sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Matéria retirada do blog: redepitagoras.com.br


Dica de Especialista

16/07/2010 :: Pesadelos que assustam as crianças


No meio das noites, o casal Amorim recebe a visita frequente da filha mais nova, Ísis, assustada com o monstro que viu no pesadelo.
“Sentimos muita pena porque percebemos que ela sofre com a situação. O coraçãozinho dispara e os olhos se arregalam de susto”, descreve Marina Amorim, a mãe da criança.
Freud, na obra “A Interpretação dos Sonhos” (1988), diz que o sonho nada mais é que a tentativa de realização de nossos desejos reprimidos “(...) O sonho é a estrada real que conduz ao inconsciente”.
Mas e o pesadelo? Freud, mais tarde, compreendeu que o pesadelo é uma tentativa do inconsciente de controlar um material reprimido que causa muito sofrimento à pessoa. Portanto, nos pesadelos as sensações fortes como angústia ansiedade e medos extremos são comuns, fato que nos obriga a acordar, a fim de nos livrarmos do suplício.
De acordo com a psicóloga Gisele Cristine Levy, “no caso das crianças, os pesadelos tendem a ser mais comuns, minimizando sua frequência com o passar da idade. Em muitos casos, os pesadelos estão associados à angústia de separação (a noite é o momento no qual a criança, ao acordar percebe que está sozinha), às mudanças no contexto familiar, à morte ou a um perigo real".
“Ter pesadelos faz parte da vida” continua Gisele, “no entanto este fato torna-se um problema quando passa a ser frequente, prejudicando a dinâmica familiar, a relação com os outros e o rendimento da criança na escola. Nesse caso é importante que os pais procurem primeiro um médico, para eliminar a possibilidade de doença orgânica, e, depois, um psicólogo”.
Dormir com os anjinhos
Como ajudar à criança? A psicóloga sugere “conversar sobre o pesadelo e procurar fazer com que a criança se expresse através de desenhos, massinha ou verbalmente”. Outras dicas da especialista é estabelecer um ritual associado à hora de ir dormir: dar um copo de leite, vestir o pijama, contar uma história (cuidado com o tema...), cantar uma canção de ninar etc... Pode deixar também acesa uma luz bem fraquinha, mas é importante abandonar progressivamente a estratégia na medida em que os pesadelos comecem a diminuir, caso contrário a criança nunca se sentirá segura dormindo sozinha no escuro.
“Oferecer à criança um bicho de pelúcia, um travesseiro ou uma fralda na hora de ir para a cama para amainar o momento de separação dos pais e transmitir uma sensação de conforto e segurança também ajuda”, prossegue Gisele.
Outro conselho da psicóloga é “não dar alimentos pesados ou muito gordurosos, como achocolatados, biscoitos e refrigerantes, antes da criança dormir, porque aumenta o metabolismo do corpo, inclusive da mente, podendo provocar pesadelos”.
E mais, se seu filho (a) assiste TV na hora de dormir, evite filmes ou desenhos assustadores e violentos e jogos de computador, pelo menos 40 minutos antes da hora de dormir. Essa pode ser a técnica ideal para ele (a) dormir com os anjinhos...
OBS: A entrevistada Gisele Cristine Levy é Psicóloga Clínica, com pós-graduação em Psicanálise, Mestre em Educação e Doutoranda em Políticas Públicas pela UERJ. É encontrada no blog Viva Sem Stress.

A incidência da Síndrome de Burnout entre os professores acarreta prejuízos ...


A incidência da Síndrome de Burnout entre os professores acarreta prejuízos tanto para a saúde do professor quanto para a sociedade de uma maneira geral. Os dados sobre a saúde e a Qualidade de Vida no trabalho docente são alarmantes e os números estatísticos sobre os afastamentos são prova disso.
Em 2009, a principal causa de afastamento dos professores dos seus postos de trabalho foram os transtornos mentais. Em 1999, os transtornos mentais eram responsáveis por cerca de 16% dos afastamentos. Em 2009, a porcentagem subiu para 30% - de um universo aproximado de 16.000 afastados.

                Os aspectos presentes nas contingências do trabalho docente exigem desses profissionais competências que vão além de suas capacidades físicas e mentais. Essas exigências estão relacionadas a fatores contribuintes que podem desencadear patologias físicas e/ou psicológicas, favorecendo, dessa forma, o surgimento da Síndrome de Burnout nessa categoria profissional.

Em relação aos fatores contribuintes para o desenvolvimento da Síndrome de Burnout, são a falta de recursos materiais; as péssimas condições de trabalho; salas de aula superlotadas; alunos desinteressados; e problemas de comportamento. Além desses, podem-se mencionar a carência de material didático e de recursos para as renovações metodológicas, limitações institucionais que interferem no cotidiano escolar do professor, violência e vandalismo, prédios mal conservados, não oferecendo as mínimas condições de uso, crise econômica do sistema educacional e a implantação do programa de inclusão educacional na rede regular de ensino.

A inserção do professor no programa de inclusão nas escolas da Rede Pública de ensino acentuou os seus problemas, tornando a sua jornada um desafio ainda maior. A todo momento esses profissionais deparam com inúmeros fatores que dificultam a sua rotina de trabalho, como acessibilidade dificultada nos prédios e ausência de recursos didáticos, formação inadequada ou insuficiente, entre outros tantos problemas. Porém, além das questões organizacionais e técnicas, existem aquelas associadas à subjetividade desse profissional, pois eles precisam lidar o tempo todo com sentimentos de frustração e de ansiedade, relacionados ao rendimento escolar do aluno, que nem sempre é satisfatório, à falta de empenho dos pais em dar continuidade aos conteúdos desenvolvidos e ao seu sentimento de impotência diante dessa realidade.

Portanto para que este panorama mude é necessário o investimento em ações públicas que visem as melhorias das condições de trabalho desse profissional, tanto no aspecto financeiro quanto no aspecto relacionado a humanização de seu ambiente de trabalho.


quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

A QVT e os trabalhadores noturnos

Nesse mundo tão turbulento, onde a competitividade e a velocidade imperam, nos deparamos com um cenário que se torna cada vez mais comum e rotineiro na maioria das empresas e organizações: o trabalho dividido em turnos. São inúmeras as empresas que já adotam tais medidas, pois se vêem na necessidade de aumentar a produção e conseguirem atingir as metas e as demandas do mercado. Assim, a única saída são essas jornadas de trabalho que vão contra o relógio biológico do organismo. Paulo Dalgalarrondo nos diz que há uma grande variabilidade individual em relação ao padrão e a necessidade de sono. Algumas pessoas sentem-se descansadas e ativas durante o dia dormindo cinco horas por noite; outros já necessitam de dez a doze horas de sono para se sentirem bem. (Dalgalarrondo, 2000).

