem ser tratados com gentileza. No mesmo sentido, uma empresa gentil além de enobrecer-se, atrai, conquista, fideliza, retém e mantém todos os stakeholders, porque contagia todos os envolvidos, conduzindo-os a somar habilidades, esforços, conhecimentos e talentos em prol de uma mesma sintonia, alcançando assim, resultados além do esperado.

Assim, a gentileza, além de propiciar um ambiente de trabalho agradável e harmonioso, contribui também no sentido do profissional despertar, criar valores, pensar e repensar sua práxis, cumprindo o exercício de sua função de forma prazerosa, se doando e se entregando de corpo e alma. E, com isso, fazendo parcerias, criando, fidelizando, compartilhando e mantendo "laços"; firmando vínculos advindos da integração, do comprometimento e do envolvimento, o que contribui e muito para além da eficiência, alcançar a eficácia, obter como resultado o sucesso, em tudo que se propõe a fazer.

Igualmente é de notório conhecimento que pequenos gestos de gentileza fazem toda a diferença, uma vez que esses possuem o poder de transformar o ser humano, a empresa e o mundo, pois trazem consigo uma verdadeira magia, capaz de encantar as pessoas ao seu redor e de mudar todo um contexto. Assim, além de atenuar momentos difíceis carregados de tensão, é capaz de converter qualquer comportamento hostil em cordial, desumanização em humanização, fazendo bem não apenas à alma das pessoas, mas à empresa como um todo.
Desta maneira, além de gerar bem-estar, possui o poder de render bons "frutos" a todos os envolvidos. Portanto, é de suma importância cultuar e colocar em nossa práxis esta grande virtude denominada gentileza.

Trabalhar em prol do desenvolvimento desta virtude se tornou fator sine qua non para obtermos um ambiente com uma atmosfera agradável, alegre e harmoniosa em nossa empresa. É importante salientar que quando agimos com gentileza, além de darmos o real valor e consideração às pessoas ao nosso redor, estamos mais dispostos a ajudar o próximo e a somar esforços, conhecimentos e talentos; por isso, ela atrai, encanta e contagia as pessoas.

É sabido que a gentileza induz os profissionais a deixarem de lado a corrupção, o egoísmo e o individualismo. Em meio a tanta competitividade impera a busca desenfreada a todo custo pelo sucesso, o que causa estragos e danos muitas vezes irreparáveis. Logo, a gentileza provoca e conduz o profissional ao companheirismo, à ética, ao bom convívio e à integração, permitindo então que departamentos e profissionais executem suas funções de maneira mais entrosada, integrada, harmoniosa e inter-relacionada, consentindo desta forma, que dentro da organização ocorra, além do respeito mútuo, sinergia, fator essencial para o alcance dos resultados no Século XXI.

Sabedor de que um dos seus grandes benefícios é a sua contribuição para com a saúde, tanto do profissional, quanto da companhia, no que se refere ao bem-estar advindo deste hábito, torna-se essencial que realizemos a monitoração de nossos comportamentos e atitudes diante dos fatos e das pessoas, para que não apenas façamos da gentileza um hábito constante, mas também aprendamos a recebê-la.

Fica evidente que em meio a tanta correria do dia-a-dia, o profissional do terceiro milênio não poderá jamais abrir mão desta dama denominada gentileza, pois, deverá ter sabedoria suficiente para enxergar que ser gentil faz todo um diferencial no mercado, constituindo assim vantagem competitiva.

Em adição ao já exposto, é importante salientar que, se o profissional do Século XXI ainda não possui ou deixou adormecer esta valiosa virtude, o mesmo deverá repensar de forma urgente e emergente sua maneira de ser, suas atitudes e comportamentos. Deve procurar resgatar, iniciar e cultivar este hábito; assim, começar a agir tendo como base a gentileza se torna compulsada aos que desejam pelo menos sobreviver neste cruel e competitivo mercado. Vale também dizer que não se pode mais perder a oportunidade de ser gentil em nosso dia-a-dia, uma vez que só se tende a ganhar.
Marizete Furbino, formação em Pedagogia e Administração pela UNILESTE-MG, especialização em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pela UNILESTE-MG. É Administradora, Consultora e Professora Universitária na UNIPAC-Vale do Aço. + textos de Marizete Furbino