quarta-feira, 30 de janeiro de 2013


Conexão Futura/Burnout Docente
Entrevista:  Gisele Levy 15-10-2012

DIFERENÇAS: Stress, Burnout e Depressão.

Apesar das possíveis semelhanças entre stress, burnout e depressão,  são doenças diferentes. No caso do stress, ele pode ser considerado a soma de respostas físicas e mentais causadas por determinados estímulos externos (estressores) e que permitem ao indivíduo (humano ou animal) superar determinadas exigências do meio ambiente e (b) o desgaste físico e mental causado por esse processo. Quanto ao Burnout, o aparecimento dos sintomas, exautão física e mental, por exemplo, ocorrem em resposta ao stress ocupacional crônico - tentativa de adaptação a uma situação desconfortável no ambiente de trabalho. Já a depressão, ela se diferência do Burnout, no sentido de que ambas, apresentam disforia e desânimo. Todavia, nos depressivos ocorre uma maior submissão à letargia e a prevalência de sentimentos de culpa e derrota, direcionados ao contexto geral de sua vida. Enquanto que nos casos de Burnout , os sentimentos de desapontamento e tristeza estão intimamente relacionados ao contexto laboral.


Saiba mais sobre este tema:

ANA MARIA T. BENEVIDES PEREIRA . Burnout: quando o trabalho ameaça o bem-estar do trabalhador.Editora Casa do Psicólogo, 3ª Edição, 2010.

MURCHO, Nuno Álvaro C.; JESUS, Saul Neves de; PACHECO, José Eusébio Palma. A relação entre a depressão em contexto laboral e o burnout: um estudo empírico com enfermeiros. Psic., Saúde & Doenças, Lisboa, v. 10, n. 1, 2009.

ANSIEDADE: Cuidado com a pressão arterial.



Fonte: ISMA-BRASIL.


A ansiedade pode causar a elevação da pressão arterial e, em 

conseqüência, aumentar o risco de problema cardíaco e derrame.

 Estudos americanos têm indicado que principalmente os homens 

de meia idade (45 – 59 anos) com sintomas de ansiedade 

(nervosismo, tremor nas mãos, tensão muscular) têm duas vezes 

mais chance de ficar hipertensos do que os homens calmos. 

Essa tendência diminui para os homens entre 60 e 77 anos. 

Quanto às mulheres que trabalham como dona de casa 

independente da idade, não foi observada relação entre nível de 

ansiedade e hipertensão. No entanto, este vínculo ficou explícito 

quando se tratava de mulher profissional ou exercendo cargo 

administrativo. É extremamente importante que você identifique 

a causa das suas emoções e se proponha a mudá-la, se tiver 

controle sobre ela, ou aceitá-la, se não tiver sob o seu controle. 

Também é essencial que desenvolva pelo menos uma forma de 

relaxamento (respiração profunda, relaxamento muscular, etc) 

para lidar com as situações estressantes.

http://ismabr.blogspot.com.br/2013/01/pressao-arterial-e-ansiedade.html

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Curso Drogas no Ambiente de Trabalho - ABQV

Associação Brasileira de Qualidade de Vida/2013

Curso Drogas no Ambiente de Trabalho 

Trabalho com Significado

Trabalho com Significado

A Dor

A Dor

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

A QVT e os trabalhadores noturnos - Por Márcio José Sant Ângelo para o RH.com.br


Nesse mundo tão turbulento, onde a competitividade e a velocidade imperam, nos deparamos com um cenário que se torna cada vez mais comum e rotineiro na maioria das empresas e organizações: o trabalho dividido em turnos. São inúmeras as empresas que já adotam tais medidas, pois se vêem na necessidade de aumentar a produção e conseguirem atingir as metas e as demandas do mercado. Assim, a única saída são essas jornadas de trabalho que vão contra o relógio biológico do organismo. Paulo Dalgalarrondo nos diz que há uma grande variabilidade individual em relação ao padrão e a necessidade de sono. Algumas pessoas sentem-se descansadas e ativas durante o dia dormindo cinco horas por noite; outros já necessitam de dez a doze horas de sono para se sentirem bem. (Dalgalarrondo, 2000).

Estudos referentes à troca do dia pela noite são abordados pela Cronobiologia, que estuda os ritmos biológicos que se repetem regularmente, como a alternância entre a vigília e o sono. Pesquisas nessa área revelam um encadeamento interno entre os ritmos, essencial à condição de saúde. Quando uma pessoa trabalha à noite, ela passa a dormir de dia, mas outros ritmos biológicos (o de temperatura, por exemplo) não se modificam instantaneamente, o que leva à chamada dessincronização interna. Isso se manifesta quando a pessoa tenta dormir de dia, mas se sente alerta: na realidade, ela precisa repousar no momento em que seu corpo se prepara para a vigília (Minors & WATHERHOUSE, 1981, ap. Lúcia Rotenberg et all, [ScIELO], 2003).