Estudos referentes à troca do dia pela noite são abordados pela Cronobiologia, que estuda os ritmos biológicos que se repetem regularmente, como a alternância entre a vigília e o sono. Pesquisas nessa área revelam um encadeamento interno entre os ritmos, essencial à condição de saúde. Quando uma pessoa trabalha à noite, ela passa a dormir de dia, mas outros ritmos biológicos (o de temperatura, por exemplo) não se modificam instantaneamente, o que leva à chamada dessincronização interna. Isso se manifesta quando a pessoa tenta dormir de dia, mas se sente alerta: na realidade, ela precisa repousar no momento em que seu corpo se prepara para a vigília (Minors & WATHERHOUSE, 1981, ap. Lúcia Rotenberg et all, [ScIELO], 2003).

É nesse contexto, que desenvolvi uma pesquisa em uma empresa no setor de cerâmica, intitulada de CONCEITOS DE QUALIDADE DE VIDA ENTRE OS COLABORADORES NOTURNOS, onde foram pesquisados vinte e quatro colaboradores de uma determinada seção, que trabalham em três turnos fixos, sem revezamento: manhã, tarde e noite.

Quanto aos instrumentos, foi utilizado um questionário elaborado pelo próprio pesquisador, com trinta perguntas relativas à percepção da qualidade de vida dos colaboradores, dentro e fora do âmbito profissional. Além do questionário, também foram realizadas observações sistemáticas, focalizando pontos como ritmo de trabalho, relacionamento entre os colaboradores, grau de congruência com o trabalho e relacionamento com os seus colegas.

Quanto aos resultados, pude notar que, os colaboradores que exerciam as suas tarefas no turno matutino apresentam um grau de congruência maior com o seu trabalho, além de uma Qualidade de Vida superior aos colegas dos turnos vespertino e noturno. Com relação aos trabalhadores vespertinos, há uma discrepância com relação aos dados obtidos com os funcionários do turno da manhã, pois dizem já começar o dia cansado, sem motivação e energia, além de se queixarem também da demora com que o tempo passa nesse horário. A maioria deles não está satisfeita com esse turno, embora alguns tenham citado que esses horários lhes proporcionam mais liberdade, como poder ir ao banco de manhã, a uma loja ou até mesmo, ir a uma festa à noite, sem se preocupar em acordar de manhã.
Já os trabalhadores noturnos, apesar da afirmação de estarem satisfeitos com o horário, citam que só o toleram em prol da ajuda financeira proporcionada pelo adicional noturno. Esses funcionários, segundo os resultados da pesquisa, demonstram um nítido cansaço (físico e mental) e tais sintomas transcendem da esfera organizacional para a pessoal, afetando a sua vida afetiva, familiar e social.
Tais indivíduos também apresentaram uma péssima qualidade do sono, onde segundo os dados, os mesmos conseguem dormir em média apenas seis horas e vinte minutos por dia, afetando consideravelmente o seu desempenho, enquanto funcionários e enquanto indivíduos. Alguns deles ainda citam que, quando podem dormir mais, nunca parece ser o suficiente. Eles experimentam sinais de estafa, não conseguindo relaxar ou descansar, investindo pouco ou nenhuma energia no ambiente social, como família, lazer e amigos.

Analisando tais dados, pude notar que o turno que tem um melhor relacionamento entre os colaboradores é o turno da manhã, além de que, os mesmos se consideram mais felizes daqueles que trabalham no turno vespertino, exibindo menos cansaço e impaciência do que os outros dois horários, apontando que, dos três turnos pesquisados, são eles quem têm uma melhor qualidade de vida. Os colaboradores que mais se sentem cansados são o do turno da tarde, mais até que os do turno da noite, onde também citam com unanimidade, uma aversão a esse horário, destacando ainda que, se pudessem, trocariam pelo turno da manhã.

Apesar do turno da tarde exibir mais sintomas de cansaço, é no turno da noite onde os colaboradores se sentem mais nervosos, ansiosos, impacientes e esgotados dentro da empresa. Nesse contexto, posso inferir que tais horários estáticos, em longo prazo, podem trazer danos, biopsicossociais ao trabalhador, (principalmente aqueles que trocam o dia pela noite), e possíveis alterações comportamentais como impaciência e ansiedade.

Porém, acredito que não adotar tais horários seja uma heresia em um momento onde se requer rapidez, qualidade e agilidade dos serviços e produtos que se exigem das empresas. Nosso mundo, com sua voracidade por resultados, obriga-nos a adotar atitudes e posturas pouco convencionais ou até mesmo nunca imaginadas até então, e tenho consciência que todo ser humano deve aprender a se adaptar a todo evento novo, pois isso é um sinal de desenvolvimento.

Todavia, não podemos permitir que seres humanos prejudiquem suas vidas sociais e afetivas, comprometam a saúde em prol de horários e condições de trabalhos estáticas e inexoráveis, pois isso também seria uma hipocrisia muito grande, tanto por parte da sociedade, quanto por parte dos empresários.

Acredito que devemos refletir sobre isso...

Fonte: http://www.rh.com.br/Portal/Qualidade_de_Vida/Artigo/4001/a-qvt-e-os-trabalhadores-noturnos.html

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Produtivismo acadêmico está acabando com a saúde dos docentes

Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior - ANDES-SN


Data: 22/11/2011

Produtivismo acadêmico está acabando com a saúde dos docentes
A quarta mesa do Seminário Ciência e Tecnologia no Século XXI, promovido pelo ANDES-SN de 17 a 18 de novembro, em Brasília, debateu o “Trabalho docente na produção do conhecimento”. As análises abrangeram tanto a produção do conhecimento dentro da lógica do capitalismo dependente brasileiro, até o efeito do produtivismo acadêmico na saúde dos docentes.

Participaram dessa mesa, o ex-presidente do ANDES-SN e professor do departamento de educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Roberto Leher; a assistente social e também professora da UFRJ Janete Luzia Leite; e a professora visitante do curso de pós-graduação em serviço social da Universidade Estadual do Rio de Janeiro Maria Ciavatta.


Leher iniciou sua fala lembrando que a universidade brasileira, implantada tardiamente, tem sua gênese na natureza do capitalismo dependente brasileiro. E é essa matriz que vai determinar o conhecimento gerado academicamente. “Também não podemos esquecer que a produção do conhecimento tem sido re-significada. Hoje, não há mais a busca da verdade, mas, sim, a sua utilidade. Sem contar que o conhecimento é uma forma de domínio, como já disseram Kissinger, Fukuyama e Mcnamara”, argumentou.


