quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Webinar - Novas Abordagens de Programas de Segurança, Saúde e Qualidade de Vida.

Data:

09 de janeiro de 2014

Horário:

Das 19h as 20h

Bate papo com especialista: Como  abordar este tema sob uma nova ótica capaz de contribuir com os objetivos, metas, estratégias organizacionais  e saúde integral dos trabalhadores.


As empresas de alto desempenho sabem do enorme impacto que as pessoas têm em seus resultados e não relegam para segundo plano as questões relacionadas à segurança, saúde e qualidade de vida de seus empregados.

Prof. MSc. Eng. Luiz Carlos de Miranda Júnior
Mestre em Saúde e Meio Ambiente – SENAC.
 Especialista em Segurança e Saúde Ocupacional – Royal National Institute for Working Life – Swedish
International Development Cooperation Agency / Suécia.
MBA em Gestão de Saúde – FGV
• Gerente de Segurança, Saúde e Qualidade de Vida em empresas de grande porte (RIPASA Celulose e
Papel / 1987-2000; CPFL Energia / 2000-2013: seu programa de QV foi reconhecido e premiado pela
ABQV em três oportunidades).
• Professor de graduação na Faculdade de Tecnologia da UNICAMP, cursos de tecnologia e engenharia
ambiental, e de pós-graduação na Faculdade de Engenharia Mecânica da UNICAMP em disciplinas
relacionadas a segurança, saúde, qualidade de vida e meio ambiente – 1996 a atual.

Moderadores/facilitadores

• Silvia Marchetti – Diretora adjunta de Projetos ABQV
• Samia Simurro – Vice-Presidente de Projetos ABQV
• Abertura  e importância do tema
 

Investimento:

Associados ABQV – Gratuito
Não associados ABQV – R$50,00

Forma de pagamento:

Depósito identificado.
Ag. 0105-8
CC.225502-2 
Banco Bradesco (237)
Nome do Favorecido: Associação Brasileira de Qualidade de Vida
CNPJ: 01.045.397/0001-09


segunda-feira, 21 de outubro de 2013


quarta-feira, 18 de setembro de 2013


Conexão Futura - Dia dos Mestres
Burnout Docente - Entrevista profa Gisele Levy

Hábitos saudáveis e redução de stress no ambiente de trabalho

Leiam esta matéria que saiu no dia 14/05 - VEJA sobre hábitos saudáveis e a sua relação com o stress no trabalho.

Pesquisa observou que, apesar de stress no trabalho aumentar o risco de doenças cardíacas, ter um estilo de vida saudável diminui essa chance

É quase impossível escapar do stress no trabalho atualmente. Mas os danos à saúde que ele causa a longo prazo – como um maior risco de doenças cardíacas — pode ser compensado por um estilo de vida saudável, que inclui a prática de atividades físicas e a alimentação correta — além de não fumar. Essa é a conclusão de um grande estudo realizado na Universidade College London, na Grã-Bretanha, que avaliou mais de 100.000 pessoas de diversos países da Europa durante dez anos. A pesquisa foi publicada nesta segunda-feira, no periódico Canadian Medical Association Journal (CMAJ).
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Associations of job strain and lifestyle risk factors with risk of coronary artery disease: a meta-analysis of individual participant data

Onde foi divulgada: periódico Canadian Medical Association Journal (CMAJ)

