domingo, 12 de abril de 2009

Stress e Infertilidade


O stress anda sempre associado à infertilidade, seja como causa, seja como consequência. É que o stress crónico pode conduzir a alterações hormonais, que na mulher afectam a função ovulatória e no homem afectam a produção normal de esperma.

Nos casais sujeitos a tratamentos de infertilidade, estas alterações têm como resultado final a anovulação e a contagem diminuída de esperma, logo diminuem as probabilidades de eficácia desses tratamentos. Por outro lado, é sabido que os casais inférteis vivem frequentemente situações de ansiedade, de frustração e desespero.

A depressão não é inevitável mas acontece.Além do mais, a harmonia do casal pode sofrer abalos, dado que marido e mulher se acusam mutuamente, responsabilizando-se um ao outro. A pressão para ter um filho pode impelir os casais para tratamentos inapropriados, o desespero de tentativas falhadas pode mesmo endividá-los financeiramente, enquanto esgotam todas as alternativas terapêuticas.

As tentativas para ter um filho, e o stress a elas aliado, podem ainda conduzir à diminuição do desejo sexual. O mesmo risco está presente quando nasce o tão ansiado filho, o que reforça a necessidade de, independentemente do sonho, o casal reservar tempo para si próprio. É muito o stress associado à infertilidade, o que reforça ainda mais a importância do diálogo entre marido e mulher, se necessário com ajuda profissional. Numa altura difícil como esta é importante que o casal canalize energias para a sua relação. E que saiba detectar a tempo o risco de a relação se desmoronar, não resistindo aos fracassos. Talvez então seja a altura para equacionar outras hipóteses, em vez de avançar para mais uma tentativa. A adopção é uma delas.

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