“Diante disso, está fora de lugar a perspectiva de que a universidade tem um caráter iluminista. Àquela aura do professor universitário intelectual não mais se sustenta”, constatou.


Para Leher, antes havia a valorização da cultura geral, em que era comum encontrar um físico escrevendo sobre arte. Essa ideia, no entanto, não ocorre mais na universidade submetida à lógica utilitarista e pragmática. “É a expropriação do trabalho acadêmico”, criticou.


No Brasil, esse processo foi iniciado com a ditadura militar, que centralizou no Ministério do Planejamento os programas de apoio científico e tecnológico. Como o governo precisava direcionar a inteligência na perspectiva desenvolvimentistas do país, mas queria silenciar a universidade, passou a utilizar-se dos editais para direcionar as pesquisas.

Desde então, mas, principalmente, a partir de 2000, a maioria dos recursos destinados à pesquisa foram se deslocando para o que passou a ser chamado de inovação. A hipótese de Leher é de que como Brasil é dependente e como os doutores formados nas universidades não conseguem empregos na iniciativa privada, a universidade está sendo re-funcionalizada para fazer o serviço que as empresas não querem fazer.“Isso se dá nas ciências duras, mas também nas ciências sociais. É o que explica, por exemplo, o tanto de editais para formar professores à distância, ou para fazer trabalho nas favelas. É a universidade oferecendo serviços”, exemplificou.

“Diante dessa pressão em oferecer serviços, em produzir, o professor que levar dois anos para concluir um livro é expulso da pós-graduação”, denunciou Leher.

A saída para essa situação está na aliança do movimento docente com os movimentos populares. “Ao contrário do que ocorreu em épocas anteriores, em que parcelas da burguesia apoiaram projetos de uma universidade mais comprometida com os povos, hoje eles estão preocupados em inserir cada vez mais a instituição na lógica do mercado”, constatou. “Temos, portanto, de construir um arco de forças políticas no movimento anti-sistêmico, ou seja, com movimentos como a Conae e o MST”, defendeu.

Esse diálogo vai exigir da academia, no entanto, um esforço epistemológico e epistêmico. “Se queremos o MST como aliado, por exemplo, temos de produzir conhecimento que trate, por exemplo, da agricultura familiar”, argumentou.

Qualidade no ensino
A professora Maria Ciavatta também criticou o produtivismo acadêmico ao qual estão submetidos os docentes universitários. “Numa recente publicação do ANDES-SN, li a seguinte frase, que reflete muito bem o atual estado em que nos encontramos: ‘antes, éramos pagos para pensar, agora, somos pagos para produzir’. Achei essa definição ótima”, afirmou.

Ciavatta argumentou que a baixa qualidade do ensino decorre, diretamente, da insuficiência de recursos, responsável pelos baixos salários pagos aos professores. Disse, também, que o Brasil não tem políticas públicas para educação, mas programas de governo.

Ela criticou veementemente o Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico) do governo federal. “O discurso é o mesmo dos anos 90, de que precisamos treinar os jovens pobres porque eles precisam de trabalho. Ocorre que esses jovens, por não saberem o básico, também não aprenderão nada nos cursos técnicos”, previu.

“O que temos de defender é a universalização do ensino médio público, gratuito, de qualidade e obrigatório. Temos de responsabilizar o Estado nessa questão”, defendeu.

Ciavatta criticou a banalização do termo pesquisa. “Todos os professores têm de ser pesquisadores, quando, na realidade, a pesquisa científica exige um tempo para pensar”, argumentou. “A pesquisa é encarada como toda E qualquer busca de informação”, constatou.

Após citar os artigos da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) que tratam da pesquisa, ela apontou a baixa qualidade do ensino como um empecilho. “A sofisticada proposta da LDB não se faz com alunos semi-analfabetos. Não basta a alfabetização funcional de muitos e a especialização de poucos. A inovação requer a generalização da cultura científica”, diagnosticou.

Para Ciavatta, a privatização das universidades públicas, com a criação de cursos pagos, se deu a partir do achatamento salarial dos anos 90, o que acarretou maior carga horária dos professores, precarização das relações de trabalho, produtivismo induzido e individualismo. “Sou de uma época em que líamos os trabalhos dos colegas. Hoje não temos mais tempo”, lamentou.

A eficiência prescrita e o produtivismo induzido limitaram, segundo ela, a democracia e a autonomia da universidade.

Para a pesquisadora, o viés positivista e mercantilista é que está pautando a produção do conhecimento. “O direito à educação está sendo substituído pelo avanço do mercado sobre a educação, que está sendo vista como um serviço”, afirmou.

Saúde dos docentes
O produtivismo acadêmico está tirando a saúde dos docentes das universidades públicas brasileiras. Essa é a principal constatação feita por estudo da professora do curso de Serviço Social da UFRJ Janete Luzia Leite. “Antes, a docência era vista como uma atividade leve. Agora, está todo mundo comprimido”, afirmou.

A causa dessa angústia está na reforma, feita em 2004, na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). “Aliada ao Reuni, as mudanças na Capes foram um verdadeiro ataque à autonomia universitária”, denunciou.

O resultado foi a instituição de dois tipos de professores: o pesquisador, que ensina na pós e recebe recursos das agências de fomento para fazer suas pesquisas e o que recebe a pecha de “desqualificado”, que ficou prioritariamente na docência de graduação e à extensão. Esses, em sua maioria, são recém-contratados e terão suas carreiras truncadas e sem acesso a financiamentos.

Para Janete, os atuais docentes estão formando em seus alunos um novo ethos, em que é valorizado o individualismo, ocultada a dimensão da coletividade e naturalizada a velocidade e a produtividade.

Há, também, um assédio moral subliminar muito forte, que ocorre, principalmente, quando o docente não consegue publicar um artigo, ou quando seus orientandos atrasam na conclusão do curso. “Com isso, estamos nos aproximando de profissões que trabalham no limite do estresse, como os médicos e motoristas”, afirmou.

O resultado é que os docentes estão consumindo mais álcool, tonificantes e drogas e estão propensos à depressão e ao suicídio. “É um quadro parecido com a Síndrome de Burnout, em que a pessoa se consome pelo trabalho. Ocorre como uma reação a fontes de estresses ocupacionais contínuas, que se acumulam”, explicou Janete Leite.

O problema, segundo ela, é que as pessoas acham que seu problema é individual, quando é coletivo, além de terem vergonha de procurar o serviço médico. “Com isso, elas vão entrando em suas conchas, temendo demonstrar fragilidades”.

Como forma de mensurar o nível de estresse dos docentes, a pesquisadora da UFRJ começou a fazer uma pesquisa nesse campo. Junto com um grupo de aluno, ela entrevista professores dispostos a falar de seus problemas.