Instituição: Universidade College London, Grã-Bretanha

Dados de amostragem: 102.128 pessoas de 17 a 70 anos de idade

Resultado: O stress no trabalho aumenta a prevalência de doenças cardíacas entre as pessoas. Porém, quem tem um estilo de vida saudável tem esse risco reduzido.
Participaram do estudo 102.128 pessoas de 17 a 70 anos. Elas foram classificadas de acordo com a quantidade de fatores de risco ao estilo de vida que apresentavam. Esses fatores eram: tabagismo, consumo de álcool, sedentarismo e obesidade. Elas foram classificadas entre as que seguiam um estilo de vida saudável (nenhum fator de risco), pouco saudável (um fator de risco) e não saudável (mais do que dois fatores de risco). De acordo com a pesquisa, 12% dos participantes afirmaram sofrer stress no trabalho.
Ao longo de dez anos, a taxa de doença coronariana entre os voluntários foi de 18,4 casos a cada 1.000 pessoas que sofriam stress no trabalho, e de 14,7 casos a cada 1.000 indivíduos que não sofriam do problema. A prevalência de doenças cardíacas em geral também foi maior em quem afirmou sofrer stress no trabalho: 31 casos por 1.000 pessoas – entre aquelas que não se estressavam no trabalho, por outro lado, essa taxa foi de apenas 12 por 1.000 pessoas.
Levando em conta apenas as pessoas que sofriam stress no trabalho e também tinham um estilo de vida saudável, apenas15 a cada 1.000 pessoas apresentaram doenças cardíacas. Entre os que levavam um estilo de vida não saudável, o índice foi de 31,2 a cada 1.000 indivíduos. "Esses dados sugerem que um estilo de vida saudável pode reduzir substancialmente o risco de doença cardíaca entre as pessoas com tensão do trabalho", concluíram os pesquisadores.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Workshop Passo a Passo para Implantação de Programa de Preparação para a Aposentadoria/Pós-Carreira

Workshop Passo a Passo para Implantação de Programa de Preparação para a Aposentadoria/Pós-Carreira
 

Por que da resistência da Implantação e da sua 

inclusão debaixo do  “guarda-chuva” do Programa de 

Qualidade de Vida?











Telefone 11.3266-6497 com Maria Tereza.

Inscrições até o dia 30 de maio

 

domingo, 12 de maio de 2013

Dica de livro: Relações Interpessoais e Qualidade de Vida no Trabalho.



O livro observa que a modernidade impõe a homens e mulheres jornadas de trabalho noite adentro como prova de fidelidade e comprometimento, e já é tempo de repudiar essa imposição, pois empregados não são mais escravos. Todos têm o direito de se encontrar com filhos e parceiros, visitar amigos, dançar, ir ao teatro, praticar esportes, ver o por- do- sol, acompanhar os filhos nas festas escolares. Enfim o livro defende que vida é mais importante do que o trabalho. De forma quase didática, a autora revela seus conhecimentos acumulados em mais de 30 anos de experiência profissional, tratando as consequências da raiva e do medo na construção da qualidade de vida. Discute temas como a forma com que líderes e colegas de trabalho lidam com o erro e a crítica, assuntos ignorados ou simplesmente considerados tabus na maioria das organizações. Ao contrário da maioria dos livros técnicos, nos quais os modelos de Gestão Empresarial são apresentados como fórmulas mßgicas, o enfoque desta obra é bem outro, pois coloca os modelos em segundo plano, destacando o óbvio: O clima organizacional afeta a produtividade e interfere nos resultados em virtude dos conflitos decorrentes das relações interpessoais nas instituições. O livro é um convite à reflexão e à mudança pessoal, mostrando exemplos concretos, passando por estudos de casos em diferentes empresas, convidando o leitor, cada capítulo, a repensar crenças e rever posturas pessoais que diminuem a qualidade de vida e a felicidade no trabalho. Este livro espera contribuir com homens e mulheres que dedicam a maior parte do seu tempo e da sua vida aos resultados organizacionais, muitos deles descuidando-se de si e das pessoas que mais amam.

Fonte: Editora QualityMark

terça-feira, 30 de abril de 2013


Eu estava passeando pelo blog da revista Super Interessante http://super.abril.com.br/blogs/como-pessoas-funcionam/page/6/ li esta matéria e a achei bem interessante...

