O termo Burnout, originou-se do inglês to burn out,
que significa queimar-se de dentro para fora, o sujeito acometido por essa
síndrome é consumido pela exaustão física e emocional, resultado da exposição
contínua e intensa ao stress ocupacional crônico. Esta síndrome age como um
mecanismo de defesa do organismo, pois quando todos os recursos, tanto
fisiológicos quanto cognitivos, não são mais eficazes para enfrentar o stress
crônico, o Burnout entra em ação, impondo, de forma lenta e gradual, um modelo
de comportamental, caracterizado por atitudes frias e cada vez mais
indiferentes, do sujeito frente a sua rotina de trabalho e mais tarde a todos
os aspectos relacionados a sua vida.
A sua presença fica evidente a partir de um
conjunto de sintomas, que podem ser de ordem física, de conduta e psicológicos.
Os sintomas físicos são fadiga, sensação de exaustão (cansaço crônico),
indiferença ou frieza, sensação de baixo rendimento profissional, frequentes
dores de cabeça, distúrbios gastrintestinais, alterações do sono (insônia) e
dificuldades respiratórias. Os sintomas de conduta podem ser graves alterações
no comportamento, afligindo colegas, alunos, clientes e familiares. Já os
sintomas psicológicos ficam evidentes através de mudanças de comportamento, trabalhar
de forma mais intensa, sentimento de impotência diante de situações da rotina,
irritabilidade, falta de atenção, aumento do absenteísmo, sentimento de
responsabilidade exagerado, atitude negativa, rigidez, baixo nível de
entusiasmo, consumo de álcool e drogas como forma de minimizar os efeitos do
cansaço e do esgotamento.
Oque fazer para enfrentá-lo?
Veremos mais tarde......
Por: Gisele Levy
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