“A primeira constatação que fiz é que as pessoas estão ansiosas para falar sobre seus problemas. Nossas entrevistas não duram menos do que uma hora e meia”, contou.

Já foi possível concluir que a atual realidade tem provocado sintomas psicopatológicos, como depressão e irritabilidade; psicosomáticos, como hipertensão arterial, ataques de asma, úlceras estomacais, enxaquecas e perda de equilíbrio; e sintomas comportamentais, como reações agressivas, transtornos alimentares, aumento de consumo de álcool e tabaco, disfunção sexual e isolamento.

Tudo isso, para Janete Leite, decorre da pressão atualmente feita sobre o docente. “O nosso final de semana desapareceu, pois temos de dar conta do que não conseguimos na semana, como responder e-mails de orientandos, ou escrever artigos”, afirmou.

Para ela, é preciso que haja uma reação dos docentes a esse processo. “Caso contrário, seremos uma geração que já está com a obsolescência programada”, previu.


Veja mais:
Apresentação Maria Ciavatta
Apresentação Janete Leite

FONTE: http://portal.andes.org.br:8080/andes/print-ultimas-noticias.andes?id=5020

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

International Stress Management Association no Brasil

Dia Nacional de Conscientização do Stress


Desde 2001, a ISMA-BR (International Stress Management Association no Brasil) promove o Dia Nacional de Conscientização do Stress, no 3º domingo de novembro. A comemoração, gratuita e aberta ao público, conta com a presença de especialistas na área da saúde que medem o nível de stress dos participantes e a sua suscetibilidade a doenças. Através de parcerias com instituições preocupadas com a qualidade de vida da população, monitoram-se as condições de saúde dos interessados.

A iniciativa da ISMA-BR tem servido de modelo para inúmeras ações que são desenvolvidas em diversas cidades brasileiras. O objetivo é conscientizar a comunidade sobre a importância da prevenção, do diagnóstico, do tratamento e do desenvolvimento de técnicas eficazes para gerenciar o stress através de informações e orientações ao público e oferecendo testes para medir o nível de stress, problema que afeta 70% da população brasileira. Confira a programação: http://www.ismabrasil.com.br/noticia/dia-de-conscientizacao-do-stress
 

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

CURSO: GERENCIAMENTO DO STRESS AMBIENTE CORPORATIVO.


QUALIDADE DE VIDA:

GERENCIAMENTO DO STRESS NO
AMBIENTE CORPORATIVO.



Propiciar conhecimentos sobre a natureza do stress, principais indicadores, gerenciamento e prevenção no
Ambiente Corporativo.


Participantes: Grupos com até 5 participantes.

Período: 1 mês (4 encontros).

Duração: 2 horas/aula - 1 x por semana.

Local: Centro e Largo do Machado

Inscrições através do e-mail: giseletlevy@hotmail.com
  

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

ASSERTIVIDADE

Como ser mais assertivo?

Compreender que tem o direito de ...

  • Ser respeitado e tratado de igual para igual;
  • Manter seus próprios valores, respeitando os dos outros;
  • Expressar seus sentimentos e opiniões;
  • Dizer não sem se sentir culpado;
  • Identificar como você esta sentindo na situação;
  • Ser mais claro e específico o que você deseja;
  • Nomear e descrever os seus sentimentos;
  • Relacionar o seu sentimento com um comportamento específico da pessoa;
  • Evitar fazer suposições aos motivos do comportamento do outro;
Além disso ...

  • Cuidado com as CRENÇAS BLOQUEADORAS;
  • Aceite críticas e manifeste intenção de mudança; Seja PROATIVIDADE.
Saiba mais sobre este assunto nas próximas semanas.......

quarta-feira, 6 de julho de 2011

SinproRio - Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro e Região




Campanha da Voz em Seminário na Uerj




O Sinpro-Rio tem levado sua Campanha de Saúde e Voz do Professor a diversos eventos e escolas em que é solicitado. No dia 23 de setembro, foi a vez de a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) receber a Oficina da Voz, ministrada pela fonoaudióloga Isabel Godoy aos professores e estudantes presentes, durante dois seminários simultâneos. O evento também contou com a participação do presidente do Sinpro-Rio, Wanderley Quêdo.

Segundo Gisele Levy, estudiosa da Síndrome de Burnout e uma das organizadoras do evento acadêmico, o objetivo geral era o de debater amplamente as ações das políticas públicas direcionadas para a humanização sistemática do posto de trabalho docente da Educação Básica e inclusiva. “Entre elas, as condições de trabalho a que estão expostos em termos de segurança, saúde e meio ambiente laboral e a qualidade de vida e a saúde do professor, desde a Educação Infantil à Pós-graduação”, contou a educadora, explicando o convite para que acontecesse a oficina do Sindicato.

http://www.sinpro-rio.org.br/atualidades/publicacoes-jornal-do-professor-2010-jul-campanha-02.php

" UM NOVO OLHAR SOBRE O RIO DE JANEIRO: SEGURANÇA, TRABALHO, EDUCAÇÂO E SAÚDE" AVM FACULDADES INTEGRADAS 07/2011




quarta-feira, 29 de junho de 2011

Quanto " custa" um professor???

O professor está sempre errado... Jô Soares. - 09/12/2009 11h33



O material escolar mais barato que existe na praça é o professor!

É jovem, não tem experiência.

É velho, está superado.

Não tem automóvel, é um pobre coitado.

Tem automóvel, chora de "barriga cheia'.

Fala em voz alta, vive gritando.

Fala em tom normal, ninguém escuta.

Não falta ao colégio, é um 'caxias'.

Precisa faltar, é um 'turista'.

Conversa com os outros professores, está 'malhando' os alunos.

Não conversa, é um desligado.

Dá muita matéria, não tem dó do aluno.

Dá pouca matéria, não prepara os alunos.

Brinca com a turma, é metido a engraçado.

Não brinca com a turma, é um chato.

Chama a atenção, é um grosso.

Não chama a atenção, não sabe se impor.

A prova é longa, não dá tempo.

A prova é curta, tira as chances do aluno.

Escreve muito, não explica.

Explica muito, o caderno não tem nada.

Fala corretamente, ninguém entende.

Fala a 'língua' do aluno, não tem vocabulário.

Exige, é rude.

Elogia, é debochado.

O aluno é reprovado, é perseguição.

O aluno é aprovado, deu 'mole'.

É, o professor está sempre errado, mas, se conseguiu ler até aqui, agradeça a ele!
 