Entenda a importância do tempo “ocioso” para o seu cérebro

Ana Carolina Prado 3 de julho de 2012
Você, caro leitor, tem problemas para se concentrar e sente que é cada vez mais difícil dar conta de todas as tarefas do dia a dia? Experimente cultivar um novo hábito: o de deixar o smartphone de lado, desligar a TV e o computador e deixar seu cérebro descansar e ter devaneios (ou sonhar acordado) à vontade.
A pesquisadora e professora de educação, psicologia e neurociência na Universidade do Sul da Califórnia, Mary Helen Immordino-Yang, escreveu um artigo com outros colegas que trazia um levantamento da literatura científica existente da neurociência e da ciência psicológica explorando o que significa quando o nosso cérebro está ‘em repouso’.
O trabalho foi publicado na edição de julho do periódico “Perspectives on Psychological Science” e aponta que, quando estamos descansando e focados em nosso mundo interior, nosso cérebro entra no chamado “modo padrão” ou “default”. A atividade desse modo default está ligada aos componentes do nosso funcionamento socioemocional, comoautoconhecimentojulgamentos morais, desenvolvimento do raciocínio e construção de sentido do mundo que nos rodeia. Falando nisso, outra pesquisa recente, feita na Universidade da Califórnia em Santa Barbara, concluiu que ter devaneios realmente melhora a produtividade e ajuda na resolução de problemas.
Immordino-Yang e seus colegas expressaram preocupação com o fato de que os ambientes urbanos e virtuais (redes sociais cabem muito bem aí) têm exigido demais de nossa atenção. Para eles, isso talvez esteja minando oportunidades de reflexão e pode ter efeitos negativos sobre o nosso desenvolvimento psicológico.
A importância do tempo “ocioso” para o aprendizado e memória
Para Immordino-Yang, a reflexão e o silêncio podem ser muito importantes também para oaprendizado e memória. “O foco para dentro afeta a maneira como construímos memórias e sentidos e o modo como transferimos o que aprendemos para novos contextos”, explica. Ela defende que as escolas incentivem o aluno a se voltar para si mesmo, o que pode ajudar na consolidação do aprendizado em longo prazo. “O equilíbrio é necessário entre a atenção exterior e interior, já que o tempo gasto com a mente vagando, refletindo e imaginando também pode melhorar a qualidade da atenção externa que as crianças podem sustentar”, completa.
Segundo os autores, talvez a conclusão mais importante a ser extraída de pesquisas sobre o cérebro em repouso é o fato de que isso não significa uma ociosidade negativa – pelo contrário, é fundamental para aprendermos com as experiências. Estudos já indicaram que, quando as crianças têm tempo e habilidades necessários para a reflexão, muitas vezes se tornam mais motivadas, menos ansiosas, têm melhor desempenho em testes e passam a planejar o futuro de forma mais eficaz.

quarta-feira, 17 de abril de 2013


Associação Brasileira de Qualidade de Vida

Acesse: www.abqv.com.br

Workshop - A Humanização das Relações de Trabalho e a prevenção do Assédio Moral
Introdução
O último século evidenciou a transição do gerenciamento centrado no controle para a gestão sustentada pelo comprometimento coletivo com objetivos comuns. Como consequência, o trabalho em grupo passa a ser cada vez mais o esteio do engajamento das pessoas, da cooperação, do clima positivo de trabalho e da motivação das equipes.

O desafio dos gestores é criar sinergia entre profissionais de diversificada formação acadêmica e que atuam em parceria com os diferentes setores da empresa, construindo equipes de alto desempenho.

Workshop - A Humanização das Relações de Trabalho e a prevenção do Assédio Moral estimulará o estabelecimento de relações interpessoais saudáveis, da cooperação e do comprometimento, visando a eficácia do trabalho em equipe, mostrando os riscos das posturas e comportamentos por parte de chefes e colegas que configuram o assédio moral no trabalho.

Participantes
Gestores e profissionais da Gestão de Pessoas.

Local:
Alameda Santos, 211 (Térreo) - São Paulo

Data:
07 de maio de 2013 – 13h30 as 17h30

Temas:
- Lidando com os conflitos nas relações interpessoais.
- Atitudes gerenciais que configuram o Assédio Moral no trabalho.
- O perfil dos assediadores.
- O assédio moral entre colegas.
- Consequências do assédio moral para os assediados.
- A humanização das relações de trabalho: a importância do respeito e da confiança nas equipes de trabalho.

Apresentação:
Edina Bom Sucesso graduou-se em Psicologia. Sua dissertação de mestrado, intitulada “Desenvolvimento de equipes: suas potencialidades e consequências no desempenho organizacional” foi defendida na Faculdade de Ciências Econômicas, na UFMG.
Em 1989, fundou a ERGON - Consultoria e Educação Continuada, atuando nesta empresa, até a presente data, como consultora e Diretora.
Publicou os livros:
  • Relações interpessoais e qualidade de vida no trabalho
  • Afeto e limite: uma vida melhor para pais e filhos
  • Autoestima e felicidade
  • Até quando: Tortura psicológica e assédio moral no trabalho.
Foi organizadora do livro Competências em Consultoria. Escreveu artigos para os livros:
  1. Wellness, da Editora Gente
  2. Manual de Treinamento e Desenvolvimento, Editora Pearson
  3. Tempo de convergir: da Editora Gente
É consultora de escolas, instituições governamentais, empresas públicas e privadas. Realiza em todo o país, palestras sobre os temas dos livros publicados.
Participou da Missão de Educadores Brasileiros Para a Qualidade do Ensino, na Pensilvânia, do Curso de Diagnóstico Organizacional do Centro de Ensino para Estrangeiros de Iokohama, no Japão, ministrou a palestra “Comunicação e cultura num mundo em permanente transformação”, em Cuba.
Em 2012, iniciou o Programa de Doutora em Psicologia da Educação na Universidade do Minho, em Portugal.

