quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Histórico da Síndrome de Burnout


O termo "Síndrome de Burnout" foi desenvolvido na década de setenta nos Estados Unidos por FREUNDERBERGER (1974). Ele observou que muitos voluntários com os quais trabalhava, apresentavam um processo gradual de desgaste no humor e ou desmotivação. Geralmente, esse processo durava aproximadamente um ano, e era acompanhado de sintomas físicos e psíquicos que denotavam um particular estado de estar "exausto". Posteriormente, a psicóloga social CHRISTINA MASLACH (1981, 1984, 1986) estudou a forma como as pessoas enfrentavam a estimulação emocional em seu trabalho, chegando a conclusões similares às de Freunderberger. Ela estava interessada nas estratégias cognitivas denominadas despersonalização. Estas estratégias se referem a como os profissionais da saúde (enfermeiras e médicos) misturam a compaixão com o distanciamento emocional, evitando o envolvimento com a enfermidade ou patologia que o paciente apresenta e utilizando a "desumanização em defesa própria", isto é, o processo de proteger-se a si mesmo frente a situações estressoras, respondendo aos pacientes de forma despersonalizada.

Fonte: www.debas.faenquil.br/~wilcar/BURNOUT

Stress e Burnout :QUAIS SÃO AS DIFERENÇAS ?

Stress ocupacional e o Burnout


A Síndrome de Burnout, que também pode ser denominada de “desgaste profissional”, “Síndrome do queimado” e “Síndrome do stress do trabalho assistencial”, é considerada um tipo de stress ocupacional e acomete profissionais que atuam em atividades assistenciais, como os enfermeiros, médicos e professores. Não existe uma única definição sobre o Burnout, mas várias fontes concordam que a Síndrome ocorre em resposta ao stress laboral crônico, não devendo ser confundida com o stress (BENEVIDES – PEREIRA, 2003; NUNES SOBRINHO 2002; TEDESCHI, 2005; CODO, 1999). A definição de Lipp (2004), propõe que o stress é uma reação normal do organismo e indispensável para a sobrevivência, caracterizando-se por ser um processo complexo, com componentes psicobioquímicos e que tem seu mecanismo desencadeado em resposta a uma necessidade significativa de adequação, frente a um estímulo estressor. Em doses moderadas fornece motivação e o aumento da produtividade, mas em doses excessivas resulta em destruição e desequilíbrio orgânico, prejudicando a qualidade de vida, atingindo as áreas social, da saúde e profissional.