FONTE: http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:TSbHwrHPNZQJ:mais.uol.com.br/view/e8h4xmy8lnu8/o-professor-esta-sempre-errado-jo-soares-04023966C09163A6%3Ftypes%3DA+QUANTO+CUSTA+UM+PROFESSOR%3F+(J%C3%B4+Soares:+%22O+material+escolar+mais+barato+que+existe+na+pra%C3%A7a+%C3%A9+o+professor%22)&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Trabalho sob pressão: Burnout.

Síndrome de Burnout - o esgotamento no trabalho


Por Patrícia Bispo para o RH.com.br


Até que ponto você é capaz de trabalhar sob pressão? Antes de responder a essa questão o profissional deve pensar na resposta que dará, pois quando ele estiver diante do estresse corporativo pode ser vítima da Síndrome de Burnout ou o chamado esgotamento no trabalho. Vale enfatizar que quando a pessoa ultrapassa seus limites, alguns sintomas surgem e comprometem o desempenho do profissional. Em casos mais acentuados, essa síndrome exige acompanhamento médico. Abaixo, algumas informações relevantes sobre esse mal.


1 - O termo Burnout vem do inglês burn (queima) e out (para fora, até o fim) e na gíria inglesa é usado para identificar os usuários de drogas que se deixaram consumir pelo vício. Esse termo foi criado pelo inglês Herbert Freudenberg, em 1974 e o "Burnout" pode ser traduzido como "Combustão Completa".

2 - A Síndrome de Burnout não deve ser confundida com depressão, pois está ligada a situações que envolvem o ambiente de trabalho do indivíduo. Já a depressão é relacionada a fatores da vida pessoal.

3 - Essa síndrome provoca sintomas no colaborador como, por exemplo: exaustão emocional; perda do entusiasmo pelas atividades laborais; irritação; falta de paciência com os colegas de trabalho; desmotivação; o indivíduo acredita ser incompetente para exercer suas atividades e não valoriza sua produtividade.

4 - Quem é acometido por essa síndrome também fica vulnerável a problemas que prejudicam a saúde física como: enxaquecas; insônia; dermatites e até problemas cardiovasculares.

5 - Muitos profissionais que sofrem da Síndrome de Burnout atuam em empresas que: predominam normas extremamente rígidas; são podadoras do potencial criativo das pessoas; não abrem espaço para a tomada de decisões e os desafios apresentados são em excesso, sem que sejam dadas condições para que os funcionários atinjam suas metas.

6 - Os gestores podem contribuir para que a Síndrome de Burnout não invada o ambiente corporativo. Para isso, ele precisa valorizar sua auto-estima, mas nunca acreditar que é o detentor da verdade absoluta e que é imune a cometer erros. Isso refletirá no clima organizacional e nos liderados.

7 - A organização também tem papel fundamental na profilaxia à Síndrome de Burnout. Nesse sentido, é necessário identificar os agentes estressores que afetam os profissionais, modificá-los para que se adaptem às necessidades dos colaboradores. Esses fatores podem ser identificados através da comunicação face a face e também pela pesquisa de clima organizacional.

8 - As pessoas também podem adotar ações individuais que ajudam a mantê-las longe da Síndrome de Burnout. Dentre essas, podemos destacar: adoção de uma alimentação saudável e balanceada; prática de atividades físicas compatíveis com a realidade de cada um; manter uma regularidade para o sono; ingresso em grupos que realizem passeios periódicos ou mesmo atividades voluntárias.

9 - Mas é fundamental lembrar. Se a pessoa já se encontra com os sintomas da Síndrome de Burnout, não deve tentar resolver o problema isoladamente. É recomendado que se procure orientação de especialistas como psicólogos.

10 - À área de RH vale uma recomendação. Caso identifique um profissional com os sintomas da Síndrome de Burnout ou mesmo fatores estressores que contribuam para esse mal. Deve-se conversar com a direção da empresa para que o problema não caia no "esquecimento" e, dessa forma, sejam adotadas iniciativas para ajudar o colaborador que enfrenta esse sério problema.

Fonte: http://www.rh.com.br/Portal/Qualidade_de_Vida/Dicas/6249/sindrome-de-burnout--o-esgotamento-no-trabalho.html





segunda-feira, 13 de junho de 2011

A obesidade é um problema para as empresas?




Autor: Alberto José Niituma Ogata*


A questão da obesidade está na ordem do dia em nosso país, desde a revelação, pelo IBGE de que mais de 40% da população está com excesso de peso (obesos ou com sobrepeso). Até o Presidente Lula resolveu participar do debate ao afirmar que a pesquisa está errada pois " fome não se mede em pesquisa e que as pessoas têm vergonha de admitir que passam fome". Na verdade, esta é uma tendência que o próprio IBGE vem constatando há quase três décadas no Brasil.


Assim, ao invés de assumirmos a atitude de "avestruz", deveríamos procurar soluções e políticas para enfrentar o problema.


Por exemplo, nos Estados Unidos, onde a obesidade assume proporções epidêmicas, o programa governamental "Healthy People 2010" estabelece como metas a redução de 23% para 15% a proporção de obesos com idade superior a 20 anos e a elevação de 15% para 30% o número de adultos envolvidos em atividade física (pelo menos 30 minutos por dia, cinco ou mais dias por semana). Para se atingir estes objetivos, há o envolvimento de toda a sociedade, incluindo-se as empresas, os meios de comunicação, as ONGs e os profissionais de saúde.


O Inquérito Domiciliar sobre Comportamentos de Risco e Morbidade do Ministério da Saúde, realizado entre 2002 e 2003 mostrou que nas idades mais avançadas o problema da obesidade e do sobrepeso é ainda mais grave. Este estudo mostrou que em São Paulo, o índice de pessoas com peso acima do normal chega a 61%.


Além disso, devemos nos lembrar de que a maioria da nossa população (65 a 70%) é sedentária. De acordo com dados do IBOPE e publicados na Folha de São Paulo, o brasileiro passa, em média 4 horas e 53 minutos por dia assistindo televisão !


A epidemia da obesidade leva ao aumento do índice de complicações e doenças associadas. Recente pesquisa realizada pelo Centro de Vigilância epidemiológica da Secretaria da Saúde de São Paulo, mostrou que temos 7% de diabéticos e 24% de hipertensos em nosso Estado, justificando a presença das doenças cardiovasculares no primeiro lugar no ranking de mortalidade entre adultos.






Em editorial na revista científica "São Paulo Medical Journal", o Professor Paulo Lotufo da Universidade de São Paulo sugere que a epidemia da obesidade no Brasil permite prever que haverá um pico de doenças coronarianas, apesar das medidas de restrição ao tabagismo e ao tratamento da hipertensão arterial.






