quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Agressão contra professor pode virar crime



Projeto da Câmara prevê detenção de um a quatro anos
para os casos de agressão física.

Uma lei pretende criminalizar a agressão contra professores, dirigentes educacionais, orientadores e agentes administrativos de escolas no país. O texto altera um decreto que trata, em parte, do crime de desacato ao funcionário público.

O projeto do deputado Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) prevê detenção de um a quatro anos para os casos de agressão física - nos casos de agressão moral, haverá multa ou detenção de três a nove meses de prisão. Se o agressor for menor de idade, ele deverá cumprir as penas estabelecidas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. A proposta define o Pnave (Programa Nacional de Prevenção à Violência contra Educadores), com previsão de implementação de medidas preventivas, cautelares e punitivas da violência contra professores, desde campanhas educativas a afastamento do aluno.

Como justificativa, Rollemberg cita pesquisa do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) com o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo. O levantamento, feito com dados de 2006, aponta as agressões verbais entre professor e aluno como a queixa mais comum dos educadores. Segundo o deputado, "dentre os 684 professores entrevistados, 82,2% afirmaram ter sofrido alguma forma de violência física ou psicológica no exercício do magistério".

Antes de ser votado no Plenário da Câmara dos Deputados, o projeto deverá ser analisado pelas comissões de Educação e Cultura; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.




O STRESS DO PROFESSOR: Gerenciamento e Qualidade de Vida


Abordar o fenômeno do stress docente, através do estudo dos principais indicadores da síndrome, seus fatores contribuintes, aspectos jurídicos e técnicas de gerenciamento do stress.

Local: Largo do Machado, próximo ao metro.

Período de Realização: Abril/2010.

Investimento: 400,00

Dias da semana: A combinar.

Coordenação: Gisele Levy – Psicóloga, Mestre Educação UERJ e Doutoranda Políticas Públicas UERJ, Pesquisadora Núcleo de Pedagogia Institucional e GEPEB grupo de Pesquisa em Estresse e Burnout UEM.


Inscrições pelo e-mail:

gisletlevy@hotmail.com

http://www.vivasemstress@blogspot.com