Investimento:
Associados ABQV – R$ 250,00
Não associados ABQV – R$ 500,00

Forma de pagamento:
Depósito identificado.
Ag. 0105-8
CC.225502-2 
Banco Bradesco (237)
Nome do Favorecido: Associação Brasileira de Qualidade de Vida
CNPJ: 01.045.397/0001-09

Só será considerado inscrito após a comprovação do pagamento.
Em caso de cancelamento a ABQV não realiza o reembolso do valor da inscrição.

Inscrições até o dia 02 de maio.

Vagas Limitadas!
Informações pelo e-mail: abqv@abqv.org.br
Telefone 11.3266-6497 com Maria Tereza.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Diferenças: Stress, Stress ocupacional e Síndrome de Burnout.


Diferenças entre Stress, Stress ocupacional e Síndrome de Burnout.


O Stress ocupacional e a Síndrome de Burnout, apesar de serem motivados a partir de situações associadas ao stress no ambiente de trabalho, são considerados fenômenos distintos. Para efeito de esclarecimento entre os termos, o stress é considerado um fenômeno fisiológico, resultado de um processo adaptativo, representado por reações biopsicosociais.  Já o stress ocupacional é representado por um conjunto de perturbações, de ordem psicológica, associada à incapacidade de lidar com as fontes de stress no ambiente do trabalho.



Quanto à diferença existente entre o Stress ocupacional e a Síndrome de Burnout, ela está relacionada ao fato de que a síndrome consiste em uma resposta de enfrentamento da cronificação do stress ocupacional, apresentando-se como o resultado de um processo de tentativas, prolongadas, de lidar com condições de stress no ambiente de trabalho.



Portanto o Burnout é diferente, tanto do Stress quanto do Stress ocupacional. Ele é um processo, e, apesar de compartilhar certas características com o Stress ocupacional, como a Exaustão Emocional e a Baixa realização pessoal, ambos diferem pelo fator Despersonalização, representado por um estado de fadiga caracterizado por processo contínuo e acentuado de desensibilização dirigida às pessoas no ambiente de trabalho.   

sexta-feira, 5 de abril de 2013

5º Encontro Nacional de Qualidade de Vida no Serviço Público‏



ISMA-BR 


13º Congresso de Stress da ISMA-BR
15º Fórum Internacional de Qualidade de Vida no Trabalho
5º Encontro Nacional de Qualidade de Vida na Segurança Pública
5º Encontro Nacional de Qualidade de Vida no Serviço Público
Encontro Nacional de Responsabilidade Social e Sustentabilidade

Tema: Trabalho, Stress e Saúde: promovendo a saúde total do trabalhador - da teoria à ação
18 a 20 de junho de 2013
Centro de Eventos Plaza São Rafael, Porto Alegre RS

Gestores e trabalhadores têm enfrentado crescentes desafios como a desaceleração da economia global, aumento do stress no trabalho, insegurança em relação à estabilidade no emprego e níveis epidêmicos de doenças crônicas. Avaliar os riscos e oportunidades específicos para um trabalho mais saudável e identificar os elementos essenciais para o sucesso de programas de bem-estar e saúde no local de trabalho que possam criar uma cultura centrada nas pessoas são ações preventivas imprescindíveis. Para os trabalhadores, os danos do excesso de stress extrapolam a esfera profissional, causando insatisfação e adoecimento. Para as empresas, elevam os custos com tratamentos médicos, absenteísmo e baixa produtividade. Este ano o conceito de Saúde Total do Trabalhador® será um dos principais focos do Congresso da ISMA-BR.