E o que as empresas têm a ver com este problema ? De acordo com extensas pesquisas, o sobrepeso e a obesidade estão fortemente associados a aumento nos custos de assistência médica (despesas até 44% maiores) e aumento no índice de faltas ao trabalho (absentismo). Um estudo mostrou aumento de 74% nas faltas acima de 7 dias e 61% nas faltas de 3 a 6 dias, quando comparados os trabalhadores de peso normal e os obesos. A explicação lógica para este fato é a associação entre a obesidade e doenças cardiovasculares, o diabete e certos tipos de cânceres. Mas, provavelmente, a obesidade, por si própria, pode ser um fator associado a perda de produtividade no trabalho.


O ambiente de trabalho tem se demonstrado como um espaço privilegiado para a abordagem da questão da obesidade. Possibilita-se a realização de programas mais abrangentes, com maior participação,melhor disseminação das informações, acompanhamento dos fatores de risco e apoio para as mudanças comportamentais. Para o empregado, estes programas constituem-se em oportunidade única. Podem participar no próprio ambiente de trabalho, freqüentemente com apoio financeiro da empresa, tem a possibilidade de reduzir fatores de risco e melhorar sua qualidade de vida.


No entanto, para que se atinjam os melhores resultados, os programas devem ser bem elaborados, utilizando forte base científica e apoio técnico. Os estudos têm demonstrado que os programas de controle do peso realizados no ambiente de trabalho representam custo muito menor do que os realizados em clínicas ou hospitais especializados.


Inicialmente, deve-se avaliar o número de empregados com obesidade e sobrepeso, bem como a presença de outros fatores de risco (colesterol elevado, sedentarismo, tabagismo). Os participantes devem ser separados pelo grau de obesidade para se determinar a abordagem a ser adotada. Os programas devem envolver medidas de informação, sensibilização para mudança de comportamento, orientação nutricional, estímulo para a prática de atividade física e acompanhamento. As pessoas com obesidade mórbida devem ser encaminhadas para avaliação médica especializada.


Lembramos que devemos estabelecer metas realistas, procurar parcerias com recursos disponíveis na comunidade, como a Associação Brasileira de Obesidade - ABESO (www.abeso.org.br), o CELAFISCS (www.celafiscs.com.br) e o FUNCÓR (http://prevencao.cardiol.br/sbc-funcor).


A abordagem da obesidade no ambiente de trabalho possibilitará ter empregados mais produtivos, com maior satisfação e qualidade de vida e reduzir os custos com assistência médica. Deste modo, acreditamos que a empresa tem importante papel para contribuir na melhoria da saúde e da qualidade de vida de nossa população, iniciando a sua participação com os seus colaboradores.





*ALBERTO OGATA é médico com mestrado em Economia da Saúde pela USP, Diretor da Subsecretaria de Assistência Médico Social Tribunal Regional Federal da 3ª Região e Vice Presidente da ABQV.

Fonte original: www.abqv.com.br


http://www.abqv.org.br/novo/?q=content/empresas-criam-a%C3%A7%C3%B5es-para-reduzir-n%C3%BAmero-de-executivos-obesos-0

terça-feira, 7 de junho de 2011

Projeto de lei - Síndrome de Burnout




Professores da Rede Municipal de Ensino que sobrem da Síndrome de Burnout poderão ser acompanhados por Programa de Assistência Médica e Psicológica. É o que prevê o PL nº 1110/2010 de autoria do vereador Leonardo Mattos (PV), que está em tramitação na Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH).


De acordo com o Projeto, todos os professores da rede pública serão avaliados em suas condições físicas, psíquicas e emocionais quando do ingresso na respectiva função. O acompanhamento dos professores será feito por profissionais da Prefeitura ou por instituições conveniadas.


Segundo Leonardo Mattos a ausência de fatores motivacionais acarreta o estresse profissional, fazendo com que este largue seu emprego, ou, quando nele se mantém, trabalhe sem interesse. “Por isso é tão importante que o professor tenha um acompanhamento médico adequado”, afirma Mattos.


É importante destacar que a utilização de profissionais da própria Prefeitura e de possíveis instituições conveniadas no Programa a ser instituído, faz com que o mesmo possa ser efetivado sem a necessidade de novas despesas.

Para virar lei, o Projeto deve ser aprovado em dois turnos, com maioria dos votos dos membros da CMBH, sendo apreciado pelas Comissões de Legislação e Justiça, Administração Pública, Saúde e Saneamento e Orçamento e Finanças Públicas da Câmara Legislativa.




Fonte: http://leonardomattos.com.br/noticias/projeto-de-lei-visa-melhorar-saude-dos-professores-de-bh/

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Meio ambiente e qualidade de vida



Sabemos que meio ambiente e qualidade de vida estão completamente ligados, hoje em dia é preciso colocar em primeiro lugar a natureza porque é através dela que sobrevivemos, mas o que está acontecendo já há décadas é que a população que não estava conscientizada e cresceu não dando valor para o meio ambiente consequentemente a globalização tomou conta do mundo e hoje em uma atualidade moderna e muito avançada estamos sofrendo com o que está acontecendo, são cada vez mais comuns furacões e tempestades fora de época, às estações do ano não são como antes e muitas vezes elas se confundem fazendo calor no inverno e dias frios no verão ou quando massas de ar quente tomam conta do verão elevando as temperaturas acima da média e no inverno algumas regiões que antes não sofriam com o frio da estação hoje acordam com manhãs geadas.

Campanhas publicitárias, celebridades famosas, cantores e outros ícones admirados ajudam a população se conscientizar de que é preciso preservar o meio ambiente para garantir nossa qualidade de vida e das futuras gerações. Não é só separar a coleta de lixo, não jogar papel no chão ou poluir o ar é preciso saber o quanto é importante em nossa vida mantermos respeito a natureza que é uma fonte primária. A qualidade que tantos buscam não quer dizer somente em ter tempo livre para fazer compras, para ir para a academia, ou fazer uma dieta e incluir alimentos saudáveis, é geral para que todos tenham mais qualidade de vida mais fontes sustentáveis e assim cada um fazem sua parte garantindo a salvação do planeta.

As questões sobre o meio ambiente não é um problema para ser resolvidas, mas diremos que o assunto que envolve meio ambiente devemos dar mais valor e atenção, já que dependemos disso para o futuro, para garantir qualidade de vida é preciso muito mais do que respirar ar puro mas ter a noção de tudo o que fazemos tem consequências e não é hoje nem amanhã que sofreremos, é o mundo daqui dez, vinte, trinta, cinqüenta anos que está em jogo. Qualidade de vida é o que todos querem, mas para ter precisamos dar mais valor para a qualidade que hoje temos.