É nesse contexto, que desenvolvi uma pesquisa em uma empresa no setor de cerâmica, intitulada de CONCEITOS DE QUALIDADE DE VIDA ENTRE OS COLABORADORES NOTURNOS, onde foram pesquisados vinte e quatro colaboradores de uma determinada seção, que trabalham em três turnos fixos, sem revezamento: manhã, tarde e noite.

Quanto aos instrumentos, foi utilizado um questionário elaborado pelo próprio pesquisador, com trinta perguntas relativas à percepção da qualidade de vida dos colaboradores, dentro e fora do âmbito profissional. Além do questionário, também foram realizadas observações sistemáticas, focalizando pontos como ritmo de trabalho, relacionamento entre os colaboradores, grau de congruência com o trabalho e relacionamento com os seus colegas.

Quanto aos resultados, pude notar que, os colaboradores que exerciam as suas tarefas no turno matutino apresentam um grau de congruência maior com o seu trabalho, além de uma Qualidade de Vida superior aos colegas dos turnos vespertino e noturno. Com relação aos trabalhadores vespertinos, há uma discrepância com relação aos dados obtidos com os funcionários do turno da manhã, pois dizem já começar o dia cansado, sem motivação e energia, além de se queixarem também da demora com que o tempo passa nesse horário. A maioria deles não está satisfeita com esse turno, embora alguns tenham citado que esses horários lhes proporcionam mais liberdade, como poder ir ao banco de manhã, a uma loja ou até mesmo, ir a uma festa à noite, sem se preocupar em acordar de manhã.
Já os trabalhadores noturnos, apesar da afirmação de estarem satisfeitos com o horário, citam que só o toleram em prol da ajuda financeira proporcionada pelo adicional noturno. Esses funcionários, segundo os resultados da pesquisa, demonstram um nítido cansaço (físico e mental) e tais sintomas transcendem da esfera organizacional para a pessoal, afetando a sua vida afetiva, familiar e social.
Tais indivíduos também apresentaram uma péssima qualidade do sono, onde segundo os dados, os mesmos conseguem dormir em média apenas seis horas e vinte minutos por dia, afetando consideravelmente o seu desempenho, enquanto funcionários e enquanto indivíduos. Alguns deles ainda citam que, quando podem dormir mais, nunca parece ser o suficiente. Eles experimentam sinais de estafa, não conseguindo relaxar ou descansar, investindo pouco ou nenhuma energia no ambiente social, como família, lazer e amigos.

Analisando tais dados, pude notar que o turno que tem um melhor relacionamento entre os colaboradores é o turno da manhã, além de que, os mesmos se consideram mais felizes daqueles que trabalham no turno vespertino, exibindo menos cansaço e impaciência do que os outros dois horários, apontando que, dos três turnos pesquisados, são eles quem têm uma melhor qualidade de vida. Os colaboradores que mais se sentem cansados são o do turno da tarde, mais até que os do turno da noite, onde também citam com unanimidade, uma aversão a esse horário, destacando ainda que, se pudessem, trocariam pelo turno da manhã.

Apesar do turno da tarde exibir mais sintomas de cansaço, é no turno da noite onde os colaboradores se sentem mais nervosos, ansiosos, impacientes e esgotados dentro da empresa. Nesse contexto, posso inferir que tais horários estáticos, em longo prazo, podem trazer danos, biopsicossociais ao trabalhador, (principalmente aqueles que trocam o dia pela noite), e possíveis alterações comportamentais como impaciência e ansiedade.

Porém, acredito que não adotar tais horários seja uma heresia em um momento onde se requer rapidez, qualidade e agilidade dos serviços e produtos que se exigem das empresas. Nosso mundo, com sua voracidade por resultados, obriga-nos a adotar atitudes e posturas pouco convencionais ou até mesmo nunca imaginadas até então, e tenho consciência que todo ser humano deve aprender a se adaptar a todo evento novo, pois isso é um sinal de desenvolvimento.

Todavia, não podemos permitir que seres humanos prejudiquem suas vidas sociais e afetivas, comprometam a saúde em prol de horários e condições de trabalhos estáticas e inexoráveis, pois isso também seria uma hipocrisia muito grande, tanto por parte da sociedade, quanto por parte dos empresários.

Acredito que devemos refletir sobre isso...

Fonte: http://www.rh.com.br/Portal/Qualidade_de_Vida/Artigo/4001/a-qvt-e-os-trabalhadores-noturnos.html

terça-feira, 22 de janeiro de 2013


Palestra - Burnout: Adoecimento docente. 

18/01/2013

Palestrante - Gisele Levy

Local: APPAI - Associação de Professores







Sitehttp://www.appai.org.br



quinta-feira, 17 de janeiro de 2013







Síndrome de Burnout: Adoecimento docente

Data Inicial: 18/01/2013 

Horário: 8h às 12h - sexta-feira

Objetivo: Abordar a Síndrome de Burnout e seu impacto sobre a saúde do professor através do estudo da etiologia da síndrome, dos principais indicadores, fatores contribuintes e das técnicas de enfrentamento do Burnout.                

Palestrante:  Gisele levy