Principais temas selecionados para o Congresso: assédio moral e sexual, doenças ocupacionais, gerenciamento do stress, meio ambiente e sustentabilidade, promoção da saúde e produtividade no trabalho, redução de gastos com saúde, responsabilidade social, saúde e trabalho. Os assuntos atendem a uma demanda atual que envolve experiências empresariais e pesquisas na área para tornar o dia a dia mais produtivo e sem prejuízos para a saúde física e mental dos profissionais.

Participações Especiais
Palestra: Trabalho humano: tortura ou criação?
Eliana Yunes (RJ) – pós-doutora em leitura (Universidade de Colônia), diretora da Cátedra UNESCO de Leitura PUC-Rio. 
Workshop: Aprendendo a fazer a partir da abordagem da psicossociologia. O serviço público se diferencia de empresas particulares em relação ao tema? 
José Newton Garcia de Araújo (MG) – pós-doutor em trabalho e vulnerabilidade social (Universidade Paris-Descartes). É professor da PUCMG. 
Workshop: Aprendendo a fazer a partir da abordagem da transdisciplinaridade. Serviço público e universo privado: aproximações e afastamentos
Roberto Crema (DF) – mestre em ciências humanas e sociais (Universidade de Paris), reitor da UNIPAZ.
Investimento
Taxa de inscrição*
Pagamento até 15/4
R$
Pagamento até 31/5
R$
Pagamento após 31/5
R$
Profissional
   500,00
    800,00
1.100,00
Profissional sócio
   400,00
    600,00
  1.000,00
Estudante / Autor de trabalho e pôster
   400,00
    600,00
   1.000,00
Empenho
   500,00
   800,00
1.100,00
* Deverá ser considerado o valor da tabela de acordo com a data do pagamento.

Acesse o site:  stress@isma-br.com.br

terça-feira, 19 de março de 2013

Mais um profissional vítima do Burnout.


18/03/2013 - 10:37
Matéria do Blog: Data Vênia  .

 
Uma operadora de call center será indenizada por danos morais devido ao desenvolvimento de Síndrome de Burnout, conhecida como síndrome do esgotamento profissional, ocasionada pelo ritmo estressante de trabalho.

A juíza de primeiro grau Fabíola Martins havia condenado a empresa ao pagamento de horas extras, indenização por danos morais e reversão da dispensa por justa causa. No recurso ao TRT-18, a empresa alegou que a dispensa por justa causa aconteceu porque a trabalhadora xingou um cliente. Já quanto à indenização por danos morais, a empresa argumentou que não é devida, pois sempre orienta os teleoperadores a desligarem o telefone quando os clientes são grosseiros e mal educados, e que por isso eles teriam no máximo, "o dissabor de ouvir algo desagradável".

Para o desembargador Geraldo Rodrigues do Nascimento, relator, as provas constantes dos autos evidenciam estarem presentes todos os elementos indispensáveis à responsabilização civil da empresa.

O perito ainda destacou que "é de conhecimento técnico-científico o evidente risco psíquico para a atividade de teleatendimento". Ele também citou a Norma Regulamentadora 17 do MTE, que estabelece a garantia de pausas no trabalho imediatamente após operação onde haja ocorrido ameaças, abuso verbal, agressões ou que tenha sido especialmente desgastante.Conforme depoimento de testemunha, a empresa não concedia esse intervalo previsto na NR-17 se as pausas legais já tivessem sido concedidas.

A turma também entendeu que a demissão por justa causa da trabalhadora por ter ofendido cliente não deveria ter sido aplicada, já que a obreira teve problema psíquico diagnosticado em data próxima ao ocorrido. Segundo ele, o fato de o cliente ter se irritado com o procedimento adotado pela empresa foi agravado pelo estado psíquico da empregada.

A teleoperadora havia pedido inicialmente R$ 15 mil de indenização por danos morais, mas a juíza da primeira instância fixou em R$ 4 mil. Entretanto, o relator acolheu divergência apresentada pelo desembargador Elvecio Moura, aumentando o valor da indenização para R$ 5 mil, pois "melhor atende às finalidades da compensação pecuniária" e não importa em enriquecimento sem causa. A teleoperadora também vai receber as horas extras e as demais verbas trabalhistas devidas em razão da nulidade da justa causa. 

http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-31-45