FONTE: http://www.blogbrasil.com.br/meio-ambiente-e-qualidade-de-vida/



sexta-feira, 27 de maio de 2011

Alimentos Anti- Stress nti
- S
tressAlimentos
Alface: calmante.


Espinafre e brócolis: previnem a depressão.

Peixes e frutos do mar: diminuem o cansaço e a ansiedade, pois contêm zinco e selênio.

Laranja: promove um melhor funcionamento do sistema nervoso. É um ótimo relaxante muscular e ajuda a combater o estresse e prevenir a fadiga.

Castanha-do-pará: melhora sintomas de depressão.

Cenoura: Um estudo do International Journal for Vitamin and Nutrition Research revelou que a carência em vitamina biotina (abundante nas cenouras) conduz à depressão e à fadiga.

Abóbora: Contém grande quantidade de zinco e, segundo um estudo da Academia de Ciências da Polónia, é um mineral essencial para transformar os triptófanos em serotonina, a hormona de felicidade.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Respire ...

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Respiração - O Ato Fundamental da Vida





Respirar é o primeiro ato que praticamos quando chegamos a este mundo.

E o interessante é que nascemos sabendo respirar muito bem, pois quando observamos um bebê, podemos perceber que ele respira a contento, realizando a respiração diafragmática de forma natural. Porém ao longo da vida, perdemos essa conexão em função de vários fatores como repressão e medos impostos, hábitos educacionais contrários à natureza, desenvolvimento de padrões emocionais e culturais que dificultam a expansão natural dos alvéolos pulmonares e do diafragma, como roupas apertadas, fatores estressantes e exercícios físicos inadequados.

Na prática de Yoga a respiração é chamada de pranayama. Prana significa força vital e yama, domínio ou expansão. Assim sendo, pranayama é o domínio da bioenergia através de exercícios respiratórios. O Yoga nos ensina técnicas que resgatam o ritmo natural da respiração, proporcionando aos pulmões, músculos e cérebro a oxigenação necessária para o funcionamento satisfatório de todo o organismo. Tais técnicas permitem ainda maior expansão da consciência, fazendo da respiração um ato voluntário e, com a prática, respirar de forma correta torna-se o novo hábito.


Sabe-se que a respiração de qualidade é fundamental para reduzir a sensação de ansiedade e estresse, bem como estabilizar as emoções e outras questões emocionais que acometem a maioria das pessoas. Previne e ajuda no controle de problemas digestivos, cardio-respiratórios e circulatórios, além de asmas, bronquites, sinusites, alergias. Elimina toxinas e promove a melhoria de funções orgânicas.


A respiração é, pois, a mais importante dentre as demais funções biológicas, e não podemos parar de respirar mais que alguns segundos, sob pena de termos comprometido nosso equilíbrio físico, mental e emocional e, claro, a própria vida.

Respirar é o último ato que praticamos quando deste mundo partimos.


Fonte: Renilson Durães

Worshop de Respiração

Aprimorando o Ato Fundamental da Vida
Data: 07/05/2010 - 18:00 às 22 horas
Inscrições somente até o dia 05/05/2010
Telefone: (38) 3213 0057 - 9102 9063
RD Núcleo de Yoga e Terapias Corporais

terça-feira, 5 de abril de 2011

Gerais: Revista Interinstitucional de Psicologia

Caros leitores,
Gerais: Revista Interinstitucional de Psicologia acaba de publicar seuúltimo número em http://www.fafich.ufmg.br/gerais/index.php/gerais.
Convidamos a navegar no sumário da revista para acessar os artigos e itensde interesse.
Agradecemos seu interesse em nosso trabalho,
Maria Nivalda Carvalho-FreitasUniversidade Federal de São João del-Rei (UFSJ)
editoriageraisufsj@gmail.com Gerais: Revista Interinstitucional de PsicologiaVol. 3, No 2 (2010)
Sumáriohttp://www.fafich.ufmg.br/gerais/index.php/gerais/issue/view/8
Editorial--------Editorial (108)
Comissão Editorial Gerais Consultores Ad Hoc Volume 3 (230
Comissão Editorial Gerais Expedient
eComissão Editorial Gerais Artigos
Análise da Literatura sobre a Comorbidade entre Fobia Social e Depressão(109-123)Lívia Ferreira de Araújo, Telmo Mota Ronzani, Lélio Moura Lourenço
Ritos de Passagem da Adolescência à Vida Adulta: Diferenças Etárias ede Gênero (124-135)Luciana Karine de Souza, Sherri Nevada McCarthy
Câncer na Mãe e o Impacto Psicológico no Comportamento de seus FilhosPequenos (136-148)Elisa Kern de Castro, Clarisse Job As Infâncias e suas Crianças: Jogando Conversa (Séria) Fora (149-159)Paula Cristina Medeiros Rezende, Ludmilla Dell'Isolla Pelegrini de MeloFerreira, Marcella Oliveira Araújo
Brincar e Humanização: Avaliando um Programa de Suporte na InternaçãoPediátrica1 (160-174)Rodrigo Lopes Miranda, Juliana Giosa Begnis, Alysson Massote Carvalho
TDAH: Nível de Conhecimento e Intervenção em Escolas do Município deFloresta Azul, Bahia (175-183)Juliana Santos Freitas, Kaliana Cabral Figueiredo, Natanael ReisBomfim, Thyara Ferreira Ribeiro Mendonça,
Pesquisa-intervenção em um CAPSad – Centro de Atenção PsicossocialÁlcool e Drogas (184-197)Ricardo Wagner Machado Silveira, Diogo Rezende, Willian Araújo Moura
O Lugar do Trabalho na Vida do Egresso do Sistema Prisional: Um Estudo deCaso (198-212)Lidiane de Almeida Barbalho, Vanessa Andrade de Barros
A Identidade Gerencial de Chefes de Departamento de Universidades Federaisem Minas Gerais (213-222)Angelo Brigato Esther, Faviane Teixeira da Silva, Beatriz Assis Melo Relatos de Experiência--------Inserção do Psicólogo em Centros de Referência de Assistência Social– CRAS (223-229)Ana Flávia de Sales Costa, Claudia Lins Cardoso ________________________________________________________________________Gerais: Revista Interinstitucional de PsicologiaISSN: 1983-8220http://www.fafich.ufmg.br/gerais/index.php/gerais

acaba de publicar seuúltimo número em http://www.fafich.ufmg.br/gerais/index.php/gerais.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Burnout, o inimigo "quase invisível" das organizações - O Globo (28/02)

Seg, 12 de Abril de 2010 10:15 Webmaster Pesquisas no Brasil e no exterior apontam: um percentual entre 30 e 40% de profissionais têm Burnout em nível moderado, médio ou grave. Esta síndrome gerada por ambientes de trabalho com alto grau de pressão tem sido responsável pelas quedas na performance, faltas ao trabalho ou mesmo demissão voluntária nas empresas. Traduzido ao pé da letra por "combustão completa", o Burnout, erroneamente confundido com o estresse, soma três fatores: cansaço emocional, baixa realização profissional e despersonalização - o profissional trata os demais como objetos, perdendo o interesse em serví-los.


