terça-feira, 24 de novembro de 2015

O termo Burnout, originou-se do inglês to burn out, que significa queimar-se de dentro para fora, o sujeito acometido por essa síndrome é consumido pela exaustão física e emocional, resultado da exposição contínua e intensa ao stress ocupacional crônico. Esta síndrome age como um mecanismo de defesa do organismo, pois quando todos os recursos, tanto fisiológicos quanto cognitivos, não são mais eficazes para enfrentar o stress crônico, o Burnout entra em ação, impondo, de forma lenta e gradual, um modelo de comportamental, caracterizado por atitudes frias e cada vez mais indiferentes, do sujeito frente a sua rotina de trabalho e mais tarde a todos os aspectos relacionados a sua vida.

A sua presença fica evidente a partir de um conjunto de sintomas, que podem ser de ordem física, de conduta e psicológicos. Os sintomas físicos são fadiga, sensação de exaustão (cansaço crônico), indiferença ou frieza, sensação de baixo rendimento profissional, frequentes dores de cabeça, distúrbios gastrintestinais, alterações do sono (insônia) e dificuldades respiratórias. Os sintomas de conduta podem ser graves alterações no comportamento, afligindo colegas, alunos, clientes e familiares. Já os sintomas psicológicos ficam evidentes através de mudanças de comportamento, trabalhar de forma mais intensa, sentimento de impotência diante de situações da rotina, irritabilidade, falta de atenção, aumento do absenteísmo, sentimento de responsabilidade exagerado, atitude negativa, rigidez, baixo nível de entusiasmo, consumo de álcool e drogas como forma de minimizar os efeitos do cansaço e do esgotamento.

Oque fazer para enfrentá-lo? 
Veremos mais tarde......

Por: Gisele Levy

quinta-feira, 20 de agosto de 2015


sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Síndrome de Burnout : adoecimento docente
Gisele Cristine Tenório de M. Levy *
O objetivo deste artigo é apresentar infor-mações relevantes a respeito da síndrome de Burnout e sua incidência sobre os profssionais de educação. A importância desse tema se deve ao número cada vez maior de casos da síndrome entre essa categoria profssional, que devido a sua rotina de trabalho, se deparam com diversos estressores, alguns relacionados à natureza de suas funções, outros ao contexto institucional e social. Segundo dados oferecidos pela Confederação Nacional de Trabalhadores em Educação, através da sua página na internet, a síndrome foi detectada como a terceira maior causa de afastamento de profssionais de educação dos postos de trabalho em 2009.

DEFINIÇÃO
A palavra Burnout origina-se do inglês to burn out, que signifca queimar-se, de dentro para fora. Os profssionais ao serem acometidos por essa síndrome apresentam um sentimento crescente de desgaste, tanto de ordem física quanto emocional, acompanhados pela sensação de ex-trema baixa autoestima que irá infuenciar sobremaneira sua vida profssional e pessoal.
A síndrome de Burnout foi descrita nos Estados Unidos, pelo psiquiatra Herbert Freudemberg em 1974 a partir da observação de desgaste no humor e na motivação de1 pro-fssionais de saúde com os quais trabalhava. Foi ele quem pri-meiro designou a síndrome de Staff – Burnout. Anteriormente, outros termos, como alta exigência, astenia neurocirculatória e fadiga industrial, também foram relacionados a ela. Devido a sua associação ao ambiente laboral, o Burnout também pode ser denominado por desgaste profssional, síndrome do queimado ou síndrome do estresse do trabalho assistencial. A defnição mais usual do Burnout está baseada na pers-pectiva sociopsicológica de Christina Maslach (1986). A autora descreve a síndrome como o resultado de um processo de estresse laboral crônico, que resulta no desenvolvimento de um comportamento que se caracteriza, pela frieza e indife-rença no trato com (aluno/cliente/usuário) e, mais à frente, a todas as esferas associadas à vida desse profssional. Conforme a referida perspectiva, variáveis socioambien-tais são determinantes para o desenvolvimento da síndrome, que pode ser avaliada a partir de três dimensões: Exaustão Emocional, Despersonalização e Baixa realização pessoal. – Exaustão Emocional (sentimentos de desgaste emo-cional e esvaziamento afetivo);
– Despersonalização (reação negativa, insensibilidade ou afastamento excessivo do público que deveria receber os serviços ou cuidados do paciente);
– Falta realização pessoal no trabalho (sentimento de diminuição de competência e de sucesso no trabalho).
Alémda perspectiva sociopsicológica, a Síndrome de Burnout ainda pode ser elucidada pormeio de outras três concepções. São elas: clínica, organizacional e sócio-histórica. A perspectiva clínica é defendida por Freudenberger (1974), que sugere que o Burnout representa um estado de exaustão, resultado de um trabalho exaustivo que contribui para que o profssional deixe de lado as suas necessidades pessoais. Cherniss (1980) adota um ponto de vista organizacional e explica que os sintomas que compõem o Burnout são respostas a uma demanda de trabalho estressante, frustrante emonótona. E, por fm, na perspectiva sócio-histórica, defendida por Sarason (1983), pondera-se que, pelo fato de as condições sociais não canalizarem os interesses de uma pessoa para ajudar outra, torna-se difícil manter o comprometimento de servir aos demais no trabalho.Na etimologia da palavra brincar, encontramos a ideia de entreter-se. Ao brincar, criamos a possi-bilidade de interagir com o outro e consigo mesmo, uma vez que colocamos em prática ideias e ações que no exercício da fantasia abrem espaço para novas descobertas.
SINTOMAS
Quanto ao diagnóstico da Síndrome de Burnout, Guimarães e Cardoso (1999 apud CORNNELL, 1982) propõem um con-junto de sintomas, que são: físicos, de conduta e psicológicos. Sintomas físicos são similares aos do estresse ocupacional, caracterizando-se por fadiga, sensação de exaustão, indife-rença ou frieza, impressão de baixo rendimento profssional, frequentes dores de cabeça, distúrbios gastrointestinais, insônia e difculdades respiratórias.
Sintomas de conduta se evidenciam sob a forma de certas alterações no comportamento que, usualmente, afetam os cole-gas, alunos e inclusive os próprios familiares.
Já os sintomas psicológicos se manifestam por meio de mu-danças de comportamento, tais como: sentimento de impotência diante de situações da rotina de trabalho, agressividade, falta de atenção, aumento do absenteísmo, sentimento de responsabili-dade exagerado, pouco entusiasmo, consumo de álcool e drogas como formademinimizar os efeitos do cansaçoedoesgotamento.
INCIDÊNCIA
A incidência do Burnout é predominante entre os profssio-nais que atuam em atividades assistenciais, onde a prestação de serviço e o contato interpessoal são muito intensos. As profssões comumente afetadas são: enfermagem, medicina,
Conselho Editorial
Julio Cesar da Costa Ednaldo Carvalho Silva
Jornalismo
Antônia Lúcia Figueiredo ( M.T. RJ 22685JP )
Colaboração
Claudia Sanches, Sandra Martins, Tony Carvalho e Marcela Figueiredo
Fotografia
Marcelo Ávila e Tony Carvalho
Design Gráfico
Luiz Cláudio de Oliveira Neudon de Albuquerque Cerqueira Neto
Revisão
Sandro Gomes
Periodicidade e tiragem
Bimestral – 68.000 ( sessenta e sete mil )
Impressão e distribuição
Gráfca Ediouro – Correios
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 Os conceitos e opiniões emitidos em artigos assinados são de inteira responsabilidade dos autores.

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