Para o Dr. Paulo Cesar Souza, da Diretoria Técnica da Amil, é primordial ter a consciência de que Burnout não é natural. Algum tipo de conflito sempre existe, mas Burnout é muito mais do que conflito. "O Burnout se alastra porque nem todos suportam altos níveis de pressão; outro grande desafio é que esta síndrome não é identificada facilmente, muita gente que a tem não se dá conta disso", alerta ele, que se interessou pelo estudo da Síndrome de Burnout ao atuar nos CTIs (Centro de Tratamento Intensivo) de hospitais, áreas com alto nível de pressão.

Na opinião do Dr. Paulo Cesar, a pressão pode fazer parte da atividade, mas a dose é a questão, não existindo um nível "razoável" para todos. "Nem todos os colaboradores suportam o mesmo nível de pressão e dão bons resultados; os líderes imaginam que apenas colocando pressão nos colaboradores, vão obter resultado", sintetiza. Na prática, não é o que ocorre.

"Vejo com muita preocupação a questão do Burnout, especialmente porque o cenário de pressões ainda vai se intensificar", argumenta Alfieri Casalecchi, gerente corporativo do Grupo Amil e profissional em constante contato com executivos de organizações de diversos segmentos. Ele considera que os executivos deveriam conhecer melhor seus limites físicos e emocionais. "A repetição do sucesso nos negócios acaba nos passando uma sensação de que somos super-homens ou super-mulheres e, é neste momento, que podemos passar do ponto", justifica Alfieri ao citar exercícios físicos e a vida em família como excelentes soluções para se evitar o Burnout.

Uma medida eficaz para lidar com a questão está na aplicação de questionários, ponto de partida no processo de diagnóstico e da medição do nível de Burnout em um profissional ou em um grupo de profissionais.

Reduzir o excesso de horas de trabalho e a sobrecarga de tarefas nas mãos de uma pessoa só, definir metas, transferir o profissional de setor ou função e aumentar o nível de escuta e respeito aos profissionais são, na análise do Dr. Paulo Cesar, alguns "remédios" que os gestores de pessoas podem oferecer ao ambiente de trabalho para tratar o Burnout.

O suporte da Psicologia é também um caminho eficaz para evitar ou lidar com o Burnout. Motivada pela falta de conhecimento dos profissionais que pesquisavam apenas o estresse, a Drª Maria Fernanda Marcondes, psicóloga-clínica com ênfase na abordagem cognitivo-comportamental, passou em 2004 a estudar e trabalhar com o Burnout. Para tratar esta síndrome pela terapia cognitivo-comportamental, ela utiliza procedimentos que incluem o relaxamento por meio de uma respiração pelo abdômen que melhora a oxigenação do cérebro, entre outros; "afinal, é um dos sintomas do estresse e do Burnout é a respiração curta das pessoas", explica. A Drª Maria Fernanda revela que profissionais com Burnout costumam ter explosões de raiva, mas também podem apresentar apatia, dificuldade para engolir alimentos sólidos, sentimento de solidão, falta de concentração, entre outros sintomas.

"Para lidar com o Burnout trabalho com a respiração da situação que causou a síndrome, o que possibilita à pessoa ter uma nova visão do mundo, pois pensamentos adequados geram comportamentos adequados", esclarece. Por meio da ressignificação, quando o significado se modifica, as respostas e comportamentos da pessoa também se modificam.

Precisamos ser mais pró-ativos, segundo asseguram os Drs. Paulo Cesar e Maria Fernanda. EUA e Europa, por exemplo, tratam do tema motivados por uma forte preocupação: o Burnout está gerando perda de talentos às organizações locais. No Japão, o Burnout é caso de saúde pública, pois as autoridades locais já tomaram consciência de que esta é causa da maioria dos suicídios.

"Seria muito mais econômico atuar na prevenção do problema do que gastar com o afastamento de funcionários", argumenta a Drª. Maria Fernanda. Na visão do Dr. Paulo Cesar, é vital que os Rhs sensibilizem seus líderes para o fato de que a Síndrome de Burnout atinge a raiz do negócios das empresas: suas melhores pessoas. Acesse www.abrhrj.org.br e preencha um mini-questionário capaz de identificar tendências de Burnout.

Fonte: http://www.sintres.org.br/site/index.php




sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

BURNOUT/ Gisele Levy - Programa Anoar de Salles.


Apresentando o livro: Burnout professores ensino fundamental.
TV Comunitária - Canal 6
Janeiro/2011.









Michelle M. Guilbeau-Sheppard , Yahoo! Michelle M.-Sheppard Guilbeau , Yahoo! Contributor Network Colaborador da Rede


Here are 5 ways that have helped me to reduce my teacher stress and teacher burnout:

Feb 11, 2010 "Contribute content like this. Start Here ."

Start Here ". More: AYP Stress Reducers Empowering Burnout Burnout Ways to Reduce Stress It is become apparent to me that teachers I work with are increasingly feeling teacher stress and burnout , the demands placed on teachers are incredible.

While I am very aware that many professions are extremely demanding and many employees are under a great amount of stress, teachers are the ones whom I deal with on a daily basis and feel most in touch with in terms of AdChoices their emotional well being or non- well being.

Teachers will often talk about their love of their profession and the love they have for their students, however many teachers will also tell me that they are feeling very stressed for many different reasons.

Some reasons I have heard over and over again are issues such as: concerns their school will make AYP (adequate yearly progress), making sure their students are ready for the state testing, worrying about their students being homeless, concerned their students are not getting enough to eat and coming to school hungry, the list goes on and on.

In between all the worries and concerns, the teacher also needs to make sure he or she is following the curriculum and teaching the students what they are suppose to be learning.

It comes as no surprise when I hear a teacher tell me that they are feeling a tremendous amount of teacher stress and feel like they are getting teacher burnout. I feel an amazing amount of sadness for them not only because I hear the pain in their voice but also because I have experienced first hand the teacher stress and had thought numerous times that I was on the verge of teacher burnout.

However, from my experiences I have found activities that have helped me reduce my teacher stress and that feeling of teacher burnout. Not everything works the same for each person, so as a teacher who is feeling stress and burnout, it is important to experiment and find what works best for you.

Fonte: http://www.associatedcontent.com/article/2685144/5_ways_to_reduce_teacher_stress_and.html